EMPA 2023 - I P Leiria | 27 e 28 outubro

 

[ENCONTRO] [DESAFIO] [LOCAL] [C ORGANIZADORA] [C CIENTÍFICA] [PROGRAMA 27 | 28] [RESUMOS CP | CT | SP | CO | PP ] [FORMAÇÃO] [INSCRIÇÕES] [SUBMISSÃO COMUNICAÇÕES]

 

Inscrições até 15 de outubro de 2023

EM CASO DE DESISTÊNCIA A PARTIR DAS 00H DO DIA 23 DE OUTUBRO,  NÃO HAVERÁ LUGAR A DEVOLUÇÕES.  

   

 

Encontro 

O 26.º Encontro Nacional “A Matemática nos Primeiros Anos”, EMPA 2023, vai realizar-se, nos dias 27 e 28 de outubro e, este ano, retomando as edições presenciais, a anfitriã será a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria (www.esecs.ipleiria.pt).

Tal como as anteriores edições, o EMPA 2023, promovido pela Associação de Professores de Matemática com a colaboração da Associação de Profissionais de Educação de Infância, pretende continuar a proporcionar um tempo e um espaço de (re)encontros e de reflexão e partilha de ideias, práticas e investigações sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática nos anos iniciais, especialmente, na Educação Pré-escolar e no Ensino Básico (1.º e 2.º ciclos).

Nesta edição serão considerados eixos temáticos transversais aos níveis educativos em questão, em particular a nova realidade curricular no ensino básico, onde se destacam o pensamento computacional, as conexões internas e externas da matemática, as representações múltiplas, entre outros.

Apelamos à participação de Educadores de Infância, de Professores dos 1.º ou 2.º CEB, de estudantes de formação inicial, e de todos os que se interessam pelo ensino e pela aprendizagem da matemática nestes níveis educativos. Contamos com a participação de todos partilhando as vossas ideias e experiências, contribuindo, assim, para o engrandecimento deste encontro.

Esperamos por todos nos dias 27 e 28 de outubro. Sintam-se muito bem-vindos a Leiria e à ESECS!

A Comissão Organizadora

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Desafio

Participe no desafio "Um 26 interessante"

 

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Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria

Instituto Politécnico de Leiria

Este ano, o EMPA é acolhido pelo Politécnico de Leiria, através da integração, na comissão organizadora, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais.

 

 

 

Sobre Leiria

Leiria é a capital do distrito com o seu nome, uma cidade cheia de história, muito hospitaleira, e que vos poderá proporcionar excelentes experiências gastronómicas. Para quem vier participar, deixamos como sugestões uma visita ao Castelo de Leiria e um passeio pelas margens do rio Lis ao longo da cidade. Outros atrativos podem ser pesquisados aqui: visiteleiria.pt

 

 

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Comissão Organizadora 

Cristina Loureiro

Dina dos Santos Tavares

Hélia Gonçalves Pinto

Hugo Alexandre Lopes Menino

Margarida Abreu

Marina Rodrigues

Nadia Ferreira

Renata Carvalho

Ricardo Vicente

Rita Alexandra Dias Cadima

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Comissão Científica 

Ana Santiago

António Guerreiro

Armando Gonçalves

Cristina Loureiro

Cristina Martins

Dina dos Santos Tavares

Fernando Martins

Gorete Fonseca

Helena Amaral

Hélia Gonçalves Pinto

Hugo Alexandre Lopes Menino

Irene Segurado

José Miguel Sacramento

Manuel Vara Pires

Marina Rodrigues

Nadia Ferreira

Nuno Lopes

Paula Barros

Pedro Almeida

Renata Carvalho

Ricardo Silva

Ricardo Vicente

Rita Alexandra Dias Cadima

Sofia Graça

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Cartaz do encontro

 

 

 

 

Programa e resumos 

Programa (PDF) 

Sexta-feira, 27 de outubro de 2023 

Horas SESSÕES

 13:00 

ABERTURA DO SECRETARIADO DO ENCONTRO 

14:30 

14:45 

 APONTAMENTO MUSICAL (Auditório 2)

14:45

 

 

 

 

15:15 

SESSÃO DE ABERTURA (Auditório 2)

Carlos Rabadão - Presidente do Instituto Politécnico de Leiria

Pedro Morouço – Diretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria

Nadia Ferreira - Vice-Presidente da Associação de Professores de Matemática

Joana Luís - Representante da Associação de Profissionais de Educação de Infância

Marina Rodrigues - Representante da Comissão Organizadora

15:15

 

 

 

 


17:15

CONFERÊNCIA PLENÁRIA

O papel das conexões matemáticas no ensino e aprendizagem da matemática (Geral) (Resumo) (Auditório 2)

  Moderador: Hugo Menino, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria

Ana Barbosa- Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Isabel Vale - Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Soraia Farinha – Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria

Nicole Bota dos Santos – Mestre em Ensino do 1º CEB e de Matemática e Ciências Naturais do 2º CEB, pela Universidade do Algarve  

17:15

17:30

PAUSA

17:30


 

 







 

 

 

 

 


20:00

SESSÕES PRÁTICAS

SP1 - O pensamento computacional nos primeiros anos no contexto de um ensino exploratório (1.º e 2.º CEB(Resumo) (Sala B 1.41)

Ana Oliveira e Dina Tavares - ESECS, CI&DEI, Instituto Politécnico de Leiria

SP2 - Desenvolvimento do raciocínio numérico - aplicações digitais envolvendo múltiplos e divisores (1.º e 2.º CEB) (Resumo (Sala B 1.40)

   Pedro Almeida – ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

   Graciosa Veloso – Professora Aposentada

SP3 - Pensamento computacional, Geogebra e Scratch (1.º e 2.º CEB) (Resumo (Sala B 0.32 )

   Carla Faneco – AE de Sampaio

   Cristina Loureiro – ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

   Nuno Valério – AE Professor Reynaldo dos Santos

SP4 - Educação Matemática na Infância (EPE) (Resumo (Sala B 1.37)

   Marlene da Costa Miguéis – Universidade de Aveiro

SP5 - Potenciar a aprendizagem da matemática com o Plickers! (1.º CEB) (Resumo (Sala A 0.17 )

   Gorete Fonseca – AE da Lourinhã/ IP Luso - Instituto Politécnico da Lusofonia

 20:00 

FIM DOS TRABALHOS


 

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Sábado, 28 de outubro de 2023

Horas SESSÕES

09:00
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11:30

SESSÕES PRÁTICAS

SP6- Q bandeiras (Números Racionais em bandeiras) (1.º e 2.º CEB) (Resumo (Sala B 1,37)

   António Guerreiro e Catarina Guerreiro - ESEC, Universidade do Algarve

SP7 - O Projeto Hypatiamat: principais vertentes e funcionalidades (1.º e 2.º CEB) (Resumo (Sala B 1.40)

   Ricardo Pinto - ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra, NIEFI, Associação Hypatiamat

   José Martins - Associação Hypatiamat

SP8 – As histórias infantis e a resolução de problemas na Educação Pré-Escolar (EPE) (Resumo (Sala B 1.38 )

   Diana Martins - ESECS, Instituto Politécnico de Leiria

SP9 – Resolução de problemas e pensamento computacional (1.º e 2.º CEB) (Resumo (Sala B 1.39 )

   Célia Mestre - ESE, Instituto Politécnico de Setúbal

   Renata Carvalho - APM, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

SP11 – Matemática e Ciências: articular saberes (1.º e 2.º CEB) (Resumo)  (Sala B 1.41 )

    Anabela Gaio - AE de Camarate D' Nuno Álvares Pereira
 
    Susana Serra - AE Moinhos da Arroja

11:30

11:45

PAUSA

11:45

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13:15

SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÕES

SIMPÓSIO A  (Sala B 1.36)

Moderador:  António Guerreiro, ESEC, Universidade do Algarve 

CO.A.1 - Descobrir a Matemática, brincando ao Cesto dos Tesouros (EPE) (Resumo)

Ana Rita Lemos e Rita Santos Redinha Gomes, ESECS, Instituto Politécnico de Leiria, Projeto Creche

CO.A.2 - Tangram e conectores espaciais: o que há em comum (EPE e 1.º CEB) (Resumo)

Maria Gorete Fonseca, AE da Lourinhã, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

CO.A.3 - Decomposição e composição de figuras (EPE e 1.º CEB) (Resumo)

Joana Conceição, AE Dr. Azevedo Neves

Margarida Rodrigues, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

 

SIMPÓSIO B  (Sala B 1.39)

Moderador: Helena Amaral, AE Quinta de Marrocos 

CO.B.1 - Aprendizagens Essenciais no 4º ano: O desenvolvimento de um projeto (1.º CEB) (Resumo)

Helena Gil Guerreiro e Susana Brito, AE Braamcamp Freire

CO.B.2 - A importância das Tarefas Matemáticas na promoção de Conexões internas e externas (1.º e 2.º CEB) (Resumo)

Paulo Afonso, ESE, Instituto Politécnico de Castelo Branco

CO.B.3 - O desenvolvimento do conhecimento do Pensamento Computacional e da Prática Letiva, através do Estudo de Aula (1.º e 2.º CEB) (Resumo)

Gláucia Pinto Rama, Colégio Grémio Instrução Liberal Campo de Ourique

 

SIMPÓSIO C  (Sala B 1.40)

Moderador: Irene Segurado, Professora Aposentada  

CO.C.1 - O papel da modelação na compreensão das operações com números racionais: O caso da divisão de frações (2.º CEB) (Resumo)

Sofia Graça, ESECS, Universidade do Algarve

CO.C.2 - O pensamento computacional na prática letiva dos professores do 1.º ciclo: contributo formativo do estudo de aula (1.º CEB) (Resumo)

Ana Lúcia Miguens, João Pedro da Ponte e Marisa Quaresma, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

CO.C.3 - O que conhecemos dos nossos alunos e do modo como estes aprendem? (1.º e 2.º CEB) (Resumo)

Raquel Vieira, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

 

SIMPÓSIO D  (Sala 1.41)

Moderador: Ricardo Vicente, AE Padrão da Légua 

CO.D.1 - O uso do jogo SAM da plataforma Hypatiamat no desenvolvimento da Aritmética Mental (1.º CEB) (Resumo)

Ana Margarida Martins Gomes, Ricardo Manuel Neves Pinto, Virgílio José Monteiro Rato e Fernando Manuel Lourenço, ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra

CO.D.2 - Interlocução em coletivo em ambientes de geometria dinâmica - Um referencial de análise (1.º e 2.º CEB) (Resumo)

Cristina Loureiro, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

Helena Moreira, AE Braamcamp Freire

CO.D.3 - Tarefas exploratórias envolvendo pavimentações no 4º ano de escolaridade (1.º CEB) (Resumo)

Manuela Subtil e Ana Rita Casimiro, AE Fragata do Tejo

CO.D.4 - Da visita de estudo aos desafios matemáticos em sala de aula - um caso prático de abordagem de conteúdos (1.º e 2.º CEB) (Resumo)

Virgínia Fernanda das Neves Ferreira, AE António Nobre

13:15

14:45

PAUSA PARA ALMOÇO (ver nota/ informação no final do programa) 

14:45
 

 

 

 

 

 

 

16:15

CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS

CT1 — Promover práticas de pensamento computacional: a importância da intencionalidade das tarefas (1.º e 2.º CEB) (Resumo)  (Sala B 1.38)

 Moderador: Cristina Loureiro, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

 Renata Carvalho - APM, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

   Rui Gonçalo Espadeiro - AE de Redondo

   Neusa Branco - ESE, Instituto Politécnico de Santarém

CT2 — O ensino exploratório nas Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico (1.º e 2.º CEB(Resumo)  (Sala B 1.37 )

 Moderador: Nadia Ferreira, ISPA, APM

 Lina Brunheira - ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

CT3 — Tarefas que promovem o raciocínio matemático de alunos do 1.º  e 2.º ciclo (1.º e 2.º CEB(Resumo)  (Sala B 1.40 )

 Moderador: Paula Barros, ESE do Instituto Politécnico de Bragança

 Catarina Delgado e Fátima Mendes - ESE, Instituto Politécnico de Setúbal

16:15

16:30

PAUSA

16:30
 

 

 

 



18:30

PAINEL PLENÁRIO

Contributo das Novas Aprendizagens Essenciais para a mudança de práticas (Geral) (Resumo (Auditório 2 )

Moderador: Cristina Martins, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança

Participantes: 

Rosária Correia - Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

Clélia Ferreira - Agrupamento de Escolas D. Dinis

Isabel Santos - Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria

Maria Luísa Silva - Agrupamento de Escolas de Pedrógão Grande

18:30

19:00

SESSÃO DE ENCERRAMENTO (Auditório 2)

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 Nota/ Informação: Os serviços do refeitório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPL disponibilizam almoço a todos os participantes do EMPA, pelo valor de 6,90€. 

 Prato de Peixe: Arroz de peixe

Prato de Carne: Carne de porco à portuguesa

Prato vegetariano: Bolonhesa de soja

 

   

CONFERÊNCIA PLENÁRIA

15h15     |     27 OUT 2023

O papel das conexões matemáticas no ensino e aprendizagem da matemática 

(Geral) (AUDITÓRIO 2)

Moderador: Hugo Menino, ESECS do Instituto Politécnico de Leiria

Ana Barbosa (1)

Isabel Vale (1)

Soraia Farina (2)

Nicole Bota dos Santos 

 

Escola/Instituição

(1) Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

(2) Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria

Resumo

O estabelecimento de conexões de natureza diversificada tem um potencial inegável no processo de ensino e aprendizagem da matemática. Por um lado, o reconhecimento de redes de relações dentro da matemática, entre temas, conteúdos, representações, processos e capacidades, contribui para uma construção mais sólida e coerente do conhecimento matemático, reforçando a importância da abordagem do currículo em espiral; por outro lado, a exploração de conceitos matemáticos em articulação com outras áreas de conhecimento ou com a vida real permite que os alunos reconheçam e valorizem a aplicabilidade e utilidade da matemática, mas também se envolvam na resolução de problemas que requerem conhecimentos de outros domínios. Pode, por isso, assumir-se que o estabelecimento de conexões dentro e fora da matemática ajuda a dar sentido às ideias matemáticas, perspetivando o desenvolvimento de um conhecimento mais aprofundado que vai para além da memorização de factos e procedimentos sem significado. Nesta conferência plenária discutir-se-ão algumas destas ideias que serão ilustradas através da apresentação de evidências de trabalhos desenvolvidos no âmbito da educação matemática com alunos e futuros professores dos primeiros anos.

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CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS

14h45 - 16h15    |    28 OUT 2023

 

- CONFERÊNCIA TEMÁTICA 1 - 

Promover práticas de pensamento computacional: a importância da intencionalidade das tarefas 

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.38)

Moderador: Cristina Loureiro, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

Renata Carvalho (1)

Rui Gonçalo Espadeiro (2)

Neusa Branco (3)

Escola/Instituição

(1)  APM, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

(2) AE de Redondo 

(3) ESE do Instituto Politécnico de Santarém

Resumo

O Pensamento Computacional (PC) está contemplado nos documentos curriculares de Matemática do ensino básico, no formato de aprendizagens essenciais, que entraram em vigor no ano letivo 2022/2023. Nestes documentos, o PC surge como uma capacidade matemática e, como tal, deverá ser desenvolvido a par com as outras capacidades matemáticas e devidamente enquadrado com a abordagem aos temas que constam do programa. É necessário criar tarefas que permitam, intencionalmente, desenvolver o PC de modo integrado como aponta o documento. 

Nesta conferência pretendemos apresentar e discutir práticas de PC associadas a algumas das tarefas trabalhadas no Projeto-Piloto MatemaTIC, que resultou de uma parceria entre DGE e a APM, visou a articulação entre as Aprendizagens Essenciais de Matemática e as Orientações Curriculares para as TIC no 1.º ciclo do ensino básico. Esse projeto focou-se na capacitação de professores de 1.º ciclo para a integração do PC em tarefas de Matemática para este ciclo de ensino. Algumas das tarefas desenvolvidas na formação estão presentes no e-book “Contributos para o desenvolvimento do pensamento computacional em Matemática: Materiais de apoio para os professores do 1.º ciclo do ensino básico”, da Associação de Professores de Matemática, bem como propostas para a sua exploração que irão ser abordadas nesta conferência.

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 - CONFERÊNCIA TEMÁTICA 2 -

O ensino exploratório nas Novas Aprendizagens Essenciais do Ensino Básico 

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.37)

Moderador: Ana Santiago, ESE do Instituto Politécnico de Coimbra

Lina Brunheira (1)

Escola/Instituição

(1) ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

Resumo

As atuais Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico (AEMEB) assumem, explicitamente, uma perspetiva face à promoção da aprendizagem da matemática que reflete os princípios adotados nos documentos e se concretiza num conjunto de orientações metodológicas em torno das seguintes ideias-chave: abordagem em espiral, articulação de conteúdos, papel do aluno, dinâmica da aula, tarefas, modos de trabalho e recursos/tecnologia. Nestas orientações podemos identificar os aspetos fundamentais do ensino-aprendizagem exploratório (numa referência mais curta, ensino exploratório), uma prática amplamente discutida no campo da educação matemática em Portugal, mas que tem ainda um importante caminho a percorrer até se assumir como predominante nas salas de aula.

Nesta conferência procurarei ilustrar a articulação entre os aspetos fundamentais do ensino exploratório e as orientações propostas nas AEMEB a partir de exemplos de sala de aula de turmas de 1.º e 2.º ciclos que terminaram, no passado ano letivo, a antecipação da operacionalização das AE.

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 - CONFERÊNCIA TEMÁTICA 3 -

Tarefas que promovem o raciocínio matemático de alunos do 1.º e 2.º ciclos 

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.40)

Moderador: Paula Barros, ESE do Instituto Politécnico de Bragança

Catarina Delgado (1)

Fátima Mendes (1)

Escola/Instituição

(1) ESE, Instituto Politécnico de Setúbal

Resumo

Uma vasta equipa de investigadores e de professores dos vários níveis de ensino participou no projeto REASON, cujo foco foi o raciocínio matemático (RM) e modos de o promover. Nesse âmbito foram realizadas, entre outras, experiências de formação de professores e futuros professores, do 1.º ciclo ao ensino secundário, com estudantes da formação inicial e professores dos diferentes níveis de ensino. Construíram-se e adaptaram-se tarefas, de acordo com um conjunto de princípios de design definidos pela equipa do projeto e relacionados com a promoção do RM, que foram posteriormente experimentadas em contexto de sala de aula, numa perspetiva de ensino exploratório. Deste trabalho resultou um conjunto de brochuras para professores dos vários níveis de ensino cuja finalidade é apoiá-los a aprofundar o seu conhecimento sobre RM e formas de o promover na sala de aula. 

Nesta conferência temática, apresentamos e discutimos algumas das tarefas que foram concebidas para alunos do 1.º e 2. ciclos, explicitando as suas características e aspetos associados à sua exploração em sala de aula que, potencialmente, promovem o RM dos alunos. Além disso, analisaremos evidências de sala de aula, episódios e resoluções de alunos, que evidenciam tanto o RM dos alunos como as ações do professor que apoiam o seu desenvolvimento.

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SESSÕES PRÁTICAS

17h30 - 20h00    |    27 OUT 2023

 

SP1 - O pensamento computacional nos primeiros anos num contexto de ensino exploratório

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.41)

Ana Oliveira, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, CI&DEI, Instituto Politécnico de Leiria

Dina Tavares, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, CI&DEI, Instituto Politécnico de Leiria

 

Resumo

O reconhecimento das potencialidades e importância do desenvolvimento do Pensamento Computacional, assim como a sua integração como uma das capacidades matemáticas das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática, faz com que se revista de maior importância a capacitação dos professores para a resolução de tarefas desta natureza, assim como para a identificação das práticas que lhes estão associadas. 

Neste sentido, nesta sessão prática, os professores serão desafiados, sob uma lógica de ensino exploratório, a realizar, em pequeno grupo, tarefas em que são mobilizadas diversas práticas de Pensamento Computacional. Seguir-se-á a discussão e sistematização coletiva, em que serão exploradas diferentes estratégias adotadas pelos grupos.

Num segundo momento, será feita a análise curricular das tarefas e a antecipação de estratégias pedagógicas e desafios didáticos subjacentes à sua implementação, com os alunos dos primeiro e segundo ciclos do ensino básico.

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SP2 - Desenvolvimento do Raciocínio Numérico - aplicações digitais envolvendo múltiplos e divisores

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.40)

Pedro Almeida, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

Graciosa Veloso, Professora Aposentada

Resumo

Os conceitos de divisor e múltiplo e a relação que entre eles se estabelece são fundamentais no desenvolvimento do raciocínio numérico em geral e, em particular, na compreensão da estrutura multiplicativa. Contrariando a nossa expectativa, ou o nosso senso comum (de professores dos primeiros anos e da formação inicial de professores), é o conceito de múltiplo aquele que se revela menos bem compreendido*. A nossa experiência tem vindo a mostrar que é necessário pensarmos num processo sustentado de abordagem a estes conceitos, que tenha em conta (I) as relações que se estabelecem entre eles e com outros, assim como a seleção e organização de tarefas potenciadoras da construção dessas relações. 

Esta sessão prática pretende explorar e colocar em discussão a aprendizagem realizada em algumas tarefas interessantes, colocadas em aplicações digitais, algumas das quais sob a forma de jogo.

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SP3 - Pensamento computacional, Geogebra e Scratch

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 0.32)

Carla Faneco, AE de Sampaio

Cristina Loureiro, ESE do Instituto Politécnico de Lisboa

Nuno Valério, AE Professor Reynaldo dos Santos

Resumo

O objetivo desta sessão prática é explorar potencialidades de aprendizagem do pensamento computacional através da realização da mesma tarefa com recurso a ambientes digitais diferentes, de natureza totalmente distinta — um ambiente de geometria dinâmica, o GeoGebra, e um ambiente de programação, o Scratch. O nosso interesse é analisar e discutir com os participantes aspetos positivos da exploração de uma tarefa de geometria — construção de estrelas — em cada um destes ambientes.

A tarefa a propor será explorada por todos os participantes nos dois ambientes digitais. Esta exploração permite a discussão das cinco fases caraterísticas do pensamento computacional, com especial incidência na algoritmia e na depuração. Esta tarefa foi planeada para relacionar estes aspetos do pensamento computacional com a aprendizagem de conceitos de geometria e com as capacidades matemáticas de visualização e representação. 

Esta tarefa admite variações e desenvolvimentos, que, pela sua abrangência e possibilidades de variação, permitem a sua exploração nos vários ciclos de escolaridade, do 1.º ao 3.º ciclo, de acordo com objetivos de aprendizagem previstos nas Aprendizagens Essenciais para o ensino básico. Prevê-se por isso a discussão com os participantes da exploração desta tarefa e das suas variações nos vários ciclos de escolaridade.

 

Palavras-chave: Pensamento computacional, geometria, geometria dinâmica, programação com Scratch

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SP4 - Educação Matemática na Infância

(EPE) (SALA B 1.37)

Marlene da Rocha Miguéis, Universidade de Aveiro

 

Resumo

Aprender matemática significa, fundamentalmente, utilizar a capacidade de pensar, refletir e transformar o real vivido e o concebido a partir do brincar, próprio da infância. Defendemos uma abordagem da Educação Matemática, na qual o conhecimento Matemático é compreendido como produção social numa perspectiva histórico-cultural. A criança apropria-se do conhecimento construído historicamente, através do desenvolvimento de atividades lúdicas, e percorre o caminho já trilhado pela humanidade. Ao ser colocada perante os mesmos dilemas pelos quais a humanidade passou, a criança compreende os conceitos teóricos e não apenas a sua aplicação. Uma educação matemática, que a partir do pensamento empírico, desenvolve o pensamento teórico. Pensamento este fundamental para a transferência de saberes nas diferentes áreas do conhecimento de forma crítica e autónoma.

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SP5 - Potenciar a aprendizagem da Matemática com o Plickers!

(1.º CEB ) (SALA A 0.17)

Gorete Fonseca, AE da Lourinhã/ IP Luso - Instituto Politécnico da Lusofonia

 

Resumo

O reconhecimento da importância da presença das TIC no currículo, enquanto recurso potenciador de aprendizagens e facilitador do processo de ensino, está claramente presente nas Orientações Curriculares para as TIC e, mais recentemente, no Plano de Capacitação Digital. A presente Sessão Prática surge com o intuito de dar a conhecer as potencialidades da utilização dos Recursos Educativos Digitais (RED), nomeadamente a ferramenta Plickers (i) na construção de ambientes gamificantes e potenciadores de aprendizagens ativas e significativas na disciplina de Matemática; e (ii) como recurso ao desenvolvimento da avaliação formativa enquanto reguladora do processo de ensino e de aprendizagem através de exemplos concretos. 

A Sessão Prática será dividida em duas partes: uma mais teórica onde será apresentada a ferramenta dando a conhecer as suas potencialidades através de alguns exemplos reais da sua utilização. Numa segunda parte, os formandos farão a sua exploração criando propostas de atividades (conjuntos de SET) a pensar nos seus alunos.

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SP6 -  Q bandeiras (Números Racionais em bandeiras

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.37)

António Guerreiro, Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve

Catarina Guerreiro, Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve

 

Resumo

Nesta sessão prática vamos explorar a fração do vermelho em várias bandeiras, numa relação parte-todo, e discutir as dificuldades dos alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, manifestadas no desenvolvimento desta tarefa matemática. Esta tarefa é adequada para os alunos do 3.º, 4.º, 5.º e 6.º anos de escolaridade, na exploração dos números racionais não negativos, sob a representação de fração. Iremos ainda estender esta tarefa para diversos níveis de dificuldade, nomeadamente pensando na formação de professores.

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SP7 - O projeto HYpatiamat: principais vertentes e funcionalidades

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.40)

José Martins, Associação Hypatiamat

Ricardo Pinto, Instituto Politécnico de Coimbra - ESEC - NIEFI

Resumo

A intervenção do projeto Hypatiamat, orientando-se de uma forma direta para os alunos, aproveita o gosto natural que estes têm por ambientes tecnológicos. Com esse objetivo, propõe-se munir os professores de ferramentas que lhes possibilitem incorporar, nas suas práticas diárias, metodologias que utilizem esse tipo de ambientes, devidamente articuladas com outras metodologias. Note-se que as aprendizagens são tanto mais ricas e eficazes quanto mais diversificadas as experiências e contextos que são facultados aos alunos, e é nessa perspetiva que o Projeto Hypatiamat oferece uma grande diversidade de materiais e abordagens, permitindo aos professores trabalhá-los não só em contexto tecnológico, mas também concreto.  

É orientada de forma direta para os alunos, promovendo o prazer de fazer matemática, mas apela ao envolvimento de professores e encarregados de educação num mesmo propósito de melhorar a aprendizagem e o rendimento escolar neste domínio. Nesta sessão o objetivo é abordar as principais funcionalidades e vertentes da Plataforma Hypatiamat/Projeto Hypatiamat.

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SP8 – As histórias infantis e a resolução de problemas na Educação Pré-Escolar

(Pré-Escolar) (SALA B 1.38)

Diana Martins, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria

Resumo

A relação entre a leitura de histórias e a matemática possibilita a criação de ambientes de aprendizagem, que realçam as relações existentes entre a matemática e a língua materna (Souza & Oliveira, 2010). Estas relações têm sido estudadas ao longo do tempo, sendo foco de investigações de autores, desde o pré-escolar ao ensino básico. As histórias infantis podem surgir como meio para desencadear a resolução de problemas, a partir de situações emergentes nas mesmas. Neste sentido, a ação do educador é um fator a ter em conta na construção de uma relação entre a leitura de histórias e a resolução de problemas.

Na sessão prática pretende-se salientar a importância do trabalho integrador de diferentes áreas de conteúdo/domínios. Em particular, serão discutidas as potencialidades de histórias infantis na exploração de ideias matemáticas, nomeadamente, o desenvolvimento de capacidades transversais, com particular relevância para a capacidade de resolução de problemas. Os participantes serão convidados a estruturar uma exploração didática, envolvendo as histórias infantis e a resolução de problemas. Pretende-se que escolham uma história infantil (disponibilizada pela dinamizadora); idealizem um diálogo a implementar com as crianças, em torno da compreensão da narrativa; criem um problema matemático e pensem a resolução do mesmo. De seguida, propõem-se um momento de apresentação das explorações criadas, assim como, das aprendizagens e dificuldades encontradas. 

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SP9 Resolução de problemas e pensamento computacional

 (1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.39)

Célia Mestre, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal

Renata Carvalho, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

Resumo

O pensamento computacional é uma capacidade essencial para a formação do individuo, tal como a leitura, a escrita ou a aritmética. Apesar de não ser um termo consensual e de estar intimamente ligado às ciências da computação, é na matemática que se encontram os seus principais pilares. Esta capacidade envolve processos de pensamento importantes para a formulação e resolução de problemas. É um processo de pensamento, independente da tecnologia e é um tipo específico de resolução de problemas que implica capacidades distintas, como por exemplo, ser capaz de conceber soluções que podem ser executadas por um computador, um humano, ou uma combinação de ambos.

As Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico trouxeram novos desafios à prática dos professores, entre eles, o pensamento computacional, enquanto capacidade matemática que requer o desenvolvimento de várias práticas (e.g., abstração, decomposição, reconhecimento de padrões, algoritmia e depuração) através de tarefas matemáticas desafiantes, planificadas e implementadas com intencionalidade. Nesta sessão prática iremos discutir o conceito de “pensamento computacional” e suas práticas à luz da resolução de duas tarefas que exploram conhecimentos sobre números (e.g., paridade, igualdade/desigualdade). Pretendemos igualmente promover a reflexão acerca do tipo de tarefa e atividade matemática que promove o desenvolvimento do pensamento computacional dos alunos na aula de matemática.

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SP11 – Matemática e Ciências: articular saberes

(1.º e 2.º CEB) (SALA B 1.41)

Anabela Gaio, Agrupamento de Escolas de Camarate D' Nuno Alvares Pereira

Susana Serra, Agrupamento de Escolas Moinhos da Arroja, Odivelas

 

Resumo

O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória preconiza que os alunos desenvolvam e adquiram uma literacia científica que os torne cidadãos informados, ativos e capazes de não só discutir, mas também contribuir para encontrar as soluções para os problemas com que se deparam no mundo em que vivem. Esta perspetiva é inerente às aprendizagens essenciais da matemática e das ciências. Tendo por base estes pressupostos pretendemos apresentar tarefas que permitam refletir sobre o ensino das duas áreas de modo articulado em que ocorra integração de saberes através de uma metodologia de aprendizagem ativa. Cada tarefa pode ter como ponto de partida uma delas mas desenvolve competências e saberes da outra e vice-versa. Assim, seguindo a lógica da integração de saberes vão trabalhar-se alguns dos domínios das AE em simultâneo, sendo ainda solicitado aos participantes que reflitam noutras possibilidades. Deste modo permite-se que os alunos desenvolvam mais a capacidade de comunicação, tanto ao nível da organização como da apresentação e discussão de ideias e procedimentos e da utilização de linguagem apropriada.

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SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÕES

11h45 - 13h15    |    28 OUT 2023

 

SIMPÓSIO A

(SALA B 1.36 )

CO.A.1

 Descobrir a Matemática, brincando ao Cesto dos Tesouros

(EPE)

Ana Rita Lemos, ESECS, Instituto Politécnico de Leiria, Projeto Creche

Rita Santos Redinha Gomes, Instituto Politécnico de Leiria, Projeto Creche

 

RESUMO

Nos primeiros anos de vida, a Matemática começa a surgir das mais diversas formas, nas diferentes  explorações e brincadeiras dos primeiros anos de vida da criança. O Cesto dos Tesouros é uma  proposta de exploração que visa fomentar a atividade espontânea do bebé, procurando responder à  sua incessante curiosidade e motivação para explorar o meio. Ao implementar e registar (através de  vídeo) a experiência de Cesto dos Tesouros, com duas crianças de uma sala de berçário da região de  Leiria, procurou-se refletir sobre o contributo desta proposta na exploração das propriedade e posições  de objetos de fim aberto. Os resultados permitem fazer inferências sobre a emergência do número, da  geometria e da medida em contexto de creche.

  

CO.A.2

 Tangram e conectores espaciais: o que há em comum? - um estudo de aula no pré-escolar

(EPE e 1.º CEB)

Maria Gorete Fonseca, AE da Lourinhã, UIDEF Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

 

RESUMO

O estudo de aula é um processo formativo centrado na prática letiva de um grupo de professores que trabalham colaborativamente com o objetivo de melhorar o ensino e a aprendizagem dos alunos num determinado tópico. Nesta comunicação, damos a conhecer um estudo de aula desenvolvido no pré-escolar que envolveu cinco educadoras de infância. Focando-nos na experiência realizada, partilhamos o processo seguido pelas educadoras na planificação e aplicação de uma tarefa exploratória para introduzir o tópico dos conectores espaciais (em cima de, debaixo de, ao lado de, entre, no meio de, à frente de, ...) junto de um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos de idade. A tarefa tinha como intencionalidade introduzir vocabulário de localização espacial no discurso das crianças destacando a sua importância na localização correta dos objetos e  desenvolver a perceção espacial. 

Na comunicação é abordado o modo como as educadoras: (i) construíram a tarefa da aula de investigação a partir do conhecimento que foram desenvolvendo sobre o grupo de crianças; (ii) planificaram e lecionaram a aula de investigação. Procuramos ainda evidenciar as potencialidades do estudo de aula no desenvolvimento profissional docente destacando as aprendizagens evidenciadas pelas educadoras no domínio do conhecimento didático, especificamente sobre o conhecimento da prática letiva e do conhecimento do aluno e do processo de aprendizagem.

 

CO.A.3

 Decomposição e composição de figuras

(EPE e 1.º CEB)

Joana Conceição, AE Dr. Azevedo Neves

Margarida Rodrigues, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

 

RESUMO

A composição e decomposição de figuras geométricas tem sido um conteúdo presente nas práticas das salas da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. As novas Aprendizagens Essenciais de Matemática vêm vincular esta prática, uma vez que tornam explícita a sua abordagem.

Compor e decompor figuras permite aos alunos desenvolver a visualização, o raciocínio espacial e a estruturação espacial, levando as crianças a olhar para as posições das figuras, relacionar as diferentes figuras entre si, descobrindo a melhor forma de as posicionar, recorrendo a movimentos como rodar, inverter ou deslizar para estabelecer essas relações, e descobrindo inclusive novas relações. Ao decompor uma figura, as crianças estão a encontrar novas figuras e a estabelecer novas relações.

Nesta comunicação, apresentamos algumas tarefas onde crianças de 1.º ano foram convidadas a decompor e compor figuras. Apresentamos também estratégias e resultados que as crianças apresentaram na resolução das tarefas propostas.

 

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SIMPÓSIO B

(SALA B1.39)

CO.B.1

 Aprendizagens Essenciais no 4.º ano: O desenvolvimento de um projeto

(1.º CEB)

Helena Gil Guerreiro, AE Braamcamp Freire

Susana Brito, AE Braamcamp Freire

 

RESUMO

Neste ano letivo, entrou em vigor um novo programa de matemática nos anos iniciais dos três ciclos do ensino básico. A operacionalização antecipada do programa envolveu, à semelhança do ano anterior, turmas dos diferentes ciclos. Deu-se continuidade a um trabalho de planificação conjunto focado nos vários conteúdos do programa, nomeadamente conhecimentos, capacidades e atitudes, na sua articulação com o PASEO, bem como no desenvolvimento de uma prática consistente com as ações estratégicas propostas no documento das novas aprendizagens essenciais. No grupo de trabalho do 4.º ano, esta planificação aconteceu semanalmente e envolveu uma reflexão sobre a prática, em particular sobre as aprendizagens evidenciadas pelos alunos, que foi apontando aspetos de sucesso e outros a melhorar. O que partilhamos nesta comunicação são episódios de um projeto de turma, ilustrados com elementos do desempenho dos alunos e articulados com os princípios e objetivos do programa.

  

 

CO.B.2

 A importância das Tarefas Matemáticas na promoção das Conexões internas e externas

(1.º e 2.º CEB)

Paulo Afonso, ESE, Instituto Politécnico de Castelo Branco

 

RESUMO

Esta Comunicação visa evidenciar uma conceção da Matemática como sendo a Ciência das Conexões. Para tal, torna-se fulcral o professor ser criterioso na seleção do tipo de tarefas matemáticas com que pretende desafiar os seus alunos, de modo a serem estes os agentes ativos da construção das suas aprendizagens. Ter uma visão da Matemática em que os conceitos se possam conectar com outros conceitos matemáticos ou com aspetos de outras áreas do saber, como sejam, por exemplo, História, Geografia ou Ciências Naturais, é algo que está plasmado em alguns dos documentos nacionais de política educativa em Portugal, como seja o das novas Aprendizagens Essenciais para a Matemática. Assim, nesta Comunicação pretende-se ilustrar esta visão da Matemática em contexto de sala de aula, relatando um episódio ocorrido ao nível da formação inicial de professores do Ensino Básico, envolvendo o tema da Álgebra (pensamento algébrico) com conexão a outras áreas do saber.

  

 

CO.B.3

 O desenvolvimento do conhecimento do Pensamento Computacional e da Prática Letiva, através do Estudo de Aula

(1.º e 2.º CEB )

Gláucia Pinto Rama, Colégio Grémio Instrução Campo de Ourique

 

RESUMO

Esta comunicação dar-se-á no âmbito do desenvolvimento do conhecimento do pensamento computacional e da prática letiva de uma professora do 7.º ano do ensino básico à luz dos objetivos gerais da aprendizagem da Matemática, através do estudo de aula. O software Scratch apoia este estudo como instrumento de aprendizagem na resolução de problemas e, consequentemente, de promoção do pensamento computacional. A metodologia desta investigação é qualitativa, de natureza interpretativa, e o design do estudo é de observação participante. A equipa de trabalho é composta por dois professores, uma de Matemática e outro de Robótica, que lecionam no 3.º e 2.º ciclos do ensino básico, respetivamente, e por mim, enquanto investigadora, formadora e professora. Os estudos de aula são compostos por dois ciclos em anos letivos consecutivos, em que são planeadas três aulas de investigação relativas ao tópico do pensamento computacional, lecionadas pelos professores participantes da pesquisa e por mim. Cada um dos ciclos do estudo de aula está organizado em cinco etapas: definição do problema, planeamento da aula de investigação, aula de investigação, discussão pós-aula e reflexão/divulgação. Referentes aos instrumentos de recolha de dados, pretende-se compor por três entrevistas semiestruturadas à professora de Matemática, bem como, observação direta das sessões do estudo de aula, incluindo as aulas de investigação e finalmente, recolha documental das tarefas produzidas durante o estudo de aula.

  

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SIMPÓSIO C

(SALA B 1.40)

CO.C.1

 O papel da modelação na compreensão das operações com números racionais: O caso da divisão de frações

(2.º CEB)

Sofia Graça, ESECS, Universidade do Algarve

 

RESUMO

Os números racionais têm uma importância reconhecida na matemática, designadamente no ensino básico, contudo, envolvem conceitos que podem ser demasiado complexos para os alunos. As operações com frações são exemplo disso, nomeadamente a operação de divisão. As metodologias de ensino usadas na sua abordagem baseiam-se, muitas vezes, em procedimentos algorítmicos que os alunos não compreendem, sendo frequentemente apontadas como a causa do insucesso dos alunos. Além disso, a operação de divisão é, por vezes, associada unicamente a contextos de partilha, contudo, o significado de medida é igualmente uma importante forma de pensar sobre esta operação. 

 A abordagem às operações com números racionais, nomeadamente à operação de divisão de frações, deve permitir o envolvimento dos alunos em tarefas contextualizadas, que os conduzam à construção e compreensão dos algoritmos, e não apenas à assimilação de regras operatórias, e contribuir para o desenvolvimento do seu sentido de operação. O uso de modelos geométricos, aqui entendidos como representações pictóricas, associado ao algoritmo do denominador comum, pode contribuir para uma melhor compreensão da operação de divisão, permitindo aos alunos progredir do concreto para o abstrato, ajudando a construir modelos mentais para as operações.

  

 

CO.C.2

 O pensamento computacional na prática letiva dos professores do 1.º ciclo: contributo formativo do estudo de aula

(1.º CEB)

Ana Lúcia Miguens, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

João Pedro da Ponte, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Marisa Quaresma, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

 

RESUMO

Nesta comunicação apresento o meu projeto de doutoramento, em que procuro compreender de que forma os professores do 1.º ciclo do ensino básico desenvolvem conhecimento para a integração do Pensamento Computacional no ensino-aprendizagem da Matemática e de que forma o mobilizam na sua prática pedagógica, através do estudo de aula. 

Embora já faça parte do currículo português, ainda existem limitações no entendimento do que os professores precisam para orientar a promoção do Pensamento Computacional e incorporá-lo na sua prática pedagógica. Uma forma de superar essa dificuldade passa por investir em processos colaborativos de formação de professores que ocorrem na escola e estimular a reflexão sobre sua prática letiva. O estudo de aula possui essas características, é um ambiente promissor para o desenvolvimento profissional dos professores (Ponte et al., 2020) e para a implementação de novos currículos (Ni Shuilleabhain & Seery, 2018). É neste sentido que opto por envolver um grupo de professores num estudo de aula, que passa pelas fases estudar, planificar, observar, refletir e divulgar. Estas permitem a construção de conhecimento, que mobilizam para a planificação de uma aula que lecionarão e observarão, refletindo de forma conjunta sobre as aprendizagens e dificuldades dos alunos e possíveis formas de as ultrapassar. Este foco sobre o balanço das aprendizagens realizadas pelos alunos permite que os professores experienciem uma implementação eficaz de novos conhecimentos.

  

 

CO.C.3

 O que conhecemos dos nossos alunos e do modo como estes aprendem?

(1.º e 2.º CEB)

Raquel Vieira, ESECS, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

 

RESUMO

Partimos de um caso prático, que envolve duas futuras professoras, para refletirmos sobre a importância de preparar aulas (como ponto de partida) e de investir na divulgação de resultados (como ponto de chegada). No caminho percorrido, apresentaremos o argumento de que a antecipação de respostas dos alunos, na fase de preparação, é crucial para apoiar o professor na condução da aula mas, também, na consequente análise das aprendizagens realizadas pelos alunos. Focaremos os benefícios da participação destas duas futuras professoras numa comunicação oral, ocorrida numa conferência, para enfatizar a importância de o professor investigar a sua própria prática. Evidenciaremos dois resultados que poderão servir de mote a uma discussão com o público desta comunicação: (1) ao investigarem a sua prática letiva, as futuras professoras desenvolveram o seu conhecimento sobre os alunos e os seus modos de aprendizagem e (2) o trabalho de natureza colaborativa, divulgado e discutido a vários níveis e com vários públicos, é um aspeto fundamental no desenvolvimento profissional do professor. Será este um percurso possível para o professor conhecer (ainda mais) os seus alunos e o modo como estes aprendem?

  

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SIMPÓSIO D

(SALA B 1.41)

CO.D.1

 O uso do jogo SAM da plataforma Hypatiamat no desenvolvimento da Aritmética Mental

(1.º CEB)

Ana Margarida Martins Gomes, ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra

Ricardo Manuel Neves Pinto, ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra

Virgílio José Monteiro Rato, ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra

Fernando Manuel Lourenço, ESEC, Instituto Politécnico de Coimbra

 

RESUMO

A integração das novas tecnologias e dos artefactos digitais no processo de aprendizagem tem-se expandido gradualmente, proporcionando uma aprendizagem mais significativa, levando a uma melhoria nos resultados e nas competências dos alunos. Por sua vez, a integração dos artefactos digitais, permite despertar, nos alunos, a motivação, o interesse no processo de ensino e de aprendizagem e a sua autonomia no mesmo. Estes fatores têm contribuído para uma melhoria no ensino e na aprendizagem da Matemática. Por sua vez, a integração de jogos sérios nas práticas educativas, jogos cujo objetivo vai muito além do entretenimento, servindo para ensinar, aprender ou treinar uma ou várias competências, têm proporcionado experiências desafiadoras e aprendizagens mais significativas. 

Nesta comunicação apresentamos uma parte de uma investigação realizada, no âmbito do estágio curricular, numa turma de 3.º ano do 1.º CEB, em que se pretendia dar resposta à questão de investigação: De que forma o jogo sério SAM da Plataforma Hypatiamat promove o desenvolvimento da aritmética mental nos alunos do 3.º ano do 1.º CEB? Para responder a esta questão foi planificado e implementado um conjunto de sessões com recurso ao jogo SAM. Os resultados obtidos permitiram constatar uma evolução positiva no nível global de conhecimento e no desempenho dos alunos no âmbito da aritmética mental dos alunos do 3.º ano. Deste modo a integração do jogo SAM revelou-se ser determinante no processo de desenvolvimento da aritmética mental  dos alunos do 3.º ano.

  

 

CO.D.2

 Interlocução em coletivo em ambientes de geometria dinâmica - Um referencial de análise

(1.º e 2.º CEB)

Cristina Loureiro, ESE, Instituto Politécnico de Lisboa

Helena Moreira, AE Braamcamp Freire

 

RESUMO

Este trabalho tem por foco a reflexão sobre o tipo de comunicação que ocorre em momentos coletivos de aula em que qualquer dos presentes pode intervir na comunicação oral que se estabelece entre os participantes. Estes momentos, embora não sendo específicos da aprendizagem da matemática, têm uma grande relevância em situações de ensino exploratório desta área curricular. No caso deste trabalho, além da natureza exploratória das situações que temos vindo a estudar, a resolução das tarefas decorreu com recurso à utilização de um ambiente digital poderoso, a geometria dinâmica.

O referencial que usamos integra quatro aspetos interrelacionados do papel da discussão na aprendizagem: distanciamento, conflito, andaime e monitorização. Além disso, permite encarar componentes individuais e sociais das interações que se estabelecem. É um referencial cujos autores (Hoyles, C., Sutherland, R., & Healy, L.,1995) consideram como útil para identificar aspetos significativos da discussão com alunos em vários ambientes nos quais há acesso ao computador. 

Apresentaremos a análise de dois episódios que decorreram no 1.º ciclo de escolaridade em turmas distintas. O nosso objetivo é ilustrar como o referencial nos tem ajudado a refletir sobre duas dimensões significativas da aprendizagem: (1) a compreensão da natureza da aprendizagem que ocorre nestes momentos de interlocução coletiva; (2) a valorização do papel instrumental da geometria dinâmica.

Palavras chave: Interlocução, momentos coletivos, ensino exploratório, geometria dinâmica.

Hoyles, C., Sutherland, R., & Healy, L. (1995). Children talking in computer environments: New insights into the role of discussion in mathematics learning. in K. Durkin & B. Shire (Ed.), Language in Mathematical Education, Open University Press.

  

 

CO.D.3

 Tarefas exploratórias envolvendo pavimentações no 4º ano de escolaridade

(1.º CEB)

Manuela Subtil, AE Fragata do Tejo

Ana Rita Casimiro, AE Fragata do Tejo

 

RESUMO

Esta comunicação descreve a observação, pela primeira autora, de uma aula lecionada pela segunda autora, que assumiu a função de estagiária no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada I do 1.º ano de um curso de Mestrado em Ensino. A aula decorreu no 4.º ano de escolaridade, no ano letivo de 2021/2022, numa escola pública do distrito de Lisboa. De acordo com um levantamento preliminar das fragilidades dos alunos da turma, pela estagiária, as mesmas assentaram em dificuldades na explicação de raciocínios, na compreensão do raciocínio dos colegas e numa limitada capacidade de abstração, verificando-se a necessidade da utilização de materiais manipuláveis ou imagens ilustrativas a acompanhar os problemas. Neste contexto, os discentes resolveram duas tarefas exploratórias envolvendo pavimentações com recurso a materiais manipuláveis. Pretendeu-se que os alunos verificassem se é possível realizar pavimentações com pentágonos e hexágonos regulares. Utilizando uma metodologia de investigação qualitativa de natureza interpretativa e descritiva, adotou-se a modalidade estudo de caso. Os métodos utilizados para recolher os dados focaram-se em registos fotográficos, registos escritos dos alunos e diário de bordo. Tendo em consideração as pavimentações realizadas em aulas anteriores, na discussão coletiva monitorizada pela estagiária, os alunos apresentaram as suas conjeturas e concluíram com que polígonos regulares é possível realizar pavimentações.

  

 

CO.D.4

 Da visita de estudo aos desafios matemáticos em sala de aula - um caso prático de abordagem de conteúdos

(1.º e 2.º CEB)

Virgínia Ferreira, AE António Nobre

 

RESUMO

 Nesta comunicação, no âmbito da Educação Matemática na Infância, irão ser explorados conceitos Matemáticos à luz das orientações curriculares para a Educação do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, em Portugal. Irá ser orientada da seguinte forma: contextualização, casos práticos das tarefas, atividades adicionais e conclusões.

A base desta comunicação fundamenta-se em destacar a importância do ensino da Matemática através do lúdico e das experiências vividas pelos alunos. A Matemática é fundamental nas nossas vidas e é de extrema importância trabalhá-la desde cedo, de forma divertida e apelativa.

Através de uma visita de estudo realizada pelos alunos, procurou-se direcionar os mesmos a captar os conceitos matemáticos através do lúdico, nomeadamente trabalho de Geometria e Sequências e Regularidades. As “brincadeiras” para a aprendizagem da Matemática devem ser orientadas e com finalidades bem definidas de acordo com o programa matemático em vigor, desenvolvendo assim capacidades importantes como: a memorização, a imaginação, a noção de espaço, a perceção e a atenção.

Para que o resultado seja positivo o professor deve estar preparado e “abusar” da sua criatividade proporcionando prazer em ensinar os alunos.

Conclui-se que pelo facto dos alunos terem vivido estas experiências de forma diferenciadora, estas traduziram-se num fator facilitador das aprendizagens em sala de aula. 

Palavras- chave: Primeiro ciclo, Geometria e Sequências e regularidades.

 

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PAINEL PLENÁRIO

16h30 - 18h30    |    28 OUT 2023

 

Contributo das Novas Aprendizagens Essenciais para a mudança de práticas 

(Geral) (AUDITÓRIO 2)

Moderador: Cristina Martins, ESE do Instituto Politécnico de Bragança

Rosária Correia (1)

Clélia Ferreira (2)

Isabel Santos (3)

Maria Luísa Silva (4)

 

Escola/Instituição

(1) Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

(2) Agrupamento de Escolas D. Dinis

(3) Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria

(4) Agrupamento de Escolas de Pedrógão Grande

 

Resumo

No presente ano letivo entraram em vigor as Aprendizagens essenciais de Matemática para o ensino básico (AE), que se constituem como um novo programa para a disciplina nos três ciclos de ensino. É neste contexto que procuraremos perceber como este e outros documentos orientadores da educação básica como o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO) são vistos por quem tem a responsabilidade de desenvolver o currículo. De que forma os docentes se apropriam dos documentos oficiais? Que influência têm estes documentos nas suas práticas? Qual o papel que lhes é atribuído? Quando e como os utilizam? Quais os aspetos neles contidos que ganham mais importância nas suas práticas? Que desafios levantam as novas AE de matemática? Estas são algumas das questões que abordaremos neste painel.

 

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Formação 

Encontro Matemática nos Primeiros Anos: EMPA 2023 é acreditado pelo CCPFC como curso de formação de 12 horas (Registo de acreditação: CCPFC/ACC-121274/23) para professores dos grupos 100, 110 e 230.

Para obter acreditação, cada formando necessita de ter assiduidade em pelo menos dois terços do número total de horas do curso. Após conclusão do encontro, onde cada formando foi assíduo em, pelo menos, dois terços (8 horas) do número total de horas da formação (12 horas), cada formando deve:

A.     Consultar as informações disponibilizadas pelo Centro de Formação APM no site do encontro (https://www.apm.pt/empa2023), nomeadamente, informações sobre a avaliação dos formandos, procedimentos para a entrega de Trabalho Individual, etc, e enviadas via e-mail depois de confirmada a assiduidade dos formandos.

B.      Enviar, para o endereço de correio eletrónico do Centro de Formação APM, centroformacao@apm.pt, o trabalho individual até 30/11/2023. O envio do relatório até à data indicada é da exclusiva responsabilidade do formandonão sendo aceites relatórios entregues depois de 30/11/2023.

C.     Para a realização do trabalho individual, deve utilizar o documento enviado pelo Centro de Formação APM via e-mail e disponibilizado no site do encontro. O modelo de relatório será enviado apenas a quem cumprir os requisitos de assiduidade.

D.     Preencheraté ao dia 30/11/2023 o questionário de avaliação (https://forms.gle/i1tZK8DJooJ8StNw7) , a disponibilizar via e-mail e no site do encontro.

E.      Contactar o CFAPM (centroformacao@apm.pt) para qualquer questão relacionada com o processo de acreditação.

 

Informações_Formação_EMPA2023.pdf

/files/files/NomeDoDocente_grupo_EMPA2023_G100_110_230.docx

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Inscrições

Na tabela abaixo, encontram-se os valores das inscrições:

 

 

Sem acreditação

Com acreditação

Associados APM/APEI

Professores Cooperantes da ESECS Leiria

20€

25€

Professor de escola associada

22€

27€

Sócio estudante APM

Grátis

____________

Estudante de licenciatura ou mestrado profissionalizante (obrigatória a apresentação de comprovativo de matrícula de 2023/24)

17€

 

____________

Estudante de licenciatura ou mestrado profissionalizante da ESECS Leiria (obrigatória a apresentação de comprovativo de matrícula de 2023/24)

10€

____________

Todas as outras situações

30€

35€

Devolução de 50% do valor pago, a quem comunicar a desistência até 3 dias úteis do encontro.

 

Nota: São considerados estudantes os alunos que frequentam licenciatura ou mestrado que habilita para a docência, sendo obrigatório o envio do comprovativo de matrícula de 2023/2024.  

 

A inscrição no Encontro "EMPA 2023" requer o preenchimento de um formulário de inscrição. Após completar a sua inscrição deve efetuar a transferência bancária referente ao valor da sua inscrição (Conta APM com IBAN:PT50003503250000664993010).

No caso dos associados, indicar o número de sócio no descritivo da transferência ou primeiro e último nome no caso dos não sócios.

Enviar o comprovativo de pagamento para o e-mail centroformacao@apm.pt (até 48 horas após efetuar a sua inscrição).

A  inscrição só fica concluída e validada após o envio do comprovativo de pagamento para o endereço de e-mail indicado.

 

Inscrições até 15 de outubro de 2023

EM CASO DE DESISTÊNCIA A PARTIR DAS 00H DO DIA 23 DE OUTUBRO,  NÃO HAVERÁ LUGAR A DEVOLUÇÕES.  

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Submissão de comunicações

Participe

Simpósios de Comunicações 
Se pretende participar no EMPA 2023 com uma Comunicação num dos simpósios, envie-nos a sua proposta. Cada simpósio tem a duração de 1 hora e 30 minutos, integrando três comunicações, no máximo.
 

Comunicações em Simpósios (15 min)
As comunicações para os simpósios são propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas e abordagens de ensino e materiais didáticos. Cada comunicação tem a duração de 15 minutos, reservando-se o restante tempo para a discussão coletiva.
 

Submissão de Comunicações
Os participantes no EMPA 2023 podem submeter propostas de comunicações. As propostas devem incluir um resumo em português. A extensão dos resumos não deve ultrapassar os 1500 carateres (incluindo espaços). Os textos das propostas devem respeitar rigorosamente as normas de formatação que constam no respetivo modelo disponibilizado e ser enviados para empa2023@apm.pt até ao dia 30 de setembro de 2023.

Informação adicional:

Cada autor só pode submeter no máximo 2 (duas) comunicações com o seu nome;
Todos os autores que apresentam a comunicação têm de estar inscritos no encontro;
Só é entregue certificado a quem apresentar a comunicação.

A comunicação de aceitação é realizada até 4 de outubro de 2023, podendo ser solicitada previamente informação adicional se necessário.

 

Modelo obrigatório para submissão de Comunicação

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