O livro «O conflito sobre as escolas: participação versus hierarquização», publicado em 2023 pela editora Espaço Ulmeiro, testemunha, pela voz de um professor, Pedro Esteves, o que se passou nas escolas portuguesas durante os quase cinquenta anos que decorreram após aquela mudança. Tomando como eixo narrativo as suas memórias fortes, e mobilizando outras, quer pessoais, quer documentais, que o ajudaram a compreender a complexidade dos processos que descreve, o autor mostra como foram possíveis, em escolas e em museus, com o apoio do renascido associativismo docente, iniciativas basistas de enriquecimento dos currículos, quer formais, quer informais. E, depois, mostra como esse movimento de participação foi declinando, sobretudo a partir de meados da década de 90, contrariado pela imposição de novos controlos sociais. O autor mostra ainda como, subjacente a este duplo movimento, esteve a interação entre dois fenómenos: Por um lado, o enorme aumento e diversificação dos atores educativos. Além dos que naturalmente estão envolvidos nas escolas (alunos, professores e pais), surgiram em Portugal os museus, os especialistas, os comentadores públicos, as empresas, as fundações e os municípios, tendo-se também multiplicado as mais diversas e influentes instituições internacionais, como o Banco Mundial, a OCDE, a UNESCO e a União Europeia Por outro lado, a chegada dos agora omnipresentes atores educativos foi acompanhada pela hierarquização da sua voz e das suas iniciativas. O que se reflete através de avaliações uniformizantes, na hierarquização das escolas e dos alunos. Este livro é, portanto, um contributo para a memória das escolas e dos professores da região onde o autor trabalhou, para a reflexão sobre a educação nos últimos cinquenta anos e para a compreensão do que aconteceu ao Portugal social após 25 de Abril de 1974.
"Entre práticas Socioculturais em Cenários Integrados"
A cidadania e a cultura, a ciência e a inovação, constituem os pilares do edifício do ensino superior do futuro. Um edifício onde se cultive a qualidade e a excelência, a boa gestão e a competitividade, o mérito e o empreendedorismo, sempre presentes nos processos e nos conteúdos do ensino, da investigação e da prestação de serviços. Um edificil que só estará iluminado enquanto a liderança, a governação académica e a organização institucional privilegiarem a ética, o rigor, o mérito e o risco. É com base neste pensamento condutor que, ao longo da obra, se equacionam as respostas a dar, através do ensino superior, aos desafios da sociedade do conhecimento, se define um novo modelo de relacionamento entre o poder político, o governo académico e a sociedade civil, se propõem novos mecanismos de regulação e de financiamento, e se apontam caminhos para uma dimensão europeia e internacional das instituições. A irracionalidade do actual sistema e a consequente tolerância da mediocridade, permitidas por falta de ambição, por incapacidade do poder do Estado, pela primazia do lucro nalgumas entidades privadas e por anacrónico corporativismo de algum poder académico, são insustentáveis. Por isso, a qualidade e a excelência, intrinsecamente ligadas a uma avaliação com consequências visíveis na opinião pública, devem determinar uma inadiável reorganização e modernização, baseada na flexibilidade e na programação estratégica. Considera-se, consequentemente, imprescindível adoptar um novo modelo de governo académico que reforce lideranças e integre a presença responsabilizante de componentes externas da sociedade, para atenuar o corporativismo e dinamizar parcerias criativas das instituições de ensino superior com as empresas e outras organizações públicas e privadas. Mas, tudo isto deve desenvolver-se num quadro de independência do pensamento que fortaleça as Universidades e Instituições Politécnicas como garantes da consciência crítica da Nação e do exercício da soberania do conhecimento. Um desafio para uma década, até 2010.
Nos anos 30, quando foi estabelecido contacto com tribos da Nova Guiné que até então tinham permanecido isoladas do mundo exterior e ignoravam a sua existência, descobriu-se que sorriam e franziam o sobrolho sem ambiguidade como qualquer ocidental, apesar das centenas de milhares de anos de separação desde o último ancestral comum partilhado. O «sorriso» de um babuíno é uma ameaça; o sorriso de um homem é um sinal de agrado: é a sua natureza humana em todo o mundo. Partindo do pressuposto de que existe uma natureza humana típica, e sem negar a existência de diferenças culturais e de particularidades humanas, Matt Ridley, autor de Genoma, acredita que é fácil tomar como garantida a semelhança sólida que subjaz à raça humana. A sopa de olhos de ovelha, um abanar de cabeça que significa sim, a privacidade ocidental, os rituais de circuncisão, as siestas da tarde, as religiões, as linguagens, as diferenças na frequência do sorriso entre um empregado de restaurante russo e um americano – existe uma míriade de particularidades humanas, bem como de características universais. É impossível entender a natureza humana sem compreender como esta evoluiu, assim como é impossível perceber como evoluiu a natureza humana sem compreender como evoluiu a sexualidade humana. Tomando o sexo como tema central da nossa evolução, A Rainha de Copas é um inquérito à natureza dessa natureza humana.
Abraham Pais, o reputado físico norte-americano que privou com Einstein durante os últimos nove anos da sua vida, oferece-nos, com este seu livro, um guia da vida e do pensamento do mais célebre cientista do nosso século. Recorrendo a numerosos artigos inéditos e relatos pessoais, a sua narrativa ilumina a figura do homem e do pensador com rigor e vivacidade notáveis, tornando esta a mais autorizada biografia intelectual de Einstein.
Quer seja um génio da programação, um especialista em lógica ou alguém que adora jogos matemáticos, este livro de enigmas vai desafiá-lo e mantê-lo acordado pela noite dentro. Na tradição de Sherlock Holmes, o Dr. Ecco aplica a lógica e alguma matemática para resolver crimes, encontrar tesouros e explorar o espaço. Criado por Dennis E. Shasha, o Dr. Ecco apareceu pela primeira vez no final dos anos 80 como um brilhante investigador matemático em As Enigmáticas Aventuras do Dr. Ecco (Gradiva, 1992). O seu mais recente trabalho, Os Ciberenigmas do Dr. Ecco, relata as proezas e as desventuras deste «omni-heurista» (aquele que resolve todos os enigmas) e detective privado de renome. Acompanhado pelo colega, o professor Justin Scarlet, e pela sobrinha Liane, Ecco confronta-se com uma série de enigmas que lhe são colocados por arqueólogos, desenhadores de estações espaciais, designers, generais, criminosos (reformados) e alguns cidadãos normais. Quer esteja a investigar um ataque de antraz (um enigma criado por Sasha bastante tempo antes do 11 de Setembro), a combater o crime no metropolitano, ou a proteger o caribu do Alasca da ameaça de uma conduta de gás, o Dr. Ecco aceita todos os desafios e utiliza a matemática e a lógica para lutar contra terroristas, contrabandistas e espiões. Organizado em oito temas (desde «Geometria Combinatória» a «Cifras e Segredos»), este livro vai desafiá-lo a utilizar a mente e o computador de maneiras que nunca antes imaginou. «É raro podermos dizer, com rigor e em termos categóricos, o que é o melhor, mas de Dennis Shasha podemos afirmar que é o melhor criador de enigmas, vivo. O seu novo Dr. Ecco é mais fascinante, mais intrigante, mais envolvente e mais delicioso do que eu jamais poderia imaginar pudesse ser um livro do género. Mesmo as pessoas que nunca tenham resolvido um ‘ciber-enigma’ (ou sequer planeado fazê-lo) não conseguirão parar de o ler.» por DAVID GELERNTER, professor de Ciência Computacional, Universidade de Yale
O presente livro é uma autêntia caixinha de surpresas, capaz de desafiar pessoas de todas as idades. Concebido para motivar o interesse pela Matemática, tantas vezes vista como monstro da dificuldade, vem desmistificar essa ideia, permitindo aos leitores, através de jogos, quebra-cabeças e outras actividades que estimulam a criatividade, desenvolver o raciocínio matemático e compreender conceitos que antes pareciam ininteligíveis.
O que é um número? Como o obter? Através de que método se pode justificar-lhe a existência? Das operações elementares às demonstrações sofisticadas, passando pelas equações, este livro permite abordar os números com o rigor e precisão dos raciocínios matemáticos.
A singularidade desta obra está na ligação que faz entre a contenção rigorosa das provas e uma abundância de aplicações de problemas económicos padrão. A abordagem que o autor faz aos modelos dinâmicos é magistral e está destinada a ser um ponto de referência para os profissionais da economia. Este livro é um verdadeiro e indispesável manual para estudantes dado serem guiados degrau a degrau com explicações e argumentações detalhadas e uma referência para a generalidade dos investigadores em economia.
Neste volume II, com a resolução pormenorizada de diversos exemplos, pretende-se ajudar o leitor a acompanhar a leitura do volume I, consolidando os conhecimentos de cálculo matricial que vão sendo adquiridos. Através de alguns destes exemplos, faz-se ainda um desenvolvimento de outras noções anteriormente abordadas.
O volume I deste texto apresenta, de modo elementar mas, rigoroso, alguns conceitos básicos de cálculo matricial, detalhadamente exemplificados.
Este livro dirige a reflexão do leitor para estartégias possíveis de fazer face, de forma pragmática eficaz e motivada, ao problema. Aqui é acentuada a importância do diálogo Norte/Sul que, por si, permitirá este renovar de abordagem que exige a >>mundialização<< do problema.
Esta obra tem como finalidade apresentar as principais sísteses teóricas e um estudo empírico realizado sobre a indisciplina em contexto escolar, bem como os principais motivos para a sua eclosão e ensaiar estratégias limitadoras da sua acção.
Traçando as grandes linhas do funcionamento do nosso cérebro e explicando a proveniência de certas dificuldades de concentração, o autor, nesta obra, apresenta um método de aprendizagem bastante eficaz baseado na sugestopedia. Este método tem por objectivo utilizar o som e as imagens, a relaxação e a respiração para estudar e reter, de forma durável, o conteúdo de um livro ou a matéria de um curso.
Acabar com o insucesso escolar. O insucesso escolar não é uma fatalidade, é o que clama o montepelleriano Hubert Montagner, psicólogo e especialista do comportamento animal. Fruto de anos de observação, a sua teoria límpida: a escola nivela os valores, não toma suficientemente em conta a individualidade de cada criança e os seus ritmos pessoais de desenvolvimento intelectual. Não se contentando em salientar uma constatação, dá a pais e professores pistas que permitem construir uma escola diferente.
Obra que foi primeiramente concebida e realizada para servir de instrumento de trabalho pedagógico para professores, educadores ou formadores de adultos, é um verdadeiro suporte metodológico destinado a todos os intervenientes que desejem formular, realizar e avaliar um projecto de intervenção no meio educativo onde trabalham.
VIDA - O Mistério da Sua Origem e Natureza é um livro brilhante. O enigma desde sempre, e sempre com o mesmo apelo, é o da orinius, é a panspermia: sementes por toda a parte, dando nome ao conceito de que a vida se originou em milhares de esporos algures no espaço e foi tombando suavemente pelo chão do nosso planeta, propulsionada pela pressão que a luz exercia sobre eles (...) O que fez com que estas moléculas vindas do espaço afectadas por toda a radiação que atravessaram, e consequentemente pudessem germinar em milhares de frutos no cálido caldo oceânico, foi o facto de não terem chovido ao acaso: na realidade, vieram todas concentradas no porão de uma nave que qualquer civilização mais adiantada nos enviou, em correio expresso, para o planeta azul onde tudo parecia - à distância - tão promissor. É isto pura ficção? Mas quem é que ainda se preocupa com semelhantes bagatelas? O que é que é puro, nos tempos que correm? Francis Crick não está interessado na linha divisória, está interessado na exploração de uma bela teoria (Watson recusava os primeiros modelos de estrutura do DNA porque não eram belos, e «o que for verdade terá de ser belo») e aqui é que está a chave para a cintilação do livro: esta é uma exploração que exige uma enorme panóplia de apetrechos. Eles chamam-se química, biologia, física, matemática, geologia, astronomia, todos os campos e contracampos de que a ciência é feita e neste périplo se entrelaçam. Chamados a plenário para a discussão de uma ideia são a esta nova luz mais vivos, mais actuantes, muito mais saborosos do que no mero enunciado enciclopédico que é geralmente próprio da divulgação científica. Não estão aqui para nos ensinar nada, mas sim para taco a taco estruturar um raciocínio . Não é sempre muito melhor quando não nos apercebemos que estamos na aula?
Viagens no Espaço-Tempo é uma viagem ao mundo maravilhoso de Einstein. Um mundo conhecido como o mundo da relatividade, primeiro restrita e depois geral; um mundo recheado de grandes princípios e de grandes invariâncias, onde a relatividade é absoluta e a descrição transparente do mundo vence a incongruência e a fealdade das descrições parcelares. Um mundo onde a matemática às vezes faz falta -- matemática que o leitor com menos vocação saberá judiciosamente evitar -- e que ajuda a perceber por que razão E=mc2 (isto é, por que existem a energia do Sol e as centrais nucleares) e o gémeo que viaja até à outra galáxia regressa mais novo do que o gémeo que ficou -- numa versão moderna da parábola do filho pródigo. Um mundo retorcido e esburacado onde o tempo mantém os seus mistérios e as suas tentações, alimentando devaneios e especulações -- onde não faltam as máquinas para recuar nos séculos e os vertiginosos e obscuros túneis do tempo -- e onde a esperança do contacto, que Carl Sagan tanto procurou, permanece viva e presente.
Estas Treze Viagens pelo Mundo da Matemática podem ser lidas de diversas formas. Se o leitor pretende apenas aprender mais, sem nenhum objectivo prático imediato, damos-lhe desde já os parabéns. Pensámos num livro que pudesse ser útil aos professores de matemática do ensino secundário. Idealizamos um livro que, sem concessões ao facilitismo imperante no sistema de ensino publico nacional, tivesse um grau de complexidade relativamente moderado, de modo a que também alunos com mais maturidade pudessem aproveitar com a sua leitura.
Este livro aborda a Matemática de fora preocupando-se principalmente com o impacto que a Matemática tem quando é aplicada ao mundo que se estende fora dela.
Este livro é sobre Matemática. Para quem a entenda está reservado um prémio: a compreensão profunda das questões, a verificação de que muitas coisas que pareciam completamente distintas partilham, afinal, relações profundas e a percepção de que o conhecimento humano não está dividido em compartimentos estanques. "O Fim do Mundo Está Próximo?" é um mosaico de temas matemáticos distintos, por vezes relacionados. No entanto, seja sobre o sudoku, as TAC, como ganhar no totobola, o fim do mundo, os grilos, os chuveiros ou o sexo e a banha da cobra, a matemática tem surpresas a revelar-nos. É esse o seu encanto, é essa a sua beleza.
Em 1982, realizou-se uma experência chave cujo resultado pareceu contrariar o pressuposto de Einstein de que Deus não joga aos dados com o universo.Contendo os pontos de vista de grandes físicos sobre essa experiência, este livro proporcionaainda uma introdução clara e acessível à física quântica, aos seus enigmas e às suas implicações filosóficas. Mostrando que a física é uma polémica que começa e acaba com a observação da natureza, esta obra dirige-se, por um lado, aos especialistas desta e de outras ciências e ao leitor culto que pretenda adquirir uma indispensável formação e visão científicas e, por outro lado, muito particularmente, aos professores e alunos que têm de se preparar para a nova aprendizagem da ciência, prevista, finalmente, nos novos programas de ensino em Portugal.A leitura e a discussão desta obra na sala de aula permitirão ao professor um diálogo e um debate suscitadores do interesse dos jovens pela ciência e, seguramente, um despertar de vocações.Na linha das obras incluídas na colecção «Ciência Aberta» - considerada internacionalmente uma das melhores no seu género -, este é mais um daqueles livros que são leitura obrigatória, a par dos manuais, nos países com sistemas avançados de ensino do ciência.
A Teoria dos Números Surreais foi criada pelo matemático John H. Conway por volta de 1970. Curiosamente, a primeira publicação nesta rica área de investigação foi uma novela, que aqui se apresenta aos leitores portugueses, pelo matemático D. E. Knuth. Nas palavras do autor, o seu objectivo fundamental não consistiu em ensinar a teoria de Conway, mas sim em mostrar como uma pessoa a poderia ter descoberto. Portanto, ao mesmo tempo que as personagens desta obra exploram e constroem o sistema de números de Conway, Knuth relata os seus passos em falso, as suas frustrações, mas também as suas alegrias. Knuth quis ilustrar ao leitor não especialista como as ideias matemáticas surgem e se desenvolvem. Escolheu a teoria de Conway porque, como salienta, sendo auto-contida, está relacionada com diversas áreas da matemática, e se encontra ainda, em grande parte, por desenvolver. O leitor interessado pode constatar como, sem recurso a nenhum conhecimento matemático prévio (para além dos números naturais), esta teoria se desenvolve, utilizando algumas regras muito simples e o conjunto vazio...
O estudo das propriedades dos números e das operações aritméticas forma uma parte considerável da Matemática ensinada no Ensino Secundário. Este livro aborda esse estudo de uma forma sistemática, começando nos números naturais, passando pelos números inteiros, racionais e reais e terminando nos números complexos. Naturalmente estes números têm toda uma série de propriedades interessantes, algumas das quais são aqui abordadas, tais como o princípio da indução, o pequeno teorema de Fermat, a regra de Ruffini, a irracionalidade do número de Neper ou o teorema fundamental da Álgebra, entre muitos outros.
Mais Rápido Que a Luz - que será sem dúvida um dos livros mais polémicos do ano - é a história fascinante de como a ideia herege de um jovem físico genial poderá vir a destronar Einstein e a mudar para sempre o nosso modo de ver o mundo. Em física, basta dizer-se a palavra «luz» para que todos entoem: Nada se move mais depressa do que a luz - o que é de facto verdade. Mas a luz tem outra propriedade espantosa: propaga-se a uma e uma só velocidade, que é uma das constantes da natureza. Esta ideia foi consagrada por Einstein na sua teoria da relatividade restrita e é um dos pilares da física moderna: todos lhe atribuem o estatuto de verdade religiosa. Mas e se não for correcta?Em Mais Rápido Que a Luz, o físico teórico João Magueijo, doutorado pela Universidade de Cambridge, propõe uma especulação extraordinária: que a velocidade da luz tenha sido maior no universo primordial.Por que é que alguém com trinta e poucos anos e quase de certeza com uma carreira brilhante à sua frente iria arriscar a reputação com uma ideia aparentemente tão descabida, que põe mesmo em causa Albert Einstein? Magueijo mostra neste livro original que a sua teoria da velocidade da luz variável (VSL) resolve alguns dos problemas mais difíceis da cosmologia. Embora quase todos aceitem que o cosmos teve origem num big bang, há aspectos do universo ainda por explicar. Há décadas que estes paradoxos enlouquecem os cientistas; eis que a VSL dá respostas geniais a todos de uma só vez. A teoria pode além disso ter consequências fabulosas quanto a viagens espaciais, buracos negros, dilatação do tempo e teoria das cordas. Muito ironicamente, talvez a VSL seja a porta para a teoria de grande unificação que escapou a Einstein.De certa forma, não importa se é Einstein ou Magueijo quem tem razão: este livro é acerca das ideias e do seu lugar no mundo. É acerca de como os cientistas trabalham em conjunto e acerca do que os separa. É acerca do quanto é preciso lutar para que as nossas ideias sejam aceites. No fundo, Mais Rápido Que a Luz é a biografia de uma especulação científica. É também a história de uma tentativa única de desvendar a natureza do universo. Magueijo encontra inspiração para a sua busca nos locais mais inesperados: em Goa, ao observar hippies movidos a ecstasy despedirem-se do sol; num pub arruinado de Notting Hill, ao discutir teoria das cordas com um colega; em Cambridge, ao atravessar os campos de jogos num dia cinzento...Como Richard Feynman e outros antes dele, João Magueijo teve a temeridade de afrontar ideias aceites. Mais Rápido Que a Luz é a fantástica história dessa viagem, que ainda não chegou ao fim. JOÃO MAGUEIJO é professor de Física Teórica no Imperial College de Londres, onde foi durante três anos Research Fellow (investigador) da Royal Society. Foi cientista convidado das Universidades da Califórnia em Berkeley e de Princeton, tendo-se doutorado em física teórica na Universidade de Cambridge.
Uma Viagem aos anos 90 - Revenge of the 90´s (Miguel Galão, André Henriques e Paulo Silva) - Textos de Diogo Faro
Se os jogos, em geral, são universais, encontrando-se nas mais diversas culturas, os jogos de estratégia, como o xadrez e o Go, são característicos das sociedades desenvolvidas e socialmente complexas. Transformados recentemente em objecto de estudo académico, estes jogos são habitualmente classificados em famílias. Este livro pretende dar a conhecer alguns dos exemplares mais notáveis. Na sequência de Jogos Matemáticos, Jogos Abstractos, publicado pela Gradiva em 2004, os autores empreendem agora uma digressão por algumas famílias de jogos. Assim, o xadrez, o Go e as damas são primeiro apresentados historicamente, voltando-se depois a atenção dos autores para as respectivas variantes modernas de maior sucesso. Esta obra inclui ainda um tratamento matemático dos jogos combinatórios, também na sequência do livro citado, bem como um capítulo sobre jogos de eleições, uma criação recente que torna possível utilizar fractais como tabuleiros de jogos de estratégia.
Histórias com Matemática Inclui atividades 2º e 3º anosAtravés da narrativa e das ilustrações vamos ensinar a aprender matemática. Em cada livro, atividades que exploram os conteúdos matemáticos das histórias que os alunos podem realizar sozinhos ou ser aplicadas em de sala de aula. Assim, de uma forma lúdica e divertida, desenvolvem, em simultâneo, competências nas áreas do português e da matemática.
Uma História com MatemáticaInclui atividades 1º e 2º anos
Uma história com matemáticaInclui atividades 2º e 3º anos
Livro bastante pormenorizado sobre o ensino da Geometria. Percorre diferentes épocas, apresenta múltiplas perspectivas em geometria, aborda diferentes temas tais como: curvas planas e mecanismos, visualização e representação, simetria, poliedros, forma e dimensão, perspectiva e geometria projectiva, geometria não euclidiana, entre outros. Contém indicações de materiais que podem ser utilizados na sala de aula, tornando-se um precioso auxiliar do professor. Contém referências bibliográficas muito importantes. Livro referenciado em todos os programas de Matemática.
Esta publicação tem por base a tese de mestrado desenvolvida pelo primeiro autor, sobre o mesmo tema, e do qual o segundo autor foi orientador.São criadas ou adaptadas vinte e quatro tarefas matemáticas, cujo principal objectivo é o estudo de estatística no ensino secundário, recorrendo às potencialidades das calculadoras gráficas, nomeadamente fazendo uso dos módulos de estatísticas, de representação gráfica de funções e de geometria dinâmica, inseridos, por exemplo, na calculadora TI-nspire, da Texas Instruments, modelo com que se trabalham as diversas tarefas propostas neste livro, embora algumas delas possam ser resolvidas recorrendo a outros modelos de calculadoras gráficas.Os materiais desenvolvidos para a sala de aula, que incidem sobre o desenvolvimento curricular, agindo essencialmente sobre o currículo prescrito para o ensino secundário, nomeadamente no domínio de estatística, permitem rever alguns conceitos introduzidos no ensino básico, como sejam: gráficos de barras, gráficos circulares e diagramas de extremos e quartis e as medidas de localização como a moda, média, mediana e quartis, e introduzir as medidas de dispersão e as amostras biodimensionais que fazem parte dos programas nacionais de Matemática A, Matemática B e Matemática para as Ciências Sociais.
Iniciação apaixonante à estratégia de resolução de problemas, esta obra propõe a compreensão dos jogos lógicos, expondo os princípios matemáticos que presidem à sua construção.
Com quantos grãos de areia se poderia encher o universo? Qual a relação entre o número de ouro e os girassóis? Qual é o maior número primo conhecido? A estas e outras perguntas dá-se a resposta neste livro. De menos um e da sua raiz quadrada até aos números cúbicos, misteriosos, amigos, perfeitos, intocáveis ou afortunados; das sucessões alíquotas, do problema do gato, do triângulo de Pascal, do algoritmo de Siracusa, da música, magia, mapas, bolos, poliedros e palíndromos aos números tão grandes que confundem a imaginação, enfim, tudo o que sempre quis saber sobre números e não conseguiu esclarecer até aqui.
Este livro, que só deve ler-se de lápis e papel na mão, constitui um antídoto de comprovada eficácia contra o medo da matemática. Medo que se instalou como resultado de décadas de equívocos pedagógicos, afastando o homem comum do prazer da matemática. Por ser inaceitável privar alguém do prazer -- da música, da boa mesa, da literatura e outros --, delicie-se o leitor, no que à geometria se refere, folheando livremente as páginas deste belo livro; se puder, leve-o para uma ilha deserta e console-se com as esferas de Dandelin, a carpete de Apolónio, a poeira de Fatou, os pontos de Fermat, as pavimentações de Penrose e tantas outras maravilhas. Mas cuidado: pode viciar-se.
1º Ciclo 20 anos de Desafios Matemáticos - organizado pelo Politécnico de Leiria - Autores: Dina Tavares, Hélia Pinto, Hugo Menino, Isabel Rocha, Marina Rodrigues, Nuno Rainho, Rita Cadima e Rogério Costa.
Em Março de 1990 apareceu o jornal Público e começou a aventura dos Desafios. Semanalmente, a equipa constituída por Eduardo Veloso (até Março de 1996) e José Paulo Viana apresentava um artigo dedicado à Matemática Recreativa, onde se propunha um problema novo e se dava a solução do número anterior. Foi sempre intuito dos autores que os Desafios estivessem ao alcance de todos os leitores, não exigindo normalmente conhecimentos especializados de Matemática mas apenas as noções básicas, e claro, uma boa estratégia de resolução. Este volume dos Desafios, número 6, faz a recolha dos textos publicados entre Março de 1995 e Março de 1996.
Em Março de 1990 apareceu o jornal Público e começou a aventura dos Desafios. Semanalmente, a equipa constituída por Eduardo Veloso (até Março de 1996) e José Paulo Viana apresentava um artigo dedicado à Matemática Recreativa, onde se propunha um problema novo e se dava a solução do número anterior. Foi sempre intuito dos autores que os Desafios estivessem ao alcance de todos os leitores, não exigindo normalmente conhecimentos especializados de Matemática mas apenas as noções básicas, e claro, uma boa estratégia de resolução. Este volume dos Desafios, número 5, faz a recolha dos textos publicados entre Março de 1994 e Fevereiro de 1995.
Em Março de 1990 apareceu o jornal Público e começou a aventura dos Desafios. Semanalmente, a equipa constituída por Eduardo Veloso (até Março de 1996) e José Paulo Viana apresentava um artigo dedicado à Matemática Recreativa, onde se propunha um problema novo e se dava a solução do número anterior. Foi sempre intuito dos autores que os Desafios estivessem ao alcance de todos os leitores, não exigindo normalmente conhecimentos especializados de Matemática mas apenas as noções básicas, e claro, uma boa estratégia de resolução. Este volume dos Desafios, número 3, faz a recolha dos textos publicados entre Março de 1992 e Fevereiro de 1993.
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