O ProfMat volta a Évora!
1995, 2005, 2015, 2025. …
O ProfMat, Encontro Nacional de Professores de Matemática, anualmente organizado pela APM, volta a Évora!
Aqui tivemos oportunidade de comemorar os dez anos de ProfMat, em 1995, os vinte em 2005 e os 30 em 2015. Aqui esperamos voltar a reencontrar-nos, todos, para comemorar os 40 anos de Encontros.
40 anos é muito tempo! Muitos dias, muitas horas… de trabalho, de entusiasmos, de esmorecimentos, de exaltações, de lutas, de avanços e recuos, de novas paixões.
É muito tempo de busca por uma escola culturalmente significativa, onde se viva e construa conhecimento culturalmente validado – como referia Rui Trindade na conferência de abertura do Profmat de 2023.
Este ano não vai haver um tema central do Encontro, mas certamente estarão sempre presentes e subjacentes os novos programas – as novas Aprendizagens Essenciais – das disciplinas de Matemática, e onde olhares e perspetivas diferentes são sempre desejáveis e bem-vindas, numa postura de autoquestionamento contínuo que se traduza num desenvolvimento profissional, pessoal e coletivo, também contínuo.
E que melhor local para nos acolher desta vez?
Dele, escrevia Vergílio Ferreira, no seu romance Aparição: Às vezes (…) ficava na aula (…) olhando a planície, dourada de um sol trémulo ou varrida de grandes
vagas de chuva. (…) Outras vezes (…) passeava pelos claustros ou no jardim. De tarde a fila de arcadas batida de sol tinha uma luz interior, recortava-se em sombras nos azulejos da parede. (…) Dos telhados, pombos desciam, em linhas convergentes, para a taça da fonte.
Referimo-nos ao Colégio do Espírito Santo, edifício nobre da velha Universidade de Évora, que tantos de nós ajudou a formar!
Descobrir a Aula da Esfera, da Física, da Engenharia Militar, da Poesia Lírica… Procurar o Centro do Mundo e visitar a sala das Belas Artes que melhor enquadramento poderíamos ter para preencher os intervalos das sessões ou os momentos de pausa dos nossos trabalhos?
40 anos são muitos anos! Alguns de nós partiram…
Mas é tempo de reencher o peito de ar! De nos encontrarmos de novo!
Sempre!
Porque sempre perseguimos o entusiasmo dos principiantes, porque sempre queremos criar aqui lhe deixamos, pois, o convite para este campus anual de
reflexão, partilha e encontros em que o Profmat sempre se constitui.
Em Évora e na sua Universidade!
Joaquim Félix
Foi concedida dispensa especial de serviço nos dias 14, 15 e 16 de julho aos professores dos Grupos de Recrutamento 110, 230 e 500 para poderem participar no ProfMat 2025.
Clique sobre a imagem para pesquisar no mapa:
Para esta edição do ProfMat e do SIEM, a APM promoveu um concurso de cartazes no qual participaram 109 alunos dos três Agrupamentos de Escolas das Caldas da Rainha.
Cartaz vencedor
Cartaz elaborado por:
António Fonseca e Duarte Augusto
Na categoria "Cartaz do ProfMat e do SIEM 2024", apresentam-se os cinco primeiros lugares:
1.º | 2.º | 3.º | 4.º | 5.º |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Seguidamente, apresentam-se os premiados em cada categoria, por decisão do Júri do Concurso:
Premiados na categoria "A.E. Dom João II":
1.º Lugar | 2.º Lugar | 3.º Lugar |
![]() |
![]() |
![]() |
Premiados na categoria "A.E. Rafael Bordalo Pinheiro":
1.º Lugar | 2.º Lugar | 3.º Lugar |
![]() |
![]() |
![]() |
Parabéns a todos os participantes!
Recordamos os 64 candidatos a "Cartaz ProfMat e SIEM 2024":
Ana Paula Canavarro
António Borralho
António Cardoso
Artur Bruno
Beatriz David
Carla Mesquita
Cosntança Sofia Barreira
Elsa Barbosa
Joana Latas
Joaquim Pinto
Manuel João Marques
Maria Beatriz Lourenço
Paulo Correia
Pedro Macias Marques
Sofia Delgadinho
Sofia Silva
O ProfMat 2024 decorre nas Universidade de Évora, mais especificamente em dois locais:
Mapa:
Rua Dr. Leonel Sotto Mayor 23D, 2500-227 Caldas da Rainha
Tlf: 262 094 081
Email: bilheteira@ccc.com.pt
URL: https://ccc.com.pt
![]() |
![]() |
Mapa:
Rua Almirante Gago Coutinho 1, 2500-000 Caldas da Rainha
Tlf: 262 870 070
Email: esrbp@esrbp.pt
URL: https://aerbp.pt
![]() |
![]() |
Durante o ProfMat 2025, pode reservar as seguintes opções para almoçar:
Preço | Pratos | 14 julho | 15 julho | 16 julho | 17 julho | |
Cozinha do Cardeal (máx. 60 lugares) |
18 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
||||
Colégio Luís de Verney (máx. 190 lugares) |
10 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
||||
Colégio Pedro da Fonseca (máx. 60 lugares) |
10 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
Cada almoço na "Cozinha do Cardeal" tem um custo de 18 euros, e no "Colégio Luís de Verney" ou no "Colégio Pedro da Fonseca" estes dois um custo de 10 euros, pagos no ato de inscrição.
URL: https://mardearhotels.com/
![]() |
![]() |
Sopa: Creme de ervilhas com ovo cozido
Peixe:Cação de coentrada, batata a murro com azeite, alho e orégãos
Carne: Lombinho de porco com massa de pimentão e migas de espargos
Seleção de frios & saladas, sobremesas e bebidas
Preço por pessoa: 30,00 €
Nas Caldas da Rainha, bem como nas proximidades, encontram-se várias opções de alojamento. Seguidamente, apresentam-se algumas destas opções. As tarifas indicadas foram comunicadas à Comissão Organizadora do ProfMat pelos respetivos alojamentos.
O Hotel Cristal Caldas está localizado bem no centro da cidade termal das Caldas da Rainha (a 650 metros do Centro Cultural e de Congressos) e a apenas 7 km da Praia Foz de Arelho. O hotel possui 113 quartos e uma piscina exterior.
Localização - R. António Sérgio 31, 2500-130 Caldas da Rainha
Telefone - 262 840 260
Email - booking3@hoteiscristal.pt
Website - https://www.hoteiscristal.pt/cristal-caldas/
Tarifas de alojamento, por noite, por quarto:
Single - 66,00 € - 55,00 €
Duplo - 73,00 € - 65,00 €
Com pequeno-almoço buffet incluído
Nota: As reservas deverão ser efetuadas por email ou telefone e deverão mencionar que são participantes no ProfMat.
Onto.
Os participantes no ProfMat podem submeter propostas de comunicações e sessões práticas.
As propostas devem seguir as indicações dos respetivos modelos e serem enviadas até 31 de maio, através dos formulários abaixo.
A notificação acerca da aceitação da proposta será enviada até 12 de junho.
As comunicações para os simpósios são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas e abordagens de ensino e materiais didáticos. Cada comunicação tem a duração de 15 minutos e está integrada num simpósio de comunicações, reservando-se, no final do respetivo simpósio, 15 minutos para discussão coletiva.
Modelo para submissão de Comunicação
Submissão de Comunicação |
As sessões práticas são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas e abordagens de ensino e materiais didáticos. Cada sessão prática tem a duração de 120 minutos.
Modelo para submissão de Sessão Prática
Submissão de Sessão Prática |
Se vai apresentar alguma comunicação ou sessão prática e pretende utilizar um modelo comum, próprio deste ProfMat, descarregue-o aqui:
O “40.º Encontro Nacional de Professores de Matemática — ProfMat 2025” é um curso de formação de 15 horas acreditado pelo CCPFC para os grupos 110, 230 e 500 (CCPFC/ACC-126536/24) na dimensão científica e pedagógica.
Os docentes que tiveram assiduidade e receberam e-mail do Centro de Formação, para obter certificação, devem:
A avaliação é individual e traduz-se numa classificação final quantitativa, na escala de 1 a 10, expressa através do referencial de menções qualitativas previsto no n.º 2 do artigo 46.º do ECD aprovado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de acordo com as seguintes ponderações:
Assiduidade – 40%
Relatório de reflexão crítica individual – 60%
A assiduidade é comprovada através da assinatura de folha de registo de presença. Os formandos que não participem em pelo menos dois terços (10 horas) do número total de horas de formação (15 horas) não poderão obter aprovação. A assinatura das folhas de registo de presença, é da responsabilidade de cada formando.
O relatório de reflexão crítica individual incidirá sobre a globalidade da temática do encontro, numa perspetiva global, integradora e sistemática, sendo liminarmente excluídos trabalhos que não respeitem esta condição ou não se enquadrem nas regras definidas.
A avaliação do relatório de reflexão crítica individual será realizada de acordo com um conjunto de descritores:
O relatório terá de ser redigido em documento digital (sugerimos o envio do trabalho em formato pdf) e gravado com o seguinte nome: (Nome_do_docente_grupo disciplinar)_ProfMat2025:
A avaliação final terá uma menção qualitativa (Insuficiente, Regular, Bom, Muito Bom e Excelente) e o valor final da classificação quantitativa, numa escala de 1 a 10. A acreditação da formação depende da obtenção da classificação mínima de cinco valores, na escala de 1 a 10.
Para os formandos que cumpram todas as formalidades da formação acreditada, frequentem, pelo menos, dois terços do número total de horas do curso de formação e sejam aprovados, será emitido um Certificado de Formação.
A Pauta de Avaliação estará disponível na APM. Os certificados referentes à formação serão enviados, via e-mail, pelo Centro de Formação para cada um dos formandos aprovados a partir de setembro/outubro de 2025.
profmat2025@apm.pt
ProfMat 2025 - Associação de Professores de Matemática
Rua Dr. João Couto, n.º 27-A
1500-236 Lisboa
Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Os materiais que forem cedidos pelos conferencistas serão disponibilizados aqui, logo que nos forem enviado e/ou depois da realização do ProfMat.
As conferências plenárias são realizadas por pessoas convidadas pela organização e com reconhecida experiência na área em que vão intervir. Incidem sobre temas de interesse geral e realizam-se em espaços do programa de forma a que todos os participantes tenham possibilidades de assistir.
CP 01 - O desafio dos paradoxos no dia-a-dia e na MatemáticaJosé Paulo Viana, APM Segunda-feira, 14 de julho, 17h30m - 18h30m (Aberto ao público) Resumo Os paradoxos têm tido sempre um papel curioso ao longo da história. Nas situações da vida real obrigam a pensar mais profundamente no que acontece, na matemática levam a reformular conceitos e a abrir novos campos. Nota biográfica José Paulo Viana – Professor de Matemática aposentado do ensino secundário. Entusiasta das matemáticas recreativas e da Magia Matemática. Autor, durante mais de 28 anos, da secção semanal “Desafios” no jornal Público. Divulgador de Matemática através de conferências e sessões públicas. Em 2014 recebeu o Prémio Ciência Viva nos Media. Autor de manuais escolares e de livros de divulgação matemática e de matemáticas recreativas. Dinamizador de cursos de formação de professores nas áreas de probabilidades, de modelação, de resolução de problemas e de utilização das tecnologias no ensino.
|
CP 02 - O triunfo da Física QuânticaCarlos Fiolhais, Universidade de Coimbra Terça feira, 15 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo A ONU declarou que 2025 seria o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quânticas, assinalando a passagem dos cem anos do seu estabelecimento na dua forma actual, com os trabalhos de Werner Heisenberg, Erwin Schrödinger e de Max Born. Após uma introdução histórica, em que falarei dos inícios da teoria quântica com Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr e Louis de Broglie, apresentarei uma breve descrição dos trabalhos de 2025 e anos subsequentes, enfatizando alguns dos seus aspectos matemáticos. Falarei de alguns problemas filosóficos da teoria quântica (probabilidades, incerteza, papel do observador, etc,.) e de algumas das suas aplicações (transístor, laser, ressonância magnética, etc.). Concluirei com uma poderosa aplicação que está no horizonte - a computação quântica – que promete revolucionar o mundo da informática. A teoria quântica triunfou, mas o seu triunfo poderá ainda ser maior. Nota biográfica Carlos Fiolhais – Nascido em Lisboa (1956), doutorou-se em Física Teórica na Universidade Goethe, Frankfurt (1982). É professor emérito da Universidade de Coimbra (UC). É autor de 70 livros e de numerosos artigos, um dos com recorde português de citações. Fundou o Centro Computacional da UC onde montou o 1.º supercomputador nacional. Dirigiu a Biblioteca Geral da UC, onde criou repositórios digitais, e dirige a colecção Ciência Aberta da Gradiva. Ganhou vários prémios e distinções, entre as quais o Globo de Ouro da SIC em 2005. |
CP 03 - A Essência da MatemáticaAntónio Machiavelo, Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências do Porto Terça-feira, 15 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo "Para que serve?” é seguramente a pergunta mais frequente que é feita sobre a matemática, em especial pelos estudantes. Argumentar-se-á nesta sessão que, antes de tentar responder a esta questão, é necessário precisar o que é exatamente a matemática, questão que tem vindo a causar muita perplexidade a filósofos, e aos próprios matemáticos, desde a Grécia Antiga até aos dias de hoje. Nesta intervenção não iremos, nem de perto, nem de longe, ao fundo das questões e dos problemas filosóficos subjacentes, mas, através de exemplos extremamente concretos, pretendemos deixar claro alguns dos aspetos daquilo que achamos ser a essência da matemática, e de como esta é um instrumento fundamental para descobrir o lado invisível do universo. Iremos demonstrar que, de um certo ponto de vista, a matemática é verdadeiramente mágica! Nota biográfica António Machiavelo – Matemático na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Adora ensinar, adquirir e divulgar conhecimento, praticar malabarismo, aprender línguas e escabichar os bons livros. |
CP 04 - Para melhorar as Políticas e Práticas Educativas: Contributos do Conselho Nacional de EducaçãoDomingos Fernandes, Conselho Nacional de Educação, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia — Instituto Universitário de Lisboa (Iscte) Quarta-feira, 16 de julho, 10h00m - 11h00m Resumo O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão independente e de consulta da Assembleia da República e do Governo, através das suas publicações periódicas (Estado da Educação e DICA – Divulgar, Inovar, Colaborar, Aprender), assim como dos pareceres, recomendações e contributos diversos, materializa o acompanhamento e a avaliação que vai fazendo acerca das políticas e práticas educativas. Nesta conferência, apresentam-se e discutem-se algumas questões críticas que emergem das posições expressas pelo CNE no Estado da Educação 2023 e também das investigações e narrativas de projetos constantes no DICA 2024. Salientam-se, por um lado, questões relativas à estrutura do sistema educativo (e.g., Educação dos 0 aos 12 anos e Educação Secundária) e, por outro lado, questões relativas ao Currículo e à Inovação Pedagógica, à Formação de Professores, e à Equidade, Democratização e Qualidade da Educação. A partir das questões suscitadas, fazem-se considerações e produzem-se reflexões acerca de relações entre a investigação considerada necessária para fundamentar e melhorar as políticas e práticas educativas. Nota biográfica Domingos Fernandes – Presidente do Conselho Nacional de Educação desde 9 de junho de 2022. Investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (ISCTE). Os seus interesses de investigação decorrem das Relações entre Currículo, Pedagogia e Avaliação. Professor visitante em diversas universidades internacionais. Investigador principal de projetos financiados no âmbito de concursos públicos. O seu artigo mais recente intitula-se Conhecimento, discernimento e ação em avaliação pedagógica: O legado de Leonor Santos publicado em 2024 na revista Quadrante da APM. |
Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade, com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários participantes do painel sobre o tema em discussão e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.
PP 01 - Pensar com Máquinas - uma nova cognição partilhadaModerador: Jaime Carvalho e Silva, Universidade de Coimbra Intervenientes: Nelson Zagalo, Universidade de Aveiro Segunda-feira, 17 de julho, 11h00m - 12h30m
Resumo O uso da Inteligência Artificial no Ensino em geral e no ensino da Matemática em particular é um tema que suscita cada vez maior debate e até alguma controvérsia. Desde aqueles que não vêem nenhuma vantagem no uso de tais novas ferramentas (concretamente Grandes Modelos de Linguagem) até aos que entendem que os professores irão ser substituídos dentro de uns 10 anos (como prevê Bill Gates), existe uma grande panóplia de opiniões. Como poderão ser usados os Grandes Modelos de Linguagem como ChatGPT ou o Gemini na Educação? E no Ensino da Matemática? O caminho para o uso da IA no ensino seguindo pela Khan Academy, pelo Goegbra e pela Wolfram/Mathematica é promissor? Os erros/alucinações irão causar perturbações ou mesmo uma crise de confiança? Poderão os professores planear as suas aulas com o ChatGPT ou o Gemini? E deverão proibir os alunos de os usar? Como os algoritmos da IA podem aprimorar a avaliação automatizada na Matemática, proporcionando feedback rápido e preciso? Em que medida essa abordagem pode contribuir para a eficiência na avaliação, libertando tempo aos professores para se concentrarem em interações mais significativas com os alunos? De que forma a IA pode contribuir para o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico, a colaboração a criatividade e a agência dos alunos? Jaime Carvalho e Silva - Professor Associado do Departamento de Matemática da FCT da Universidade de Coimbra. Membro do Centro de Investigação Matemática CMUC (UC). Responsável por disciplinas do 1º ano de cursos de Engenharia/Ciências/Gestão e do Mestrado em Ensino de Matemática da FCTUC. Docente do Programa de Doutoramento em História das Ciências e Educação Científica. Coordenador do Mestrado em Ensino de Matemática para o 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário da FCTUC. Autor de textos para o Ensino Básico, Secundário e Superior. Premiado duas vezes com o prémio Sebastião e Silva da SPM para manuais escolares. Co-autor dos programas de Matemática para o Ensino Secundário de 1997, 2001 e 2023, incluindo Matemática A e B, MACS e Matemática dos Cursos Profissionais e Artísticos. Coordenador do Grupo de Trabalho de Matemática nomeado pelo ME (2018-2020) e que publicou um documento com “Recomendações". Membro da Comissão Executiva e Secretário-Geral do ICMI-Comissão Internacional para a Instrução Matemática (2008-2010 e 2010-2012 respetivamente). Participou na elaboração de vários estudos do ICMI, nomeadamente os relativos ao uso da História da Matemática no Ensino, ao Ensino Superior de Matemática, às Inovações Curriculares e ao Ensino da Geometria. Nelson Zagalo - Professor Catedrático na Universidade de Aveiro e Coordenador Científico do DigiMedia - Centro de Investigação de Media Digitais e Interacção. Fundou a Sociedade Portuguesa para as Ciências dos Videojogos e o Journal of Digital Media & Interaction. Coordenou e/ou participou em mais de 20 projetos científicos com financiamento Irene Pimenta Rodrigues - Professora Associada do Departamento de Informática da Universidade de Évora e Investigadora integrada no Pólo do NOVA LINCS de Évora. Concluiu o doutoramento em Informática pela Universidade Nova de Lisboa em 1995. Os tópicos de investigação incluem Processamento de Língua Natural, Representação do Conhecimento e Raciocínio, Ontologias da Web Semântica e Sistemas de Diálogo. João Couvaneiro - Professor na Egas Moniz – School of Health & Science, onde dirige o Departamento de Inovação Pedagógica; é Conselheiro do Conselho Nacional de Educação, integrando as comissões de inovação pedagógica e ensino superior; Conselheiro do Conselho Nacional de Inovação Pedagógica no Ensino Superior; Expert Delegate no Teaching with Al Thematic Working Group do Digital Education Council; membro da Comissão Executiva do SAPIEN - South and Atlantic Pedagogical Innovation & Excellence Network; faz parte do Conselho Pedagógico do Almada International School; Apple Professional Learning Specialist. Desempenhou funções de assessoria especializada na área da educação e formação de jovens e adultos, no Gabinete do Secretário de Estado da Educação. Foi Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Professor Coordenador e Diretor da Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada. Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Com o apoio do Institute of Art, Design and Technology (Irlanda), desenvolveu em Moçambique o projeto School in a Box. Tem apoiado processos de inovação educacional e de integração das tecnologias em contextos educativos. Reconhecido como Apple Distinguished Educator, foi também finalista da edição mundial do Global Teacher Prize. Integrou a Direção da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional. Foi membro do Conselho de Administração do Madan Parque. É membro do Conselho Estratégico Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (i3N), do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos, da Academia Olímpica de Portugal, Secretário da Assembleia Geral do Instituto de Apoio à Criança, e Presidente do Conselho Científico da Associação Portuguesa para a Inovação e Empreendedorismo Social e Digital. Integrou o Conselho Geral de diversas escolas agrupamentos de escolas. Foi eleito vereador da Câmara Municipal de Almada nas eleições autárquicas de 2017-2021, onde assumiu a vice-presidência e diversos pelouros, entre eles o da educação. No mandato de 2021-2025 é deputado municipal e preside à Comissão de Educação, Desporto, Juventude e Cultura da Assembleia Municipal de Almada. Pedro Nogueira - Professor da disciplina de Ciência de Dados Espaciais Aplicada no Mestrado em Geociências da Universidade de Évora, onde são abordadas metodologias de análise automática de dados geológicos. Esta atividade tem sido integrada em projetos de investigação e de prestação de serviços. participou em vários projetos internacionais nas áreas das geociências e apoio institucional. Trabalhou com entidades de países como Timor-Leste, Moçambique e República Dominicana, prestando apoio técnico e científico em áreas como cartografia geológica, gestão de dados espaciais e formação em geociências. Em Timor-Leste, colaborou na criação do Instituto de Petróleo e Geologia (IPG-TL) e contribuiu para o desenvolvimento do curso de Geologia e Petróleo na Universidade Nacional Timor Lorosae. Estas atividades incluíram também ações de capacitação técnica e apoio à gestão de recursos minerais. Nos últimos anos, tem desenvolvido trabalho na aplicação de métodos de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) a dados geoespaciais. Utiliza estas técnicas para análise e modelação de dados em projetos de prospeção mineral, deteção remota e geoestatística. |
PP 02 - Projeto RAFA: Relações entre Avaliação Formativa e as Aprendizagens na aula de matemáticaModerador: Marcelo Coppi, Universidade de Évora Intervenientes: António Borralho, Universidade de Évora Quarta-feira, 17 de julho, 11h30m - 13h00m Resumo A investigação tem-nos mostrado que é frequente os processos de ensino e das aprendizagens dos alunos decorrerem de forma articulada na sala de aula, não havendo uma separação entre quando um acaba e o outro começa. Recorrentemente estes processos são analisados de forma conjunta e complementar. Mas, quando é para avaliar há um momento específico para tal, ou seja, é um processo algo independente dos processos de ensino e de aprendizagem – há uma quebra. Parou, que agora vamos avaliar! Porquê? Neste contexto, foi desenvolvido um modelo didático inovador que emergiu de um estudo empírico com foco na análise e articulação entre os processos de ensino, avaliação e aprendizagem numa sala de aula de matemática do 7.º ano de escolaridade, no âmbito de um projeto de investigação mais alargado. Os resultados da implementação do modelo evidenciam que as práticas letivas em estreito relacionamento com a implementação de tarefas incluindo propósitos de ensino, avaliação e aprendizagem, bem como com o currículo, são consistentes com o desenvolvimento da autorregulação das aprendizagens e da participação dos alunos, o que conduziu a uma melhoria nas suas aprendizagens.
Marcelo Coppi - Assistente Convidado na Universidade de Évora (Departamento de Pedagogia e Educação) e doutorando em Ciências da Educação. Como investigador no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora, desenvolve projetos e publica nas áreas da avaliação pedagógica, literacia científica e formação de professores.
António Borralho - Doutor em Ciências da Educação (Educação Matemática) pela Universidade de Évora, mestre em Tecnologia Educativa pela Universidade de Salamanca (Espanha) e licenciado em Ensino de Matemática e Desenho pela Universidade de Évora. É Professor Associado da Universidade de Évora e membro integrado do Centro de Investigação em Educação e Psicologia. A educação matemática é o seu principal interesse de investigação, tendo as suas publicações incidido na didática e na avaliação das aprendizagens. Elsa Barbosa - Doutora em Ciências da Educação (Educação Matemática), mestre em Educação Matemática e licenciada em Matemática (Ensino de) pela Universidade de Évora. Membro integrado no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da mesma universidade. Professora de Matemática exercendo, atualmente, o cargo de subdiretora do AE Manuel Ferreira Patrício. Participa em redes de investigação associadas a universidades federais no Brasil. A educação matemática é o seu principal interesse de investigação. Joana Latas - Doutora em História das Ciências e Educação Científica pela Universidade de Coimbra, mestre em Ciências da Educação – Supervisão Pedagógica e licenciada em Matemática e Ciências da Computação pela Universidade de Évora. É membro integrado do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora e professora de Matemática. Tem investigação publicada na área da educação matemática, educação científica em contextos não formais e em avaliação pedagógica Maria João Rocha - Terminou a licenciatura em Ensino Básico 1º ciclo, pela Universidade de Évora, no ano de 2002 e, desde então, desempenhou funções como docente titular de turma e como docente de apoio educativo, em diferentes agrupamentos do Alentejo e da região de Lisboa. Desde 2021, exerce funções como docente titular de turma, atualmente numa turma de 2º ano, na Escola Básica da Cruz da Picada, pertencente ao Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, em Évora. É também professora Cooperante no âmbito da parceria com a Universidade de Évora. |
Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade, com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários participantes do painel sobre o tema em discussão e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.
P 01 - Aprendizagens Essenciais de Matemática no Secundário: Que desafios para os professores?Moderador: João Almiro, Escola Secundária de Tondela Intervenientes: Ana Paula Júlio, Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Terça-feira, 15 de julho, 13h30m - 15h00m Resumo As alterações curriculares trazem sempre grandes desafios para os professores, tanto ao nível dos novos temas e tópicos, como ao nível das metodologias a utilizar em sala de aula, mas também no que respeita aos recursos, especialmente tecnológicos, muitas vezes indispensáveis para o ensino aprendizagem da matemática.
João Almiro - Licenciou-se em Matemática e obteve o grau de Mestre em Educação – Didáctica de Matemática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi professor de Matemática na Escola Secundária de Tondela, tendo estado envolvido em vários programas de formação tanto em Centros de Formação de Associação de Escolas, como em colaboração com o Ministério da Educação e a APM. Integrou os grupos de trabalho que redigiram as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática" e as Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário. Ana Paula Júlio - Licenciada em Ensino de Matemática pela Universidade de Évora, onde também concluiu o Curso de Especialização em Educação - Administração Escolar. É professora de Matemática do 3.º ciclo e do Ensino Secundário no Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal, desde 1999. Foi orientadora de estágio/prática pedagógica supervisionada pela Universidade de Évora e Supervisora no Processo de Classificação de Exames Nacionais do IAVE e é formadora acreditada pelo CCPFC nas áreas de Matemática e Administração Educacional. Cristina Cruchinho - É professora na Escola Secundária, com 3.º ciclo Filipa de Vilhena e tem estado envolvida em projetos de formação de professores em colaboração com CFAE, a DGE, a APM e a FCUP. Integrou o grupo de trabalho que redigiu as Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário. É uma dos dez professores que lecionam, desde o ano letivo de 2023/2024, as turmas piloto de Matemática A.
José Carlos Pereira - Professor de Matemática, licenciado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa com estágio profissional na Escola Secundária Seomara da Costa Primo. Dedica-se ao seu centro de explicações de Matemática desde então. É administrador do grupo de Facebook Recursos para Matemática, onde gere e fomenta a partilha e discussão de temas relacionados com a Matemática e a sua docência entre mais de 9000 membros. Coautor do livro de apoio escolar Preparar o Exame Matemática A, da Raiz Editora e do manual Matemática 360 da mesma editora. Colaborador do Clube de Matemática da Sociedade Portuguesa de Matemática, com a coluna «Se e só se». Marília André do Rosário - É licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Mestre em Supervisão Pedagógica em Ensino da Matemática pela Universidade do Minho. É docente do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo. Foi Professora Acompanhante do Plano de Ação para a Matemática, Supervisora no Processo de classificação de Provas do IAVE, orientadora de estágio da FCUP e UM, formadora acreditada pelo CCPFC e é professora de uma turma piloto das AE para os Cursos Profissionais.
|
P 02 - Experiências de operacionalização das Aprendizagens Essenciais no Ensino Básico – partilha e discussãoModeradora: Lina Brunheira, Escola Superior de Educação de Lisboa Intervenientes: Joana Conceição, Agrupamento Escolas José Cardoso Pires Terça-feira, 15 de julho, 10h30m - 12h00m Resumo Em 2022/23 iniciou-se a operacionalização das AE em todo o território nacional, estando neste ano letivo, pela primeira vez, a abarcar todas as turmas do 1.º ao 9.º ano. Com esta experiência é já possível, e pertinente, fazer um primeiro balanço. Que estratégias de gestão de currículo têm sido adotadas e qual a sua eficácia? Quais os objetivos que se têm revelado mais desafiantes e como têm sido trabalhados? Que exemplos de experiências inovadoras merecem referência? Quais os contributos (e necessidades) que emergem para o desenvolvimento profissional?
Lina Brunheira - Licenciada em Ensino da Matemática e Mestre em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação-Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É coautora das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e fez parte do grupo de trabalho que acompanhou as turmas que anteciparam a operacionalização do programa e conceberam o programa de formação contínua. Atualmente é professora adjunta na Escola Superior de Educação de Lisboa onde se dedica à formação inicial de educadores e professores de 1.º e 2.º CEB. Joana Conceição - Licenciada em Ensino Básico-1.º Ciclo pela Escola Superior de Educação de Santarém e Mestre em Educação Matemática no Pré-escolar e 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, pela Escola Superior de Educação de Lisboa. Em 2022, doutorou-se em Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Para além do trabalho no ensino básico, dedica-se à formação contínua de professores e mantém-se ligada à investigação, encontrando-se, atualmente, a colaborar no projeto IMAVIS, da ESELx, dedicado à interligação entre Matemática e Artes Visuais. Nuno Valério - Licenciado em Ensino na variante de Matemática e Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Lisboa e Mestre em Educação (Didática da Matemática) pela Universidade de Lisboa. Realizou CFA em Formação de Professores no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Dedica-se à formação contínua de professores tendo sido formador do Programa de Formação Contínua em Matemática para o 1º e 2º ciclo (2005-2011) e das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o 2º ciclo do ensino básico. É autor de manuais escolares.
António Cardoso - Licenciado em Ensino de Matemática e possui o curso de especialização do Mestrado em Educação Matemática, pela Universidade de Évora. É professor do ensino básico (3.º ciclo) e secundário. Foi professor de uma turma de antecipação da generalização das novas Aprendizagens Essenciais (3.º ciclo). Desenvolve também atividade ao nível da formação de professores.
Renata Carvalho - Licenciada em Ensino na variante de Matemática e Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação (ESE) de Portalegre. Possui Mestrado em Educação na área de Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da ULisboa e Doutoramento na mesma área pelo Instituto de Educação da ULisboa. Tem colaborado em projetos e encontros nacionais e internacionais na área da Educação Matemática e na formação inicial e contínua de professores. Atualmente é Diretora do Centro de Formação da Associação de Professores de Matemática e professora adjunta convidada na ESE de Lisboa. |
As conferências com discussão são intervenções realizadas por pessoas convidadas pela organização para intervir em áreas ou temas considerados de interesse para os participantes. Incidem sobre assuntos diversificados e são seguidas de um espaço de discussão com os presentes, com um moderador convidado para o efeito.
CD 01 |
Avaliação por literacias (Resumo) Luís Pereira dos Santos, Instituto de Avaliação Educativa, I.P. Público: Geral |
Segunda-feira, 14 de julho 14h30 - 15h30 |
|
CD 02 |
Geometria, Aritmética e Álgebra — Como podemos beneficiar da sua unidade na sala de aula? (Resumo) Helmuth Malonek, UI & CIDMA/Universidade de Aveiro Público: Geral |
Quarta-feira, 16 de julho 9h00 - 10h00 |
|
CD 03 |
Laboratórios de Educação Digital (LED) (Resumo) Ana Paula Alves, DGE Público: Geral |
Segunda-feira, 14 de julho 14h30 - 15h30 |
|
CD 04 |
Einstein, Eddington e o Eclipse. Impressões de Viagem – Potenciar a Educação Científica através da arte visual e narrativas históricas (Resumo) Ana Simões, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Público: Secundário |
Terça-feira, 15 de julho 15h00 - 16h00 |
|
CD 05 |
AE do Ensino Profissional (Resumo) Mª Teresa Santos – Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos. Público: Secundário |
Segunda-feira, 14 de julho 14h30 - 15h30 |
|
CD 06 |
Estudo Autónomo atraves de Conteúdos educativos digitais (Resumo) Cláudia Torres, AE D. Dinis / Equipa de Projeto Estudo Autónomo Público: Secundário |
Terça-feira, 15 de julho 15h00 - 16h00 |
|
CD 07 |
Uma viagem (muito breve!) pelas imagens mais importantes da história da ciência (e algumas implicações no ensino) (Resumo) Vítor Duarte Teodoro, Universidade Lusófona Público: Geral |
Quarta-feira, 16 de julho 9h00 - 10h00 |
|
CD 08 |
Pensamento Computacional: Interlocuções com a Matemática e Perspecttivas Transdisciplinares (Resumo) Cláudio Zarate Sanavria, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (Brasil) Público: Secundário e Superior |
Quarta-feira, 16 de julho 9h00 - 10h00 |
|
CD 09 |
E, ... entre pregos, martelos e microcomputadores, ... há 40 anos nasceu o PROFMAT (Resumo) José Manuel Matos, Universidade Nova de Lisboa Geral |
Terça-feira, 15 de julho 15h00 - 16h00 |
|
CD 10 |
Capacidades matemáticas transversais: as novas brochuras para o Ensino Básico (Resumo) Ana Paula Canavarro, Universidade de Évora Ensino Básico |
Segunda-feira, 14 de julho 14h30 - 15h30 |
RESUMOS
CD 01 - Avaliação por literaciasLuís Pereira dos Santos, Instituto de Avaliação Educativa, I.P. Segunda-feira, 14 de julho, 14h30m - 15h30m Resumo As provas Monitorização das Aprendizagens (ModA) dos 4.º e 6.º anos de escolaridade têm como principais objetivos o estabelecimento de tendências de evolução das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos, bem como a avaliação do «nível de literacia dos alunos», ou seja, a capacidade de os alunos mobilizarem conhecimentos e competências que lhes permitam resolver situações, em contextos diversificados, tomando como referência o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, nomeadamente as suas áreas de competências, e as Aprendizagens Essenciais. Luís Pereira dos Santos – É Licenciado em Ensino da Física e Mestre em Didática das Ciências, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi professor de Física e Química, Vice-Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária da Cidade Universitária. Foi Chefe de Divisão de Formação de Professores e Diretor de Serviços de Recursos Multimédia na DGIDC. Foi Presidente do Júri Nacional de Exames de 2011 a 2019. Exerce atualmente o cargo de Presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Avaliação Educativa. Desde 2019, é o representantede Portugal no PISA Governing Board (OCDE) e na Assembleia Geral da IEA. |
CD 02 - História da MatemáticaHelmuth Malonek Quarta-feira, 16 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Se tentarmos transmitir a matemática como uma disciplina na sala de aula, na qual o conhecimento é reunido pedra por pedra para formar um edifício impressionante, então a unidade das suas subáreas desempenha um papel importante. Em quase todos os anos escolares, é possível traduzir relações geométricas em relações aritméticas (ou vice-versa) e obter novas percepções usando operações algébricas. Desta forma, a matemática, que muitas vezes é considerada apenas como uma disciplina difícil e abstrata, também pode ser concebida como uma emocionante viagem de descoberta para alunos curiosos. Helmuth Malonek – Jubilou-se recentemente como professor de Matemática na Universidade de Aveiro, onde começou a trabalhar no Departamento de Matemática em 1992. Motivado por uma vasta experiência no ensino da história da matemática, desenvolve também investigação nesta área. |
CD 03 - Laboratórios de Educação Digital (LED)Ana Paula Alves, DGE Segunda-feira, 14 de julho, 14h30m - 15h30m Resumo No âmbito da Transição Digital, a Direção-Geral da Educação (DGE) tem vindo a promover os Laboratórios de Educação Digital (LED), uma medida do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que visa fomentar a inovação educativa e a melhoria das aprendizagens através da integração intencional das tecnologias digitais. Esta comunicação apresenta o enquadramento nacional do projeto LED e a sua articulação com o currículo, sublinhando a importância da criação e implementação de cenários de aprendizagem. Serão partilhados exemplos com potencial aplicação no ensino da Matemática. Destaca-se o papel da capacitação docente e das redes de colaboração na consolidação de práticas inovadoras e contextualizadas. Pretende-se, sobretudo, abrir espaço à reflexão sobre como os LED podem apoiar a aprendizagem da Matemática e contribuir para o desenvolvimento de competências essenciais nos alunos. Nota biográficaAna Paula Alves – Professora de Matemática. Doutorada em Ciências da Educação pela Universidade do Minho, com especialização em Tecnologia Educativa. Em mobilidade estatutária na Direção-Geral da Educação (DGE), colabora com o Centro de Competência TIC da Universidade do Minho. Integra atualmente a equipa do projeto “Laboratórios de Educação Digital” (LED), com responsabilidades na coordenação das estratégias de capacitação docente e de acompanhamento às escolas. |
CD 04 - Einstein, Eddington e o Eclipse. Impressões de Viagem – Potenciar a Educação Científica através da arte visual e narrativas históricasAna Simões, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Terça-feira, 15 de julho, 15h00m - 16h00m Público: Geral Resumo Exploração da integração inovadora das artes no ensino das ciências, com base no livro Einstein, Eddington e o Eclipse: Impressões de Viagem. Este livro combina um ensaio de história da ciência com uma novela gráfica, criada em colaboração por Ana Simões, historiadora da ciência, e Ana Matilde Sousa, artista. Afastando-se das bandas desenhadas convencionais de divulgação científica, a secção da novela gráfica adota um estilo de “art comics”, com uma estética experimental e uma narrativa complexa, desafiando a ideia de que as bandas desenhadas simplificam em demasia os conceitos e eventos científicos. Ana Simões – Professora Catedrática de História das Ciências na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Foi fundadora e (co)coordenadora do Centro Interuniversitário de História das Ciências e daTecnologia entre 2007 e 2020. As suas publicações inserem-se nas áreas de história da química quântica e de história das ciências em Portugal. O seu trabalho sobre a apropriação do eclipse de 1919 pela comunidade astronómica de Lisboa foi o ponto de partida para o seu envolvimento nas comemorações do centenário do eclipse, em 2019. Entre várias atividades e publicações, comissariou a exposição E3. Einstein, Eddington e o Eclipse, e publicou o respectivo catálogo. É coordenadora do projecto financiado pela FCT “E3GLOBAL – Einstein, Eddington e o Eclipse. Uma história global do eclipse solar total de 1919. Ana Matilde Sousa – É artista visual e investigadora de Lisboa. Em 2012, cofundou o selo português de Zines Clube do Inferno, começando a fazer BD sob o pseudónimo Hetamoé. Deste então, o seu trabalho tem sido apresentado por editoras de BD alternativa e outros espaços artísticos em Portugal e internacionalmente, incluindo Chili Com Carne, Kunstehalle Lissabon, Kuš!, Ediciones Valientes, Éditions Trip, Anthropocene Curriculum, Silent Army e Kuti. É doutorada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde trabalha atualmente como Investigadora FCT Junior e professora na Licenciatura em Pintura.
|
CD 05 - AE do Ensino ProfissionalMª Teresa Santos, Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos Terça-feira, 14 de julho, 14h30m - 15h30m Público: Secundário Resumo Nesta conferência pretende-se dar uma visão aprofundada sobre a implementação das Aprendizagens Essenciais em Matemática para o Ensino Secundário (Matemática B e Matemática do Ensino Profissional), homologadas em janeiro de 2023, através da perspectiva de duas das suas coautoras e simultaneamente envolvidas nas turma-piloto. Conscientes da necessidade de esclarecer e refletir em alguns tópicos das Aprendizagens Essenciais em Matemática para o Ensino Secundário, procurar-se-á destacar o que de mais significativo e novo existe nestes documentos curriculares, assim como partilhar e discutir o trabalho desenvolvido no âmbito das turmas piloto. Partindo das orientações curriculares expressas nas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário e das suas finalidades, analisaremos algumas das tarefas implementadas, e que se encontram nas coletâneas publicadas na página da DGE e partilharemos as experiências vividas em sala de aula. Além disso, apresentaremos possíveis caminhos a seguir e desafios que podem surgir! Notas biográficasMª. Teresa Santos – Licenciada em Ensino da Matemática pela Universidade de Aveiro. Concluiu o primeiro ano do Mestrado em Ensino da Matemática, na FCUL e o primeiro ano do Doutoramento em História das Ciências e Educação Científica, na Universidade de Coimbra. É professora na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos. É coautora das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário e Profissional.
Nélida Filipe – Licenciada em Ensino da Matemática, pela FCUC, mestre em Educação Matemática, pela UE e doutora em Educação-Didática da Matemática Instituto de Educação da UL. É professora no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres e professora adjunta convidada na ESEC da UALG. É coautora das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário e Profissional, sendo igualmente coautora de manuais escolares. É Membro da equipa do núcleo do Algarve-APM.
|
CD 06 - Estudo Autónomo atraves de Conteúdos educativos digitaisCláudia Torres, AE D. Dinis / Equipa de Projeto Estudo Autónomo Terça-feira, 15 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo A literatura científica, tanto nacional como internacional, converge em destacar a relevância de promover o estudo autónomo nos alunos. Nos últimos anos, diversos estudos têm sublinhado que desenvolver competências de autorregulação desde cedo é crucial para o sucesso escolar e pessoal dos alunos. Ao aprender a gerir o próprio tempo, a pesquisar informação e a avaliar a própria aprendizagem, os alunos tornam-se mais confiantes e motivados para enfrentar os desafios do mundo em constante transformação. Cláudia Torres – Professora de Matemática,doutora em Educação na área de especialização em Didática da Matemática (2014) com uma tese subordinada ao tema, A gestão do currículo no contexto de um grupo de professores de Matemática. A tese de mestrado é subordinada ao tema, A Avaliação como Regulação do Processo de Ensino-Aprendizagem da Matemática: Um Estudo com Alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico. Foi docente convidada no mestrado em Educação e mestrado em Ensino do Instituto de Educação da UL. Fez parte de equipas de projetos nacionais e internacionais. Presentemente, é coordenadora da Equipa de projeto Estudo Autónomo do MECI. |
CD 07 - Uma viagem (muito breve!) pelas imagens mais importantes da história da ciência (e algumas implicações no ensino)Vítor Duarte Teodoro, Universidade Lusófona Quarta-feira, 16 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Esta conferência convida professores de matemática a explorar como imagens icónicas da história da ciência podem transformar o ensino e a aprendizagem. Serão revisitadas três representações visuais que revolucionaram o entendimento científico: o esboço de Darwin, que sugere a ancestralidade comum de todos os seres vivos; o esquema de Newton, que unifica os movimentos terrestre e celestial; e o gráfico de Hubble, que revela a expansão do universo. Cada imagem será contextualizada na sua época, destacando o seu impacto científico e as possibilidades pedagógicas que oferece na atualidade. Será discutido como estas representações condensam ideias complexas de forma intuitiva, despertando curiosidade e promovendo a interdisciplinaridade. No final, os participantes refletirão sobre estratégias práticas para integrar estas imagens e narrativas históricas nas suas aulas, tornando o ensino mais atrativo, interdisciplinar e significativo. Nota biográficaVítor Duarte Teodoro – Especialista em educação em ciências, com vasta experiência no ensino da Física, Matemática e Ciências da Computação, bem como na formação de professores. Doutorado em Educação pela Universidade Nova de Lisboa, coordenou programas de formação, investigou modelação matemática e tecnologia educativa. Autor de software educativo e manuais escolares, publicou em Portugal, nos EUA e noutros países. Foi consultor em reformas educativas, laboratórios escolares e recursos digitais, colaborando com instituições nacionais e internacionais, e integrou redes profissionais na Europa e América Latina. |
CD 08 - Pensamento Computacional: Interlocuções com a Matemática e Perspecttivas TransdisciplinaresCláudio Sanavria, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (Brasil) Quarta-feira, 16 de julho, 9h00m - 10h00m
Resumo Esta conferência convida os participantes a refletir sobre o pensamento computacional como prática educativa para os processos de ensino e aprendizagem da matemática, no contexto do ensino básico e secundário, vislumbrando perspectivas que apontem possibilidades de interlocuções com as demais áreas do conhecimento. O pensamento computacional é um conjunto de habilidades e práticas fundamentais da ciência da computação e envolve a resolução de problemas por meio de abstração, decomposição, reconhecimento de padrões e algoritmos. Ele é visto como uma competência importante para o desenvolvimento de habilidades de aprendizagem ao longo da vida, para a expressão pessoal e criatividade e para a formação de cidadãos críticos e conscientes. Nesse contexto, além de aspectos conceituais, serão discutidas questões relacionadas à estruturação docurrículo e levantamentos de experiências já realizadas no âmbito da sala de aula. Nota biográficaClaudio Zarate Sanavria – Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Brasil. Realiza pós-doutoramento em Informática na Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, e em Educação e Psicologia na Universidade de Aveiro, Portugal. Professor há 27 anos, atualmente é docente titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), Brasil. É secretário regional adjunto da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e membro da APM. |
CD 09 - E, ... entre pregos, martelos e microcomputadores, ... há 40 anos nasceu o PROFMATJosé Manuel Matos, Universidade Nova de Lisboa Terça-feira, 15 de julho, 15h00m - 16h00m
Resumo Em 1985 aconteceu o PROFMAT/85, primeiro congresso de professores de matemática em Portugal que constitui uma etapa na consolidação de uma identidade profissional dos professores que ensinam matemática e que lhes permitiu assumir uma maior autonomia, quer em relação aos poderes públicos, quer em relações a outras tutelas, nomeadamente as da comunidade académica. A conferência insere-se nas iniciativas do Grupo de Trabalho da APM sobre História e Memória do Ensino da Matemática para celebrar os 40 anos do PROFMAT e percorrerá cronologicamente os acontecimentos antecedentes, terminando com uma súmula do próprio encontro. Nota biográficaJosé Manuel Matos – Iniciou a sua carreira na Escola do Magistério de Beja e foi professor de matemática do ensino secundário. Concluiu o mestrado na Universidade de Boston e o doutoramento na Universidade da Geórgia e durante vinte anos lecionou na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e mais tarde na Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. Interessa-se atualmente por temas relacionados com as dimensões sociais, culturais e históricas no ensino e na aprendizagem da matemática. |
CD 10 - Capacidades matemáticas transversais: as novas brochuras para o Ensino BásicoAna Paula Canavarro, Universidade de Évora Segunda-feira, 14 de julho, 14h30m - 15h30m Público: Ensino Básico Resumo Recentemente, o Grupo de Trabalho do Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática (GTDCPM) lançou cinco brochuras sobre as capacidades matemáticas no ensino básico, com o objetivo de facilitar a sua apropriação pelos professores dos diferentes níveis de ensino. Quatro brochuras são direcionadas para quatro níveis de ensino: 1.º e 2.º anos do 1.º ciclo; 3.º e 4.º anos do 1.º ciclo; 2.º ciclo e 3.º ciclo. A quinta brochura é especificamente direcionada ao Pensamento Computacional, por constituir maior novidade. Em cada brochura é clarificado o referencial que permite identificar as seis capacidades matemáticas como elementos relevantes na formação matemática dos alunos, incluindo exemplos de integração nas atividades a propor aos alunos. Nas diferentes brochuras são também analisadas tarefas propostas aos alunos das turmas da operacionalização antecipada das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico. Esta análise inclui, para cada tarefa, o enunciado, aspetos relacionados com a planificação da aula, relatos da sua concretização na prática e uma síntese dos conteúdos matemáticos e das capacidades matemáticas transversais promovidas. Nesta conferência apresentaremos as brochuras, explicando a estrutura dos documentos, a pertinência deste foco nas capacidades matemáticas que ilustraremos, ainda, com exemplos de tarefas e episódios presentes nas brochuras. Notas biográficasAna Paula Canavarro – Licenciada em Matemática pela Universidade de Lisboa (1986), com mestrado em Didática da Matemática pela Universidade de Lisboa (1993) e doutoramento em Educação Matemática pela Universidade de Lisboa (2004), Ana Paula Canavarro é Professora Associada no Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora e membro integrado do Centro de Investigação em Psicologia e Educação (CIEP) da UÉ. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Investigação em Educação Matemática. Coautora do relatório Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática (2018), coordenadora da equipa que redigiu as Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e integrou do grupo de trabalho que acompanhou as turmas que anteciparam a operacionalização do programa e conceberam o programa de formação contínua. Atualmente é Vice-Reitora para a Educação e Inovação Pedagógica da Universidade Évora.
Célia Mestre – Licenciada em Ensino da Matemática e Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Beja e Licenciada em Ciências da Educação com Mestrado na mesma área pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação na especialidade Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Pós-Graduação em Tecnologias e Metodologias da Programação no Ensino Básico, pela mesma instituição. Tem experiência na formação contínua e inicial de professores no âmbito da Didática da Matemática. Coautora do relatório Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática (2018), coautora das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e integrou o grupo de trabalho que acompanhou as turmas que anteciparam a operacionalização do programa e conceberam o programa de formação contínua. Com vasta experiência enquanto professora de 1.º Ciclo, atualmente é professora adjunta da Escola Superior de Educação de Setúbal.
Lina Brunheira – Licenciada em Ensino da Matemática e Mestre em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorada em Educação-Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É coautora das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e integrou o grupo de trabalho que acompanhou as turmas que anteciparam a operacionalização do programa e conceberam o programa de formação contínua. Atualmente é professora adjunta na Escola Superior de Educação de Lisboa onde se dedica à formação inicial de educadores e professores de 1.º e 2.º CEB.
Paulo Correia – Licenciado em Ensino de Matemática na Universidade de Évora, onde também concluiu o Curso de Especialização em Educação Matemática. É professor de Matemática do Ensino Básico e Secundário na Escola de Alcácer do Sal e desenvolve atividade como formador. Coautor do relatório Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática (2018), das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico e do Ensino Secundário e integrou o grupo de trabalho que acompanhou as turmas que anteciparam a operacionalização do programa e conceberam o programa de formação contínua Mantém a página https://mat.absolutamente.net.
|
As sessões práticas são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, sobre temas, abordagens e materiais didáticos, em que é prevista a realização de trabalho prático e discussão, com um momento final para debate coletivo. Para além dos Grupos de trabalho e dos Parceiros da APM, qualquer participante pode submeter uma proposta de Sessão Prática (no separador "Profmat 2025").
SP 01 |
Recursos digitais e interativos para a Matemática no 3º Ciclo e Ensino Secundário (Resumo) Associação Atractor – Matemática Interactiva Público: 3º ciclo e Secundário |
Segunda-feira, 14 julho 14h30 - 16h30 |
Univ. Évora Colégio do Espírito Santo Sala 000 |
SP 02 |
MILAGE Aprender+ versão 2.0: Personalização, Autonomia e Inovação no Ensino da Matemática (Resumo) Mauro Figueiredo, Universidade do Algarve Público: Geral |
-feira, julho 00h00 - 00h00 |
Univ. Évora Colégio do Espírito Santo Sala 000 |
RESUMOS
SP 01 - Recursos digitais e interativos para a Matemática no 3º Ciclo e Ensino SecundárioAssociação Atractor Segunda-feira, 14 de julho, 14h30m - 16h30m Resumo O objetivo desta sessão é explorar diversos conteúdos didáticos digitais (gratuitos) e interativos disponibilizados pelo Atractor para a aprendizagem da Matemática. Será dado destaque a dois recursos (ambos disponíveis para PC, tablet e smartphone): 1. Mathina (mathina.eu/pt/), um Projeto Europeu Erasmus+, no qual foram criados 2 Repositórios, com numerosos materiais, dirigidos ao ensino da Matemática, através de histórias matemáticas, diversas apps e materiais ilustrativos, incluindo filmes, imagens e animações, assim como materiais criados especificamente para professores. Na sessão, serão exploradas temáticas tão diversas como cálculo vetorial, estudo de funções (nomeadamente, estudo da derivada), simetria, poliedros, etc. 2. GeCla (atractor.pt/mat/GeCla/), uma abreviatura de “Gerador e Classificador”, é um programa dedicado ao estudo da simetria, que permite não só a geração e classificação de padrões, frisos e rosáceas, como também um uso mais lúdico, através da realização de jogos. Nota biográficaO Atractor é uma Associação sem fins lucrativos cujo objetivo principal é atrair para a Matemática. Atualmente disponibiliza uma ampla gama de recursos, muitos deles com um forte potencial para o Ensino da Matemática (www.atractor.pt). |
SP 02 - MILAGE Aprender+ versão 2.0: Personalização, Autonomia e Inovação no Ensino da MatemáticaMauro Figueiredo, Universidade do Algarve -feira, de julho, 00h00m - 00h00m Resumo Nesta sessão prática será explorada a plataforma MILAGE Aprender+ 2.0, uma ferramenta digital portuguesa gratuita que promove a aprendizagem ativa e autónoma da Matemática através de dispositivos móveis ou computadores. Os participantes terão a oportunidade de experimentar a plataforma do ponto de vista do aluno e do professor, explorando as funcionalidades de correção automática, auto-avaliação, avaliação pelos pares, gamificação e personalização do percurso de aprendizagem. A sessão inclui também a apresentação de estratégias para integração da MILAGE no ensino presencial, bem como a criação e partilha de fichas de trabalho diferenciadas. Será ainda abordado o papel dos professores enquanto dinamizadores da plataforma e o reconhecimento através de prémios, rankings e moedas MILAGE. Pretende-se, assim, capacitar os docentes para uma utilização eficaz da MILAGE como ferramenta de apoio à aprendizagem e à motivação dos alunos. Nota biográficaMauro Figueiredo – Professor da Universidade do Algarve, é o coordenador do projeto MILAGE Aprender+. Doutorado em Engenharia Informática, tem promovido a inovação no ensino da Matemática com recurso a tecnologias digitais, destacando-se na formação de professores e no desenvolvimento de conteúdos interativos. |
Os simpósios são espaços para a apresentação de comunicações (15 minutos cada), que divulgam experiências, projetos, trabalhos, investigações ou outras intervenções com relevância na Educação Matemática. Têm uma duração global que permite a apresentação das comunicações e um tempo de discussão, para que a audiência possa formular questões, no final das apresentações.
Coisas que aconteceram... Episódios do passado de ensino da Matemática
Moderador: Rui Candeias
Quarta-feira, 17 de julho, 9h00 - 10h00
Auditório da E. S. Rafael Bordalo Pinheiro
A |
1964: Os 60 anos do projeto Sebastião e Silva (Resumo) José Manuel Matos, Universidade Nova de Lisboa Público: SECUNDÁRIO |
B |
A Matemática Moderna no ensino primário: a introdução da teoria dos conjuntos (Resumo) Rui Candeias, Agrupamento de Escolas Terras de Larus Público: 1.º CICLO |
C |
Matemática Recreativa - Geometrias Não Euclidianas no Ensino Secundário (Resumo) Maria Teresa Serrão Sanches Gonçalves, Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches Público: SECUNDÁRIO |
Moderador: João Terroso
Terça-feira, 16 de julho, 11h30 - 12h30
E. S. Rafael Bordalo Pinheiro, Bloco 2, Piso 2, Sala 20
A B C |
Apps for Good – Metodologia de projeto inovadora (Resumo) Matilde Buisel | Sara Cordeiro | Paula Fernandes Público: GERAL |
Moderadora: Susana Carreira
Quarta-feira, 17 de julho, 9h00 - 10h00
Pequeno Auditório do CCC
A |
Trabalho de projeto na aula de Matemática (Resumo) Nélia Amado, Universidade do Algarve Público: 3.º CICLO e SECUNDÁRIO |
B |
Biomatemática no ensino profissional (Resumo) Alexandra Rodrigues, CICS.NOVA, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, UIED Público: SECUNDÁRIO |
Moderadora: Dina Tavares
Terça-feira, 16 de julho, 15h00 - 16h00
Grande Auditório do CCC
A |
Avaliações diversificadas - um contributo (Resumo) Belarmina Cristina Azevedo | Luisa Adelina Selas | Manuel Teles Lagido Público: 3.º CICLO e SECUNDÁRIO |
B |
“Mas, já temos a resposta do problema, o que temos de fazer agora?” – uma abordagem indo além de encontrar a resposta (Resumo) Miguel Ribeiro, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil Público: GERAL |
C |
Quizzes no moodle – momentos com todos os alunos atentos e focados (Resumo) Sandra Gaspar Martins | Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Público: GERAL |
Moderador: Carlos Leão
Terça-feira, 16 de julho, 11h30 - 12h30
E. S. Rafael Bordalo Pinheiro, Bloco 2, Piso 2, Sala 19
A |
Rumo ao Dragão: as Capacidades Matemáticas no nosso quotidiano (Resumo) Jéssica Silva | João Tiago Dos Santos Gonçalves | Dárida Maria Fernandes Público: 1.º CICLO |
B |
A promoção da educação financeira por meio das aprendizagens essenciais: um olhar para a matemática no salário (Resumo) Reullyanne Freitas de Aguiar | Alexandra Sofia da Cunha Rodrigues | Francisco Alexandre de Lima Sales | Raimundo Luna Neres Público: GERAL |
C |
Interlocução Coletiva na construção das Aprendizagens Essenciais de Matemática (Resumo) Helena Gil Guerreiro | Susana Brito Público: 1.º CICLO |
Moderador: Manuel João Marques
Terça-feira, 16 de julho, 15h00 - 16h00
Pequeno Auditório do CCC
A B C |
Math City Map – Trilhos matemáticos nas Caldas da Rainha (Resumo) Dora Vaz Pinto, Escola Secundária Raul Proença Público: GERAL |
Moderador: António Vidal
Terça-feira, 16 de julho, 11h30 - 12h30
E. S. Rafael Bordalo Pinheiro, Bloco 2, Piso 2, Sala 16
A |
A Modelação como estratégia de ensino da Matemática (Resumo) Ana Lopes | Alexandra Rodrigues Público: 3.º CICLO e SECUNDÁRIO |
B |
Centro de estudos em História da Matemática e Educação Científica (Resumo) Teresa Costa Clain, GHMEM do CIDMA/Universidade de Aveiro Público: GERAL |
C |
O que pensam alunos do ensino básico sobre os trabalhos para casa (Resumo) Cristina Fernandes | Manuel Vara Pires Público: BÁSICO |
Moderadora: Alexandra Sofia Rodrigues
Terça-feira, 16 de julho, 15h00 - 16h00
Auditório da E. S. Rafael Bordalo Pinheiro
A |
Uma visão da Matemática no currículo das Escolas Europeias (Resumo) Paula Gomes, Escola Europeia de Bruxelas II/Escola Secundária de Vila Verde Público: 3.º CICLO e SECUNDÁRIO |
B |
ContinueUP - conectando a formação inicial e a formação contínua de professores (Resumo) José Miguel Sousa, Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia – Madeira Público: GERAL |
Moderadora: Helena Castro
Quarta-feira, 17 de julho, 9h00 - 10h00
E. S. Rafael Bordalo Pinheiro, Bloco 2, Piso 2, Sala 15
A |
Laboratório de Matemática- passagem do 1.º para 2.º ciclo- Dia do Agrupamento (Resumo) Virgínia Fernanda das Neves Ferreira | Agrupamento de Escolas António Nobre, Porto Público: 1.º CICLO e 2.º CICLO |
B |
Problema de Fermi no âmbito do projeto de Flexibilidade Curricular no 8.º ano de escolaridade (Resumo) Manuela Subtil | Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo / Escola Superior de Educação de Lisboa Público: 3.º CICLO |
RESUMOS
SC 01 | A – 1964: Os 60 anos do projeto Sebastião e SilvaJosé Manuel Matos | Universidade Nova de Lisboa Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Em 1964 iniciou-se o projeto de introdução da Matemática Moderna nos últimos anos dos liceus portugueses. Coordenado por Sebastião e Silva e apoiado pelo Governo português e pela OCDE, constitui, ainda hoje, uma das reformas curriculares portuguesas mais importantes. As suas propostas destinadas a alunos escolhidos e consolidadas nos livros de texto do projeto, vão influenciar até meados da década de 90 o ensino da matemática naqueles anos terminais. Esta comunicação, baseada em artigos de jornais da época, fará uma revisão dos seus primórdios e do seu desenvolvimento até 1969, quando as condições de aplicação da reforma se vão alterar significativamente. Serão mencionados os seus participantes mais ativos, as suas produções, e a visão que dela tinham os governantes. Nota biográfica José Manuel Matos – Iniciou a sua carreira na Escola do Magistério de Beja e foi professor de matemática do ensino secundário. Concluiu o mestrado na Universidade de Boston em 1985 e o doutoramento na Universidade da Geórgia em 1999. Lecionou na Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNL e na Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. Desempenhou cargos na APM, na SPCE e na SPIEM. Interessa-se atualmente pelas dimensões sociais, culturais e históricas do ensino e da aprendizagem da matemática. |
SC 01 | B – A Matemática Moderna no ensino primário: a introdução da teoria dos conjuntosRui Candeias | Agrupamento de Escolas Terras de Larus Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Nesta comunicação pretende-se analisar a forma como o tema da teoria dos conjuntos foi introduzido no ensino da matemática no primário em Portugal, nomeadamente nos programas do ensino primário oficial e nos manuais escolares, desde a década de 1960 até à década de 1990. O período cronológico em estudo coincide com um movimento no interior do ensino da Matemática, o Movimento da Matemática Moderna. Nota biográfica Rui Candeias – Rui Candeias é professor do 1.º ciclo do ensino básico, no Agrupamento de Escolas Terras de Larus e investigador. O principal interesse de investigação centra-se na história da educação matemática, particularmente na formação de professores e desenvolvimento curricular. Nesta área, concluiu a sua tese de doutoramento em 2021, na FCT/UNL. Faz parte do Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática (GTHMEM), da Associação de Professores de Matemática, desde a sua formação. |
[Início_SC]
SC 01 | C – Matemática Recreativa - Geometrias Não Euclidianas no Ensino SecundárioMaria Teresa Serrão Sanches Gonçalves | Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Porque não aproveitar o espaço, o momento e o grupo de alunos num clube de Matemática para propor a realização de tarefas muito específicas e de forma recreativa abordar as Geometrias não euclidianas e consequentemente “observar” o que é “dito”? Foi num clube de Matemática que um pequeno grupo de alunos foi confrontado com propostas didáticas cujo propósito foi o de “fazer emergir sinais”, expressos na linguagem, de tal modo que estes pudessem ser identificados como indiciadores de uma atividade intelectual conducente (que evolui até) à apropriação de significados geométricos. Com base na Teoria da Mediação Semiótica (TMS) realizou-se um estudo focado na evolução da construção de significados matemáticos, em que a análise foi feita a partir da emergência e evolução de sinais. Nesta comunicação apresentaremos uma parte do estudo, centrando-nos numa abordagem que relaciona a parte recreativa da matemática com o ensino e a aprendizagem da disciplina. Nota biográfica Maria Teresa Serrão Sanches Gonçalves – Licenciada em Ensino de Matemática e doutorada em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Exerce funções docentes na EB e Secundária Ribeiro Sanches. Integra o Grupo de Trabalho sobre História e Memórias do Ensino da Matemática da APM. Os seus principais interesses de investigação prendem-se com questões ligadas à Didática da Geometria, especificamente as metodologias no ensino (aprendizagem) da Geometria e à Geometria na História da Educação Matemática. |
[Início_SC]
SC 02 – Apps for Good – Metodologia de projeto inovadoraMatilde Buisel | Sara Cordeiro | Paula Fernandes Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo O Apps for Good é um programa educativo tecnológico que oferece às escolas uma metodologia de projeto assente no contexto curricular, cujo processo de aprendizagem é centrado no aluno e, onde o professor é convidado a adotar o papel de facilitador. Notas biográficas Matilde Buisel – Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida – em Lisboa. Fez o seu estágio em psicologia na clínica CADIN e é membro efetivo da Ordem dos Psicólogos. Trabalha no CDI Portugal como gestora de projeto do programa educativo tecnológico internacional Apps for Good. Fez um curso em Project Management em Nova Orleães com certificação pelo Project Management Institute (PMI) e participou num Bootcamp sobre impacto social e inovação, promovido pelo European Investment Bank Institute e Faculdade Católica de Lisboa. É também certificada em Competências Pedagógicas (CPP). No Apps for Good, tem gerido e acompanhado o arranque e a implementação do programa em Portugal desde o início. Sara Cordeiro – Mestre em Psicologia da Saúde e Reabilitação Neuropsicológica, pela Universidade de Aveiro. Realizou estágios em contexto hospitalar e participou na organização da 10ª edição das Jornadas da Psicologia enquanto Coordenação do Núcleo de Estudantes de Psicologia. Paula Fernandes – Responsável de avaliação do impacto. Licenciada (pré-Bolonha) em Psicologia Clínica, na Variante Clínica e do Aconselhamento, pela ULHT de Lisboa e Pós-Graduada com Especialização em Terapias Comportamentais e Cognitivas, na APTCC. Orientadora de estágio profissional para a OPP. Atualmente é formadora de projetos no CDI Portugal e responsável pela avaliação do impacto. |
[Início_SC]
SC 03 | A – Trabalho de projeto na aula de MatemáticaNélia Amado | Universidade do Algarve Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Podemos definir o Trabalho de Projeto como uma metodologia de aprendizagem que envolve os alunos na aprendizagem de conhecimentos e no desenvolvimento de competências através de um processo de investigação alargado, estruturado em torno de questões complexas e autênticas, que deve ser cuidadosamente planeado e cujo produto final deve ser apresentado e divulgado junto da comunidade. A ideia subjacente ao Trabalho de Projeto, em matemática, é a de proporcionar aos alunos uma oportunidade para aprender, dentro e fora da sala de aula, sobre temas relevantes de diversas áreas, de forma integrada e do seu interesse, de acordo com o Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória. As atuais Aprendizagens Essenciais de Matemática, consideram que deve ser desenvolvido pelo menos um Trabalho de Projeto no 10.º ano e no 11.º ano de escolaridade. Nesta comunicação apresentamos alguns exemplos de operacionalização do Trabalho de Projeto, destacando algumas vantagens e dificuldades que podem surgir. Notas biográficas Nélia Amado – Doutora em Matemática, especialidade de Didática da Matemática pela Universidade do Algarve. É docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve. Integrou a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática I e II. Foi consultora científica do Projeto ProSucesso na região Autónoma dos Açores. A formação de professores, resolução de problemas, aspetos afetivos no ensino e aprendizagem da matemática e avaliação em matemática são os seus interesses principais. Alexandra Rodrigues – Doutora em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Tem uma Especialização em Inovação e criatividade – as TIC e outra em Administração e Gestão Escolar. É professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Os interesses de investigação são diversificados, privilegiando a história da educação e o ensino e a aprendizagem da matemática no ensino profissional. |
[Início_SC]
SC 03 | B – Biomatemática no ensino profissionalAlexandra Rodrigues | CICS.NOVA, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, UIED Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Nas Aprendizagens Essenciais de Matemática dos Cursos Profissionais, homologadas em 2023, o módulo opcional OP17 designa-se por Biomatemática. Neste módulo são trabalhados três temas: 1) efeito de escala, 2) crescimento das plantas e Fibonacci e 3) autómatos celulares. Nesta comunicação iremos apresentar duas propostas de tarefas para os dois primeiros temas, ambas para resolver com recurso à tecnologia. Para trabalhar o tema 1) efeito de escala iremos trabalhar a importância da alometria no estudo de espécies biológicas, no tema 2) crescimento das plantas e Fibonacci pretendemos desenvolver uma tarefa para conhecer a importância e aplicações da sucessão de Fibonacci, investigando a sua presença na natureza. Notas biográficas Alexandra Rodrigues – Doutora em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Tem uma Especialização em Inovação e criatividade – as TIC e outra em Administração e Gestão Escolar. É professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Os interesses de investigação são diversificados, privilegiando a história da educação e o ensino e a aprendizagem da matemática no ensino profissional. Nélia Amado – Doutora em Matemática, especialidade de Didática da Matemática pela Universidade do Algarve. É docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve. Integrou a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática I e II. Foi consultora científica do Projeto ProSucesso na região Autónoma dos Açores. A formação de professores, resolução de problemas, aspetos afetivos no ensino e aprendizagem da matemática e avaliação em matemática são os seus interesses principais. |
[Início_SC]
SC 04 | A – Avaliações diversificadas – um contributoBelarmina Cristina Azevedo | Luisa Adelina Selas | Manuel Teles Lagido Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo Indo ao encontro das áreas de competências definidas nas Aprendizagens Essenciais e o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade o professor terá de assumir um papel inovador, promotor de aprendizagens significativas e do desenvolvimento de competências utilizando a tecnologia. Na avaliação devemos utilizar procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos alunos e ao tipo de informação a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a desenvolver com os alunos. Aqui faremos a apresentação do trabalho implementado na sala de aula, com alunos do 9º e 11.º anos. Partilharemos convosco as propostas de trabalhos que foram apresentadas aos alunos, os critérios de avaliação aplicados e alguns dos trabalhos em vídeos, jogos e posters digitais realizados pelos alunos. Notas biográficas Belarmina Cristina Azevedo – Professora na Escola Secundária José Régio de Vila do Conde Luisa Adelina Selas – Professora na Escola Secundária José Régio de Vila do Conde Manuel Teles Lagido – Professor na Escola Secundária José Régio de Vila do Conde |
[Início_SC]
SC 04 | B – “Mas, já temos a resposta do problema, o que temos de fazer agora?” – uma abordagem indo além de encontrar a respostaMiguel Ribeiro | Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo Apesar de ser um tema que tem sido discutido nas últimas décadas e fazer parte dos documentos oficiais, a resolução de problemas é ainda algo difícil para os alunos e quando conseguem resolver um determinado problema muitas vezes têm, dificuldades em outro de outro tipo quando se muda o contexto, o que se associa a uma dificuldade mais geral associada à generalização de processos e de formas de pensar matematicamente. Nesse sentido, para além de ser importante que os alunos resolvam problemas (muitos!) é fundamental também que possam formular problemas e desenvolvam o seu conhecimento e competências que lhes permitam navegar entre distintos tópicos e resolver um mesmo problema de distintas formas, explicitando essas diferentes formas de pensar matematicamente. Nesta comunicação, partindo de um conjunto de trabalhos que temos desenvolvido no CIEspMat, e a partir de exemplos da sala de aula, irei discutir alguns problemas e abordagens didáticas emocionantes e que são simultaneamente matematicamente inovadoras, por nos permitirem fazer o que ainda não foi feito, maximizando o entendimento matemático dos alunos. Nota biográfica Miguel Ribeiro – Doutor em Didática da Matemática pela Universidade de Huelva (Espanha), formador de professores com foco nas especificidades da prática e conhecimento do professor e atualmente Professor na UNICAMP (Brasil). |
[Início_SC]
SC 04 | C – Quizzes no moodle – momentos com todos os alunos atentos e focadosSandra Gaspar Martins | Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo Os quizzes do moodle são uma ferramenta que fomenta o envolvimento de todos os alunos em momentos de aprendizagem. Quando há um quiz todos os alunos ficam atentos e empenhados. Os quizzes do moodle são fáceis de construir e podem ser reutilizados nos anos futuros. Estes quizzes são muito adaptados para o ensino da matemática, sendo simples fazer perguntas de matemática. Nesta sessão veremos que podemos escrever texto matemático e incluir gráficos. Destacamos ainda as perguntas de resposta numérica, escolha múltipla e questões embutidas. Nas questões embutidas existem várias questões para completar ao longo de um texto, permitindo ir guiando o aluno ao longo “do caminho”, não querendo apenas uma resposta final. Existem ainda as perguntas de geração aleatória que permitem uma pergunta com valores diferentes para cada aluno. Podem ser usados como TPC ou como questão-aula (funcionam muito bem no telemóvel). Nota biográfica Sandra Gaspar Martins – Docente de matemática do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa desde 2000. Foi docente do ensino básico durante 3 anos. É doutorada em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa. Um grande foco do seu trabalho é tirar partido da tecnologia para fomentar a aprendizagem significativa dos alunos. |
[Início_SC]
SC 05 | A – Rumo ao Dragão: as Capacidades Matemáticas no nosso quotidianoJéssica Silva | João Tiago Dos Santos Gonçalves | Dárida Maria Fernandes Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo Este trabalho incide sobre as Capacidades Matemáticas das Aprendizagens Essenciais de Matemática de 2021, dando maior relevância à resolução de problemas e ao pensamento computacional. Este estudo surgiu na Unidade Curricular de Didática da Matemática no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do 1.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB. Para além do enquadramento curricular realizado a nossa comunicação centra-se na intervenção concretizada numa turma do 1.º ano e numa outra do 3.º ano do Ensino Básico num contexto dos Observatórios Livres de Prática Pedagógica deste mestrado. A proposta de intervenção dos cenários de aprendizagem incidiu a utilização da tecnologia, concretamente, através o uso de beebots, ferramentas que permitem trabalhar, além de tópicos matemáticos, também a autonomia, o trabalho em equipa, a correção do erro, aprendizagem por tentativa e erro, etc. Este trabalho teve uma relevância particular por ter sido possível, com base numa ideia comum, planear para dois anos de escolaridade e refletir posteriormente sobre a importância dos materiais criados, das resoluções das crianças e dos diálogos estabelecidos na exploração de determinadas capacidades matemáticas, numa perspetiva individualizada e de grupo desenvolvidos em cada contexto educativo. Notas biográficas Jéssica Silva | João Tiago Dos Santos Gonçalves – Atualmente a frequentar o Mestrado em Ensino do 1.º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Naturais da ilha da Madeira, vieram, neste ano letivo, para esta instituição para prosseguir o sonho de serem professoesr na especialidade de Matemática e Ciências Naturais. Um dos desafios pelos quais se depararam nesta nova aventura longe de casa foi a Unidade Curricular de Didática da Matemática do 1.º CEB em que, a docente responsável e que leciona esta disciplina propôs o desafio de aprofundar o estudo sobre as Capacidades Matemáticas das Aprendizagens Essenciais (2021), numa perspetiva curricular teórica e, simultaneamente, de criação e implementação de cenários concretos de aprendizagem matemática. |
[Início_SC]
SC 05 | B – A promoção da educação financeira por meio das aprendizagens essenciais: um olhar para a matemática no salárioReullyanne Freitas de Aguiar | Alexandra Sofia da Cunha Rodrigues | Francisco Alexandre de Lima Sales | Raimundo Luna Neres Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo Esta comunicação visa evidenciar o potencial das discussões e das aprendizagens da educação matemática em contextos que entrelacem a educação financeira, matemática financeira e os modelos matemáticos nas finanças dos salários. Em termos metodológicos, serão apresentados algumas tarefas e as articulações que os docentes podem realizar, utilizando os conhecimentos matemáticos, e que auxiliem para a cidadania e justiça social, ao utilizar a matemática em/para a ação. Conhecer objetivos que implicam as aprendizagens essenciais auxiliará professores de matemática a conseguir planejar um ensino em que o estudo do salário e o planejamento familiar seja mais eficaz. Dessa forma, a reflexão e discussão sobre os aspectos da educação financeira, durante as aulas, pode ser um ponto de partida para o incentivo a tomada de decisão nos alunos, contribuindo para um pensamento crítico e reflexivo. Notas biográficas Reullyanne Freitas de Aguiar – Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM/REAMEC). Realiza o doutorado sanduíche na Universidade Nova de Lisboa. Líder do Grupo de Pesquisa em Laboratório de Educação Matemática (GEPLEMAT) e professora EBTT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Campus: Buriticupu. Áreas de interesses para pesquisa: Educação Financeira, Educação Matemática e Formação de Professores de Matemática. Alexandra Sofia da Cunha Rodrigues – Doutora em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Tem uma Especialização em Inovação e criatividade – as TIC e outra em Administração e Gestão Escolar. É professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Os interesses de investigação são diversificados, privilegiando a história da educação e o ensino e a aprendizagem da matemática no ensino profissional. Francisco Alexandre de Lima Sales – Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM/REAMEC). Realiza o doutorado sanduíche na Universidade Nova de Lisboa. Líder do Grupo de Pesquisa em Laboratório de Educação Matemática (GEPLEMAT) e professor EBTT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Campus: Buriticupu. Áreas de interesses para pesquisa: Análise quantitavo de dados textuais, pesquisa como príncipio educativo, Educação Matemática e Formação de Professores de Matemática. Raimundo Luna Neres – Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/SP. Professor da Universidade CEUMA. Docente do Programa de Pós-Graduação Doutorado em Educação em Ciências e Matemática - REAMEC. Professor do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Ensino da Educação Básica - UFMA. Líder do Grupo de Pesquisa: Educação Matemática, Ciências e Produção de Saberes. Pesquisa na área de Educação Matemática com ênfase em Registros de Representação Semiótica, Ensino e Aprendizagem da Matemática e Formação Continuada de Professores de Matemática. |
[Início_SC]
SC 05 | C – Interlocução Coletiva na construção das Aprendizagens Essenciais de MatemáticaHelena Gil Guerreiro | Susana Brito Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo O ano letivo que agora termina foi o ano da generalização do novo programa de matemática para todos os anos do 1.º CEB. Este programa traz um alargamento das aprendizagens definidas como essenciais. Aprendizagens matemáticas que envolvem conhecimentos, mas também capacidades matemáticas. Envolvem pensar a natureza das tarefas que se escolhem, desenvolver uma abordagem exploratória na aula de matemática e, sobretudo, a aceitação de uma nova cultura de sala de aula, como destaca Leonor Santos, coordenadora do grupo de Trabalho do Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática. É nesta perspetiva que vimos partilhar momentos da exploração de tarefas numa turma da operacionalização antecipada do 4.º ano, desenvolvidas no ano letivo de 2022/2023. Trazemos um foco na discussão coletiva de tarefas. Evidenciamos a interlocução coletiva na construção conjunta de aprendizagens e os registos escritos para memória da turma. Notas biográficas Helena Gil Guerreiro – Professora no 1.º Ciclo no Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire e professora adjunta convidada na Escola Superior de Educação de Lisboa. No ano letivo 2022/2023 integrou o grupo de Trabalho do Desenvolvimento Curricular e Profissional em Matemática. Doutorada em Educação, na área de especialidade de Didática da Matemática pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, mestre na área de especialidade da Didática da Matemática, pela Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa e licenciada em Ensino Básico, variante Matemática/Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. Susana Brito – Professora no 1.º Ciclo e representante da área de matemática no Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire. No ano letivo 2022/2023 foi professora operacionalizadora das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do 4.º ano. Bacharel em ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação João de Deus, licenciada no Ensino Básico variante Matemática/Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação Almeida Garret e pós-graduação em Didática da Matemática, pela Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. |
[Início_SC]
SC 06 – Math City Map – Trilhos matemáticos nas Caldas da RainhaDora Vaz Pinto, Escola Secundária Raul Proença Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo Um “trilho matemático” é um percurso fora da sala de aula em que é necessário passar por determinados locais e resolver tarefas. Usando a aplicação Math City Map no telemóvel, o utilizador dirige-se a um local indicado num mapa onde é desafiado com uma questão que pode envolver observações, medições, cálculos, etc. Quando responde corretamente, aparece o local seguinte no mapa, com uma nova tarefa. No início deste ano letivo, a APM convidou os professores de matemática dos três agrupamentos de escolas das Caldas da Rainha para participarem no projeto “Math City Map nas Caldas da Rainha” com o objetivo de criar trilhos matemáticos que permitiriam explorar a cidade em julho, durante o ProfMat 2024. Este trabalho envolveu mais de 500 alunos, desde o 2.º Ciclo do Ensino Básico ao Ensino Secundário, e promoveu as ideias-chave das novas aprendizagens de matemática. Nesta comunicação, pretende-se partilhar esta experiência com os docentes interessados nesta temática. Serão apresentados exemplos de tarefas criadas pelos alunos das Caldas da Rainha para os trilhos “APM – Matemática para todos”, “APM – 3.º Ciclo” e “APM – Secundário”. Notas biográficas Dora Vaz Pinto – Licenciada em Matemática (Ramo de Formação Educacional), pela Universidade do Algarve e Pós-Graduada em Matemática Aplicada, pela Universidade Lusíada. Docente de Matemática do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, desde 2004, atualmente no Agrupamento de Escolas Raul Proença (Caldas da Rainha). Joana Domingos – Licenciada em Ensino, do Curso de Professor do Ensino Básico variante Matemática e Ciências da Natureza, na Escola Superior de Educação de Leiria, do Instituto Politécnico de Leiria. Docente desde 1997. Professora do QA da Escola EB D. João II, Caldas da Rainha, desde 2018. Coordenadora de Sub-Departamento de Matemática e Tecnologias informação e Comunicação desde 2021. Manuel João Marques – Licenciado em Matemática Ramo Educacional, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra. Docente de Matemática do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, desde 2001, atualmente na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira (Leiria). Coautor de manuais escolares do 3.º Ciclo, entre 2001 e 2012. Formador acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, desde 2013. Atualmente, exerce funções na Associação de Professores de Matemática (APM) e é coordenador do Grupo de Trabalho CASIO+ da APM. Pedro Mesquita Santos – Licenciado em Matemática (Ramo de Formação Educacional) pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Docente de Matemática do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, desde 1994. Professor na escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro (ESRBP), desde 1997. Coordenador dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA). |
[Início_SC]
SC 07 | A – A Modelação como estratégia de ensino da MatemáticaAna Lopes | Alexandra Rodrigues Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo Esta comunicação visa evidenciar o potencial da utilização da modelação no ensino da matemática, partindo da investigação realizada no estágio e que teve como objetivo: compreender o papel da modelação para a aprendizagem da proporcionalidade. Atualmente existe um reconhecimento da importância da modelação matemática e introdução de tarefas exploratórias no desenvolvimento das capacidades dos alunos e na promoção das aprendizagens, no entanto, ainda se mantêm algumas preocupações por parte dos professores, quer relativas à construção e condução das atividades, quer no acompanhamento dos próprios alunos. Ao partilhar a experiência vivenciada decorrente da implementação de uma tarefa com recurso à modelação descrevendo os procedimentos adotados, os desafios enfrentados e os aspetos positivos identificados, acredita-se ser possível desmitificar e incentivar a modelação matemática como estratégia de ensino. Notas biográficas Ana Lopes – Frequenta o Mestrado em Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na Faculdade de Ciências e Tecnologias, Universidade NOVA de Lisboa. Alexandra Rodrigues – Doutora em Didática da Matemática pela Universidade da Beira Interior. Tem uma Especialização em Inovação e criatividade – as TIC e outra em Administração e Gestão Escolar. É professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Os interesses de investigação são diversificados, privilegiando a história da educação e o ensino e a aprendizagem da matemática no ensino profissional. |
[Início_SC]
SC 07 | B – Centro de estudos em História da Matemática e Educação CientíficaTeresa Costa Clain, GHMEM do CIDMA/Universidade de Aveiro Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo Este projeto centra-se na formação dos docentes de Matemática, no sentido de os “conquistar” para o uso da História da Matemática (HM) na sala de aula. Propomos a dinamização de sessões de formação/divulgação e de formação contínua acreditada, presencialmente e a distância. Nestes momentos de formação os docentes deverão encontrar respostas que contrariem as objeções usualmente levantadas como a “falta de conhecimento” e “falta de tempo”. Entre os pares, serão criados materiais para a prática letiva e com partilha de práticas. Pretendemos criar de uma página web com recursos diversos: materiais para uso em contexto escolar (informação e problemas) de HM enquadrados nos conteúdos programáticos em todos os ciclos de ensino. Nota biográfica Teresa Costa Clain – Docente de Matemática no Agrupamento de Escolas Coimbra Centro, é formadora e colaboradora do Grupo de História da Matemática e Educação Matemática do CIDMA da Universidade de Aveiro (UA), onde desenvolve investigação sobre a História da Matemática e as suas aplicações na sala de aula. Participa no Projeto “Histórias com Ciência na Biblioteca Escolar”, da UA e da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares. É membro da Comissão Consultiva do HPM (International Study Group on the Relations Between the History and Pedagogy of Mathematics), desde 2020. |
[Início_SC]
SC 07 | C – O que pensam alunos do ensino básico sobre os trabalhos para casaCristina Fernandes | Manuel Vara Pires Terça-feira, 16 de julho, 11h30m - 12h30m Resumo Esta comunicação pretende apresentar e discutir ideias de alunos do 2.º ciclo do ensino básico sobre os trabalhos de casa (TPC) recolhidas num estudo desenvolvido no âmbito da prática de ensino supervisionada (PES) concretizada num mestrado profissionalizante para a docência. Os TPC, assumidos como tema integrador da PES, registam um grande presença e utilização no processo de ensino e aprendizagem desde há longo tempo, embora mantendo sempre controvérsias e divergências de opinião dos diversos atores envolvidos. Neste sentido, uma das dimensões do estudo orientou-se para a análise das ideias reveladas pelos alunos relativamente ao trabalho que realizam fora da sala de aula. Os dados foram recolhidos através de um questionário e analisados com recurso à análise de conteúdo. Globalmente, os alunos participantes reconhecem que os TPC são (muito) importantes no processo de ensino e aprendizagem, permitindo-lhes consolidar os conhecimentos, melhorar as aprendizagens, desenvolver a autonomia, incentivar o estudo e promover métodos de trabalho, embora possam condicionar a gestão dos seus tempos fora da escola. Notas biográficas Cristina Fernandes – Professora do 1.º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB, recentemente diplomada pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. A educação básica, em especial a educação matemática e a educação científica, corresponde à sua principal área de interesse profissional e de estudo. Manuel Vara Pires – Professor no Departamento de Matemática da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e membro integrado do Centro de Investigação em Educação Básica. A educação matemática, a formação e desenvolvimento profissional de professores e a educação básica constituem as suas principais áreas de interesse profissional e de investigação. |
[Início_SC]
SC 08 | A – Uma visão da Matemática no currículo das Escolas EuropeiasPaula Gomes, Escola Europeia de Bruxelas II/Escola Secundária de Vila Verde Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo Todos os professores têm uma opinião acerca do que deve integrar o currículo da disciplina de Matemática nos diversos níveis de ensino: quais os temas que devem ser abordados; em que nível devem ser ensinados; qual o grau de profundidade; por que ordem devem ser ensinados; entre outros aspetos. As Escolas Europeias têm dois objetivos fundamentais: proporcionar uma educação formal (que envolve a aquisição de oito competências) e incentivar o desenvolvimento pessoal dos alunos num contexto social e cultural mais amplo. Para concretizar estes dois objetivos, os programas das diversas disciplinas foram atualizados nos últimos cinco anos, nomeadamente, o programa da disciplina de Matemática. Nesta comunicação serão apresentados os objetivos gerais, os princípios didáticos, os objetivos de aprendizagem, as competências, os conceitos transversais e os tópicos, que integram o currículo da disciplina de Matemática nas Escolas Europeias (www.eursc.eu/en). Nota biográfica Paula Gomes – É licenciada e concluiu o Mestrado em Ensino de Matemática pela Universidade do Minho, em 2006. Exerce funções docentes, em regime de mobilidade estatutária, na Escola Europeia de Bruxelas II e pertence ao quadro da Escola Secundária de Vila Verde. Pertence ao núcleo da APM de Braga e pertenceu à direção da APM. Os seus principais interesses prendem-se com a utilização da tecnologia no ensino da Matemática, nomeadamente a calculadora gráfica. |
[Início_SC]
SC 08 | B – ContinueUP - conectando a formação inicial e a formação contínua de professoresJosé Miguel Sousa, Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia – Madeira Terça-feira, 16 de julho, 15h00m - 16h00m Resumo O programa Erasmus (2021–2027) introduz uma nova ação, Erasmus+ Teacher Academies, que visa criar parcerias europeias e promover a cooperação entre instituições superiores de formação de professores e entidades no âmbito da formação contínua de professores. São financiados projetos que visam melhorar o apoio aos professores nos primeiros anos de profissão e reforçar o desenvolvimento profissional contínuo ao longo das suas carreiras. É o caso do projeto “ContinueUP - Co-constructing the continuum between initial teacher education and continuous professional development”, iniciado em setembro de 2023, com a duração de 3 anos, em que a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia é um dos principais parceiros. A coordenação deste projeto é da responsabilidade da European Schoolnet (EUN). É sobre este tipo de projetos, em particular dos produtos do ContinueUP que vamos falar nesta comunicação. Nota biográfica José Miguel Sousa – Licenciado em Matemática, Mestre em Matemática, com especialização em Administração Escolar e Administração Educacional. Entre 1995 e 2022 foi diretor do CFAE EduFor. Mentor e coordenador de vários projetos, onde se destaca “Managing for @ School of Success”, distinguido como pela Comissão Europeia. É orador em eventos, onde se destaca “Tablets em Sala de Aula: um caminho possível”. Atualmente ocupa o cargo de Diretor-Geral da DTIM – Associação Regional para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação na Madeira e representa a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia no projeto ContinueUP. |
[Início_SC]
SC 09 | A – Laboratório de Matemática - passagem do 1.º para 2.º ciclo - Dia do AgrupamentoVirgínia Fernanda das Neves Ferreira | Agrupamento de Escolas António Nobre, Porto Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo A base desta comunicação fundamenta-se em destacar a importância do ensino da Matemática através do lúdico e das experiências vividas pelos alunos, numa passagem do Primeiro para o Segundo ciclo do Ensino Básico. A Matemática é fundamental nas nossas vidas e é de extrema importância trabalhá-la desde cedo, de forma divertida e apelativa. As atividades desenvolvidas no Laboratório de Matemática realizadas no dia do Agrupamento, tiveram por base, situações do quotidiano dos alunos, nomeadamente, o Estimar, um desafio Matemático e um Cálculo Mental. Refletindo assim sobre as situações trabalhadas e desenvolvidas no Laboratório, é de extrema importância que o professor deva estar preparado e “abusar” da sua criatividade proporcionando prazer em ensinar os alunos para que o resultado seja positivo. Concluiu-se que pelo facto dos alunos terem vivido estas experiências de forma diferenciadora, estas traduziram-se num fator facilitador das aprendizagens em sala de aula. Nota biográfica Virgínia Fernanda das Neves Ferreira – Mestrado em Supervisão Pedagógica – Universidade do Minho. Leciona no Agrupamento de Escolas António Nobre, no Porto. |
[Início_SC]
SC 09 | B – Problema de Fermi no âmbito do projeto de Flexibilidade Curricular no 8.º ano de escolaridadeManuela Subtil | Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo / Escola Superior de Educação de Lisboa Quarta-feira, 17 de julho, 9h00m - 10h00m Resumo Os alunos do 8.º ano de escolaridade, em grupo, resolveram um problema de Fermi, no âmbito do Projeto de Flexibilidade Curricular, cujo tema foi a Interculturalidade. Os alunos foram desafiados a escolher um espaço de grandes dimensões, situado no Brasil ou na Roménia. Aí deveriam colocar WCs, barracas de bebida e comida, um palco e realizarem uma estimativa de quantas pessoas é possível lá colocar para assistir a um concerto de um grupo musical da sua preferência. Utilizando uma metodologia de investigação qualitativa de natureza interpretativa e descritiva, adotou-se a modalidade estudo de caso, os grupos. Os métodos utilizados para recolher os dados focaram-se em registos fotográficos, registos escritos dos alunos e diário de bordo. Através da monitorização da professora, os alunos conseguiram realizar estimativas de quantas pessoas poderiam assistir ao concerto, no espaço que escolheram. Foram desenvolvidos vários conteúdos de aprendizagem de acordo com as Novas Aprendizagens Essenciais da Matemática. Nota biográfica Manuela Subtil – Professora de Matemática do grupo 500 e professora adjunta convidada do domínio científico de Matemática. É Licenciada e Mestre em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo e Ensino Secundário e Doutora em Ciências da Educação. É autora de livros escolares e artigos publicados em revistas. Também tem publicados, posters e comunicações, em atas de congressos nacionais e internacionais. É investigadora colaboradora do CICS.NOVA e UIED. |
Autor: Manuel Bandeira Duarte
Local da Exposição: Centro Cultural e de Congressos
"Esta exposição surge a propósito do convite que me foi endereçado para compor a Capa e a Contracapa da Agenda “Dia-a-dia com a Matemática”, 2024/25. Assim, aceitando o convite, pretendi enaltecer uma das características da cidade onde decorre, neste momento, o “XXXIX ProfMap”, ou seja, as Caldas da Rainha. Como forma de eternizar este evento, a Agenda conta com uma ilustração de um dos ex-líbris desta Cidade e deste Município. Convido-o, agora, a conhecer um pouco de cada um dos ângulos que constituem o território concelhio de Caldas da Rainha."
Nota biográfica
Natural de Caldas da Rainha, Manuel Bandeira Duarte é Creative Designer e, desde cedo, que se envolve em distintas vertentes artísticas, sendo já várias as suas abordagens profissionais em torno das Caldas da Rainha. Habitualmente, para além dos trabalhos artísticos e gráficos, o autor estende o seu leque de intervenções aos espaços cénicos e habitacionais, bem como ao domínio das Artes Plásticas. Tem, ainda, trabalhado ativamente nas áreas do associativismo e da defesa ambiental.
(1951 - 2022)
Local da Exposição: ESRBP, Bloco 2, Piso 2 (Corredor das Sessões Práticas)
E unicamente ao movimento de crescer nos guiasse. Termos das árvores
A incomparável paciência de procurar o alto
A verde bondade de permanecer
E orientar os pássaros
(Daniel Faria, in Explicação das árvores e de outros animais, 1998)
Esta é uma presença outra do Henrique entre nós, habituados que estávamos a vê-lo, a conversar com ele, a assistir às suas conferências nos ProfMats que ele seguiu na totalidade, inscrevendo-se e participando sempre.
(1928 - 2022)
Local da Exposição: ESRBP, Bloco 2, Piso 2 (Corredor das Sessões Práticas)
Recordar o Eduardo Veloso é uma exposição que revisita algumas ideias significativas daquele que foi um dos sócios fundadores da APM, grande entusiasta e animador de muitas das atividades associativas.
Esta exposição, cuja ideia partiu de uma proposta da direção da APM, foi pensada pelos seus organizadores como uma oportunidade de expor algumas das principais ideias do Eduardo Veloso sobre a APM, a Educação em geral e o Ensino da Matemática, ideias que defendia consistentemente, sempre numa base de grande coerência, e que partilhava muitas vezes informalmente numa primeira fase para depois passar a escrito e divulgar ou defender em fóruns diversos.
Moderador: José Miguel Sousa
SE 01 |
Agenda APM 2024/2025 "Dia-a-dia com a Matemática" (Resumo) António Fernandes |
Terça-feira, 16 de julho 17h30 - 18h30 |
Grande Auditório do CCC |
SE 02 |
Educação e Matemática - Materiais para a Aula de Matemática (Resumo) A equipa da revista |
Terça-feira, 16 de julho 17h30 - 18h30 |
Grande Auditório do CCC |
SE 03 |
Niu Aleph B10 (Resumo) Jaime Carvalho e Silva |
Terça-feira, 16 de julho 17h30 - 18h30 |
Grande Auditório do CCC |
SE 04 |
Com Pólya, Vamos Resolver Problemas... e com Henrique Guimarães (Resumo) António Fernandes |
Terça-feira, 16 de julho 17h30 - 18h30 |
Grande Auditório do CCC |
SE 01 – Agenda APM 2024/2025 "Dia-a-dia com a Matemática"António Fernandes | Manuel João Marques | Manuel Bandeira Duarte | Vera Marques Terça-feira, 16 de julho, 17h30m - 18h30m Resumo A edição 2024/2025 da Agenda "Dia-a-dia com a Matemática" foi elaborada pela APM, em parceria com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, com o objetivo de promover o patrimómio cultural e artístico desta Cidade Criativa da UNESCO, bem como de divulgar alguns trabalhos realizados pelos alunos dos A. E. Dom João II, Rafael Bordalo Pinheiro e Raul Proença, no âmbito de duas iniciativas dinamizadas pela APM com docentes de Matemática: o concurso “Cartaz do ProfMat e do SIEM 2024” e o projeto “Math City Map nas Caldas da Rainha”. |
SE 02 – Educação e Matemática - Materiais para a Aula de MatemáticaA equipa da revista Terça-feira, 16 de julho, 17h30m - 18h30m Resumo A Educação e Matemática é a materialização das nossas ações em sala de aula, da nossa prática, das nossas reflexões. É também um espaço onde recorremos para nos inspirarmos no trabalho de todos e usarmos os recursos que estão disponíveis a cada publicação. A existência da secção Materiais para a Aula de Matemática é um testemunho disso. Uma secção que, com tanta história, revela-se uma referência em tarefas e que com o passar dos anos faz com que contemos com um vasto leque de recursos para os diversos anos letivos e temas. Estes recursos foram agora organizados e estarão disponíveis num catálogo online, no site da APM, que vos convidamos a vir conhecer, nesta sessão de fim de tarde. |
SE 03 – Niu Aleph B10Jaime Carvalho e Silva | Joaquim Pinto Terça-feira, 16 de julho, 17h30m - 18h30m Resumo Cada vez mais, a Matemática é importante no século XXI. Cada vez mais, são maiores as exigências do mundo moderno, obrigando a lidar com questões complexas e variadas. As novas Aprendizagens Essenciais da disciplina de Matemática B (Matemática Aplicada às Artes Visuais) pretendem responder a esta exigência. Se olharmos à nossa volta, observamos muitas manifestações da Matemática, nomeadamente da Geometria. A Geometria é referida nas novas Aprendizagens Essenciais da disciplina de Matemática B (Matemática Aplicada às Artes Visuais) como estando “de tal modo presente na natureza, que a Arte frequentemente se sustenta na Geometria para a descrever”. As novas Aprendizagens Essenciais pretendem ir “ao encontro das motivações e interesses dos alunos e também do perfil dos alunos dos Cursos de Artes Visuais”. Este livro em linha, gratuito e permanentemente atualizado, oferece aos estudantes e aos professores materiais para as Aprendizagens Essenciais da disciplina de Matemática B (Matemática Aplicada às Artes Visuais) de acordo com os temas que constam dos documentos oficiais. Coordenação: Jaime Carvalho e Silva |
SE 04 – Com Pólya, Vamos Resolver Problemas... e com Henrique GuimarãesAntónio Fernandes | Lurdes Figueiral Terça-feira, 16 de julho, 17h30m - 18h30m Resumo Sessão de lançamento e apresentação do livro póstumo de Henrique Manuel Guimarães, Com Pólya, Vamos Resolver Problemas. Henrique Guimarães foi sempre um convicto defensor da Resolução de Problemas no trabalho matemático. No seu ensino e na sua aprendizagem, também. Fascinava-o a exploração de um bom problema e pôde partilhá-lo com os seus alunos e com os professores de Matemática que o ouviram em tantas conferências e encontros. Este livro é o seu último trabalho sobre Resolução de Problemas e George Pólya. |
O SIEM – Seminário de Investigação em Educação Matemática vai ter a sua XXXV edição nos dias 16 e 17 de julho de 2025 em Évora. Realizado em coordenação com o ProfMat, com algumas sessões conjuntas, constitui um momento de apresentação de trabalhos e discussão privilegiado para todos os que se interessam pela investigação em Educação Matemática. Com um programa intenso que inclui três conferências plenárias, um painel plenário, duas sessões de simpósios de comunicações, um espaço GTI, um momento especial sobre Geometria e um jantar-convívio, o Seminário irá permitir múltiplos debates sobre as aprendizagens dos alunos, a formação dos professores, os currículos e os materiais de ensino proporcionando um aprofundamento de perspetivas e conhecimento e o estreitamento de laços de colaboração entre os participantes.
Bem-vindo ao SIEM!
Ana Margarida Neves
Ana Paula Canavarro
António Borralho
Beatriz Martins
Hélia Pinto
Joana Latas
João Pedro da Ponte
Joaquim Pinto
Lurdes Serrazina
Nádia Ferreira
O XXXV SIEM decorre na Universidade de Évora, a parte comum com o ProfMat2025 continuará a decorrer no Colégio Espírito Santo, a parte não comum será acolhida pelo Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora, no Colégio Pedro da Fonseca.
Clique sobre a imagem para pesquisar no mapa:
Localização:
latitude/longitude: 38.55014563805449 /-7.91440486907959
GPS eXchange (.gpx) | ViaMichelin (.xvm)
Morada:
Rua da Barba Rala, N.º 1,
7005-345
Évora
Email:
ciep@uevora.pt
Telefone:
+351 266 768 050
url:
Os participantes no SIEM podem submeter propostas de comunicações e/ou pósteres, a serem apresentadas em simpósios com discussão. As comunicações têm 15 minutos para apresentação e os pósteres têm 5 minutos para apresentação. Todos os trabalhos serão sujeitos a revisão científica por pares, com base em critérios uniformes indicados pela comissão científica relativos a clareza, estrutura, relevância e coerência da proposta. As propostas devem seguir rigorosamente as indicações formais abaixo fornecidas e serem enviadas até 2 de junho, através dos formulários abaixo.
A notificação de aceitação é realizada pela comissão científica até 16 de junho e a submissão da versão final revista para publicação em atas tem de ser enviada até 30 de junho.
As atas do XXXV SIEM irão ser propostas para indexação na Web of Science.
O texto da comunicação será publicado nas Atas se respeitar rigorosamente as normas de formatação que constam no modelo.
Modelo para submissão de Comunicação
Submissão de Comunicação |
O texto do póster será publicado nas Atas se respeitar rigorosamente as normas de formatação que constam no modelo.
Modelo para submissão de Póster
Submissão de Póster |
Se vai apresentar alguma comunicação e/ou póster e pretende utilizar um modelo comum, próprio deste SIEM, descarregue-o aqui:
Durante o SIEM, pode reservar as seguintes opções para almoçar:
Preço | Pratos | 16 julho | 17 julho | |
Cozinha do Cardeal (máx. 60 lugares) |
18 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
||
Colégio Luís de Verney (máx. 190 lugares) |
10 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
||
Colégio Pedro da Fonseca (máx. 60 lugares) |
10 euros |
Peixe Carne Vegetariano |
Cada almoço na "Cozinha do Cardeal" tem um custo de 18 euros, e no "Colégio Luís de Verney" ou no "Colégio Pedro da Fonseca" estes dois um custo de 10 euros, pagos no ato de inscrição.
URL: https://mardearhotels.com/
![]() |
![]() |
As atas do XXXV SIEM irão ser propostas para indexação na Web of Science.
siem2025@apm.pt
XXXV SIEM - Associação de Professores de Matemática
Rua Dr. João Couto, n.º 27-A
1500-236 Lisboa
Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Para melhorar as Políticas e Práticas Educativas: Contributos do Conselho Nacional de EducaçãoDomingos Fernandes, Conselho Nacional de Educação, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia — Instituto Universitário de Lisboa (Iscte) Quarta-feira, 16 de julho, 10h00m - 11h00m Resumo O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão independente e de consulta da Assembleia da República e do Governo, através das suas publicações periódicas (Estado da Educação e DICA – Divulgar, Inovar, Colaborar, Aprender), assim como dos pareceres, recomendações e contributos diversos, materializa o acompanhamento e a avaliação que vai fazendo acerca das políticas e práticas educativas. Nesta conferência, apresentam-se e discutem-se algumas questões críticas que emergem das posições expressas pelo CNE no Estado da Educação 2023 e também das investigações e narrativas de projetos constantes no DICA 2024. Salientam-se, por um lado, questões relativas à estrutura do sistema educativo (e.g., Educação dos 0 aos 12 anos e Educação Secundária) e, por outro lado, questões relativas ao Currículo e à Inovação Pedagógica, à Formação de Professores, e à Equidade, Democratização e Qualidade da Educação. A partir das questões suscitadas, fazem-se considerações e produzem-se reflexões acerca de relações entre a investigação considerada necessária para fundamentar e melhorar as políticas e práticas educativas. Nota biográfica Domingos Fernandes – Presidente do Conselho Nacional de Educação desde 9 de junho de 2022. Investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (ISCTE). Os seus interesses de investigação decorrem das Relações entre Currículo, Pedagogia e Avaliação. Professor visitante em diversas universidades internacionais. Investigador principal de projetos financiados no âmbito de concursos públicos. O seu artigo mais recente intitula-se Conhecimento, discernimento e ação em avaliação pedagógica: O legado de Leonor Santos publicado em 2024 na revista Quadrante da APM.
|
CP 01 – Compreeder os contributos mútuos entre a resolução de problemas e a comunicação escritaLetícia Gabriela Martins, CIEd - Universidade do Minho
Quarta-feira, 16 de julho, 14h30m - 15h30m
Resumo A resolução de problemas e a comunicação escrita são duas das ideias chave apresentadas nas aprendizagens essenciais para a disciplina de Matemática. São dois dos fatores que contribuem para a compreensão matemática, além de que têm uma forte ligação entre eles – isto porque quando um aluno resolve um problema, importa que seja capaz de comunicar o seu raciocínio a um colega ou ao professor. Os alunos devem ser incentivados a resolver problemas e a justificar as suas resoluções, encadeando devidamente as suas ideias e raciocínios, com a utilização de múltiplas representações adequadas e com clareza. Assim, torna-se importante analisar o modo como os alunos comunicam, nomeadamente por escrito, para se perceber que fatores podem ser melhorados. Ao proporcionar aos alunos oportunidades de resolver problemas com o uso de diferentes estratégias, incentivando-os a escrever as suas resoluções e a debatê-las com os colegas, estamos a fazer com que desenvolvam diferentes competências importantes para o ensino e aprendizagem da Matemática. Nesta conferência, apresento categorias de análise que podem ajudar numa avaliação formativa da resolução de problemas, bem como análise de exemplos concretos.
Nota biográfica
|
CP 02 – Como podemos aprender a ensinar matemática a partir de nossas próprias salas de aulaAlessandro Jacques Ribeiro, Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC), Universidade Federal do ABC (UFABC)
Quinta-feira, 17 de julho, 11h00m - 12h00m Resumo O professor é um dos elementos mais relevantes e essenciais para a aprendizagem dos alunos. No entanto, muitas vezes nos esquecemos como também é importante e essencial focarmos nossas atenções para a aprendizagem dos professores. Situando a discussão no âmbito da Matemática, na presente conferência pretende-se problematizar o que, como e com que finalidade o professor de matemática aprende a ensinar essa disciplina na escola básica. Trazendo situações de aulas de matemática, iremos discutir a aprendizagem profissional do professor a partir de sua própria prática letiva, quando o professor é convidado a vivenciar tarefas formativas contemplando, por exemplo, respostas de estudantes, planos de aula, vídeos de aulas implementadas no terceiro ciclo e no do ensino secundário. Os resultados apresentados pretendem propiciar reflexões nos assistentes sobre como aprender a partir da própria prática pode não só reorganizar crenças e conhecimentos dos professores, mas também, oferecer oportunidades para que sejam repensadas suas próprias práticas letivas. Implicações para a pesquisa e para a profissão docente serão exploradas. Nota biográfica
|
Sessão especialmente organizada para promover uma discussão sobre um tema de atualidade, com vários intervenientes convidados para o efeito. É preparada e conduzida por um moderador convidado pela organização que solicita intervenções dos vários participantes do painel sobre o tema em discussão e em resposta a questões da assistência que em momento próprio é convidada a intervir.
Projeto RAFA: Relações entre Avaliação Formativa e as Aprendizagens na aula de matemáticaModerador: Marcelo Coppi, Universidade de Évora Intervenientes: António Borralho, Universidade de Évora Quarta-feira, 17 de julho, 11h30m - 13h00m Resumo A investigação tem-nos mostrado que é frequente os processos de ensino e das aprendizagens dos alunos decorrerem de forma articulada na sala de aula, não havendo uma separação entre quando um acaba e o outro começa. Recorrentemente estes processos são analisados de forma conjunta e complementar. Mas, quando é para avaliar há um momento específico para tal, ou seja, é um processo algo independente dos processos de ensino e de aprendizagem – há uma quebra. Parou, que agora vamos avaliar! Porquê? Neste contexto, foi desenvolvido um modelo didático inovador que emergiu de um estudo empírico com foco na análise e articulação entre os processos de ensino, avaliação e aprendizagem numa sala de aula de matemática do 7.º ano de escolaridade, no âmbito de um projeto de investigação mais alargado. Os resultados da implementação do modelo evidenciam que as práticas letivas em estreito relacionamento com a implementação de tarefas incluindo propósitos de ensino, avaliação e aprendizagem, bem como com o currículo, são consistentes com o desenvolvimento da autorregulação das aprendizagens e da participação dos alunos, o que conduziu a uma melhoria nas suas aprendizagens.
Marcelo Coppi - Assistente Convidado na Universidade de Évora (Departamento de Pedagogia e Educação) e doutorando em Ciências da Educação. Como investigador no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora, desenvolve projetos e publica nas áreas da avaliação pedagógica, literacia científica e formação de professores.
António Borralho - Doutor em Ciências da Educação (Educação Matemática) pela Universidade de Évora, mestre em Tecnologia Educativa pela Universidade de Salamanca (Espanha) e licenciado em Ensino de Matemática e Desenho pela Universidade de Évora. É Professor Associado da Universidade de Évora e membro integrado do Centro de Investigação em Educação e Psicologia. A educação matemática é o seu principal interesse de investigação, tendo as suas publicações incidido na didática e na avaliação das aprendizagens. Elsa Barbosa - Doutora em Ciências da Educação (Educação Matemática), mestre em Educação Matemática e licenciada em Matemática (Ensino de) pela Universidade de Évora. Membro integrado no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da mesma universidade. Professora de Matemática exercendo, atualmente, o cargo de subdiretora do AE Manuel Ferreira Patrício. Participa em redes de investigação associadas a universidades federais no Brasil. A educação matemática é o seu principal interesse de investigação. Joana Latas - Doutora em História das Ciências e Educação Científica pela Universidade de Coimbra, mestre em Ciências da Educação – Supervisão Pedagógica e licenciada em Matemática e Ciências da Computação pela Universidade de Évora. É membro integrado do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora e professora de Matemática. Tem investigação publicada na área da educação matemática, educação científica em contextos não formais e em avaliação pedagógica Maria João Rocha - Terminou a licenciatura em Ensino Básico 1º ciclo, pela Universidade de Évora, no ano de 2002 e, desde então, desempenhou funções como docente titular de turma e como docente de apoio educativo, em diferentes agrupamentos do Alentejo e da região de Lisboa. Desde 2021, exerce funções como docente titular de turma, atualmente numa turma de 2º ano, na Escola Básica da Cruz da Picada, pertencente ao Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, em Évora. É também professora Cooperante no âmbito da parceria com a Universidade de Évora.
|
Investigação e Aprendizagens Essenciais do Ensino SecundárioModerador: Cláudia Maria Canha Nunes Johnen Torres, Coordenadora Projeto #EstudoEmCasa Apoia e docente do AE D. Dinis Participantes: António Domingos, Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa Quarta-feira, 17 de julho, 17h00m - 18h00m Resumo O espaço GTI constituiu-se como um espaço informal de troca de ideias sobre um tema da atualidade para a investigação em Educação Matemática. Este ano propomos dar sequência à reflexão iniciada no ano anterior e conversar com membros das equipas das Aprendizagens Essenciais (AE) do Ensino Básico e do Ensino Secundário sobre o papel desempenhado pela investigação no desenvolvimento e implementação das mesmas. Em concreto debateremos como a investigação suporta a organização da formação de professores e o desenvolvimento de materiais curriculares de apoio às AE, para além da definição das próprias AE. Notas biográficas
António Domingos – Licenciado em Matemática e Desenho, Mestre em Ciências da Educação e Doutor e na mesma área, com a especialidade de Teoria e Desenvolvimento Curricular, ambas as especializações realizadas na Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL. Professor Auxiliar no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da FCT NOVA, lecionando no Mestrado em Ensino da Matemática, no Mestrado em Educação e o Programa Doutoral em Educação NOVA-ISPA. É investigador do CICS NOVA e coordenador da UIED, onde tem participado em vários projetos de investigação financiados. É sócio de várias associações profissionais tendo integrado a Direção da APM e sendo atualmente membro da Direção da SPIEM. Os principais interesses de investigação prendem-se com as questões relacionadas com o Ensino e Aprendizagem da Matemática, a integração das Tecnologias no Ensino e Aprendizagem, o Desenvolvimento Curricular em Matemática e aspetos relacionados com a História do Ensino da Matemática. Susana Carreira – Professora Associada da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve e Professora Associada Convidada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É doutorada em Didática da Matemática pela Universidade de Lisboa. Desenvolve investigação em Educação Matemática, nomeadamente nas seguintes áreas: modelação e aplicações no ensino e aprendizagem da matemática; tecnologias na educação matemática, resolução de problemas, criatividade matemática, aspetos afetivos na educação matemática. É autora de livros e artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. Tem orientado estudantes de mestrado e de doutoramento, em Portugal e no Brasil. Fez parte da equipa que elaborou as novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o ensino secundário, homologadas em 2023. |
Segunda-feira, 15 de julho, 21h30m - 22h30m
Local: Auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro
LOTAÇÃO: 200 PESSOAS
Grupo de Teatro "Os Bordalitos"
Título do Espetáculo: A Peste
Dramaturgia: Criação coletiva baseada em “Estado de Sítio” de Albert Camus
Direção: Amábile Maria
Elenco:
Ana Silva
Carmem Stroo Cloeck
Charlie
Constança Fonseca
Cléo
Diogo Jesus
Fernanda Monteiro
Letícia Pinheiro
Maria Lima
Mathis Audigane
Matilde Lima
Sal S. Nicolau
Sinopse:
"Estado de Sítio", de Albert Camus, é uma peça teatral que examina a natureza do poder, da liberdade e da resistência face à opressão. Retrata um regime totalitário que controla seus cidadãos através do medo e da subjugação. Quando a cidade de Caldas da Rainha é colocada como cenário, a história ganha uma dimensão atual e passa a questionar: quais são os absurdos do mundo de hoje? O que aconteceria se o absurdo se transformasse em lei? Enquanto os habitantes lutam para preservar sua liberdade, a peça explora as tensões do autoritarismo e da democracia."
Visitas organizadas pelo Município das Caldas da Rainha - Unidade de Turismo
Terça-feira, 16 de julho, 18h30m - 19h30m
Para cada uma das tês visitas, foram selecionados 35 participantes, de acordo com a ordem de inscrição no ProfMat/SIEM e atendendo às preferências indicadas no formulário de inscrição. As listas de participantes selecionados serão afixadas no Centro Cultural e de Congressos.
Local de partida: Centro Cultural e de Congressos (Praça da Animação)
Visita 1 - Visita ao complexo termal, a zona fundacional da cidade. Os visitantes terão oportunidade de compreender a história da cidade, com uma visita ao Hospital Termal.
Visita 2 - Contextualização histórica e científica do percurso das águas termais. Esta visita terá lugar na Mata Rainha Dona Leonor, erguida para proteger as nascentes das águas termais.
Visita 3 - Visita ao Parque D. Carlos I, parque romântico do século XIX, localizado no coração da cidade. Através desta visita, irá saber um pouco mais da sua história e origens, assim como a biodiversidade que o compõe e enriquece.
Inscrição ProfMat 1.º prazo (ADIAMENTO) | até 14 de junho |
Submissões de Sessão Práticas e/ou Comunicações | até 31 de maio |
Notificação de aceitação | até 15 de junho |
Inscrição ProfMat 2.º prazo | até 29 de junho |
Inscrição ProfMat 3.º prazo | após 29 de junho |
Inscrição SIEM 1.º prazo (ADIAMENTO) | até 14 de junho |
Submissões de Comunicações e/ou Pósteres | até 2 de junho |
Notificação de aceitação e indicações de revisão | até 16 de junho |
Submissão da versão final revista para publicação em atas | até 30 de junho |
Inscrição sem multa para autores Comunicações/Pósteres | até 29 de junho |
Inscrição SIEM 2.º prazo | até 29 de junho |
Inscrição SIEM 3.º prazo | após 29 de junho |
Na tabela acima, encontram-se os preços de inscrição para estes encontros, por prazo e situação do participante.
Até 23 de junho, as desistências são reembolsadas em 50% do valor pago. Após esta data, não há lugar a devoluções.
A inscrição no encontro ProfMat 2025 e/ou SIEM 2025 requer o preenchimento de um formulário de inscrição.
Após completar a sua inscrição, terminando com a submissão desse formulário, deve efetuar a transferência bancária referente ao valor total da sua inscrição (total da inscrição, incluindo jantar e/ou almoços caso selecione estas opções) para a conta da APM com o IBAN PT50003503250000664993010 e enviar comprovativo para centroformacao@apm.pt (logo após efetuar a sua inscrição).
No descritivo da transferência bancária, no caso dos associados da APM deve constar o número de sócio e/ou primeiro e último nome, no caso dos não sócios o primeiro e último nome.
A inscrição só fica concluída após o envio do comprovativo de pagamento.
Para se inscrever no ProfMat e/ou SIEM, clique no botão abaixo:
Inscrição |