XIX Encontro Matemática nos Primeiros Anos (Pré, 1.º e 2.º Ciclos)

04/11/2016 a 05/11/2016
Tomar APM

 

 

 

Apresentação

 

As crianças têm um interesse e uma curiosidade naturais para refletir sobre a natureza, sendo fundamental apelar à sua curiosidade inata e desenvolver a sua criatividade e questionamento crítico, na idade em que elas têm ânsia de descobrir o mundo à sua volta e compreender como este funciona. Esta aprendizagem deve ser acompanhada do estímulo e intervenção dos adultos, nomeadamente dos seus educadores e professores que têm um papel fundamental neste percurso de descoberta.

Assim, é com muito gosto que acolhemos este XIX encontro Nacional da APM “A Matemática nos primeiros anos”, nos dias 4 e 5 de novembro, na cidade de Tomar, onde se pretende apresentar e discutir conteúdos, ferramentas e metodologias de ensino e aprendizagem da Matemática no Pré-escolar, 1º e 2º ciclos do ensino básico.

Sejam bem vindos a este encontro inspirador e aproveitem para desfrutar a nossa cidade templária.

Até Novembro em Tomar!

 


Comissão organizadora

Agripina Vieira M. Teresa Santos
Ana Nogueira Margarida Abreu
Ana Pinto Marta Benedito
Armando Dias Nélia Alexandre
Elvira Ferreira Neusa Branco
Luís Ribeiro Renata Carvalho
Maria do Céu Bento Rui Candeias
M. Celeste Sousa Sandra Soeiro
M. Cristina Costa Sónia Sofia Bastos
M. Preciosa Ferreira  

 

 


Contactos

 

"A Matemática nos primeiros anos 2019" - Associação de Professores de Matemática

Rua Dr. João Couto, n.º 27-A

1500-236 Lisboa

Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77

Fax: +351 21 716 64 24

 

Para questões sobre a formação:

centro.templarios@mail.telepac.pt

Rua Lopo Dias de Sousa - Apartado 448

2304-999  Tomar

 

 


Apoios

 

    

    

    

    

 

 

 

 

 

 

Local do Encontro

 

Cidade de Tomar

 

Composto por 11 freguesias, 10 das quais predominantemente rurais e uma urbana, o concelho de Tomar situa-se no centro geográfico do país, no distrito de Santarém.

Tem, como concelhos limítrofes, Ferreira do Zêzere, Abrantes, Entroncamento, Vila Nova da Barquinha, Torres Novas e Ourém e estende-se por cerca de 350 Km2, ocupando 5,2% do distrito de Santarém.

O Concelho de Tomar é atravessado pelo principal afluente do rio Tejo, o rio Zêzere e pelo rio Nabão, que divide a cidade. Constitui um espaço natural de grande valor patrimonial e turístico, integrando também a Albufeira do Castelo de Bode.

Dispõe de acessos fáceis a todas as regiões do país, sendo servido pelo IC3, IC9, A23 e uma série de estradas Nacionais. É atravessado, em todos os sentidos, por uma rede de estradas municipais, com 460 quilómetros, que serve todas as suas freguesias e polos urbanos limítrofes.

A sua proximidade e fácil acessibilidade à A1, constituem uma mais valia para o concelho. Possui ainda um ramal ferroviário que liga Tomar ao importante nó ferroviário do Entroncamento.

Atualmente, a maior percentagem da população está empregada no setor terciário, seguido do setor secundário e por último, com um menor valor percentual, o setor primário.

A sede do concelho é um centro de comércio e turismo (enorme riqueza histórico – arquitetónica e de património natural), procurada diariamente por inúmeros visitantes. A atividade comercial evidencia também algum peso na base económica concelhia.

Em 1983, a UNESCO reconheceu o conjunto Castelo Templário-Convento de Cristo como Património Mundial e no início dos anos 90 deram-se os primeiros passos para a recuperação e consolidação do Centro Histórico. No século XXI, Tomar conta com algumas instituições culturais nascidas no século XX, casos das bandas filarmónicas Gualdim Pais, Nabantina e Payalvense. Já no século XXI, a reabertura do Teatro Paraíso, o Museu de Arte Contemporânea e um grande complexo desportivo aquático, reforçam a vocação sócio-cultural de Tomar.

O plano da cidade medieval organiza-se em cruz com os quatro braços apontando os quatro pontos cardeais marcados pelos quatro conventos da cidade. O centro, onde se situam a Câmara Municipal e a Igreja Matriz, é a Praça da República, a partir da qual irradiam os principais edifícios públicos e religiosos: a sul, a Sinagoga, o antigo Hospital da Misericórdia, o Convento de S. Francisco e o antigo Rossio da Vila; a norte, a sede da Assembleia Municipal, as capelas de S. Gregório e da Senhora da Piedade e o antigo Convento da Anunciada; a oeste, a colina do Castelo, a Ermida da Senhora da Conceição e o Convento de Cristo; a leste, a Ponte, as antigas Moagens e Moinhos da Vila, o Convento de Santa Iria, a saída para a Igreja de Santa Maria do Olival e zona escolar da cidade, com o Instituto Politécnico a rematar. Perseguindo esta geometria simbólica, é interessante constatar que, com centro na igreja manuelina, à Praça da República, se gera a circunferência que une a Charola do Convento (oratório templário) aos Conventos da Anunciada, de Santa Iria e de S. Francisco. Eis, assim, o círculo, qual espaço sagrado!, dentro do qual se desenvolveu Tomar.

 

Biblioteca Municipal de Tomar

 

Escola Secundária Santa Maria do Olival

 

 

 

Programa Científico

 

Esquema Geral do Programa 
 

4 de novembro (sexta-feira)

 

16:00 Receção
16:30

Sessão abertura

Presidente APM; Presidente da Câmara Municipal de Tomar; Presidente Escola Secundária Santa Maria do Olival; Diretora do CFAE Templários

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar

16:45

Conferência plenária: Orientações de gestão curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática para o Ensino Básico: Que flexibilização nos 1.º e 2.º Ciclos?

Margarida Rodrigues, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa
Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar

17:45 Coffee break com apresentação de Poster´s
18:15

Sessões práticas

SP1 _ Literacia e Cidadania na Matemática e na Educação Financeira do Pré-Escolar ao 1º CEB.- Aplicação de Estratégias e Material Didático

SP2 _ Resolver problemas no 1.º Ciclo

SP3 _ Tarefas para o desenvolvimento do Raciocínio Matemático

SP4_ O Geogebra no ensino da geometria

SP5 _ Play Kachi, estudar a jogar ou jogar a estudar

SP6 _ Uma visita à exposição Matemática e Natureza: ligações entre a matemática e outros campos do saber

SP7 _ A Álgebra nos primeiros anos com materiais manipuláveis

SP9 _ Literatura infantil na aula de Matemática do 1.º Ciclo

20:45 Fim dos trabalhos do 1º dia


 


 

5 de novembro (sábado)

 

09:00

Conferência plenária 1: Os jogos matemáticos na sala de aula


Conferência plenária 2: As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e a construção articulada do saber: uma perspetiva sobre a sequencialidade das aprendizagens

10:00 Coffee break com apresentação de Poster´s
10:30

Sessões práticas

SP8 _ Tarefas para a Avaliação das aprendizagens

SP10 _ Números Racionais nos primeiros anos de escolaridade

SP11 _ Abordagens inovadoras no ensino e aprendizagem de Matemática

SP12 _ Dobragens em Papel

SP13 _ Cálculo mental com números racionais na sala de aula

SP14 _ Mãos na Matemática e na Micro eletricidade

SP15 _ Organização e tratamento de dados nos primeiros anos

SP16 _ Jogos Matemáticos do CNJM 13 e outros

SP17 _ Desenvolver o raciocínio proporcional nos primeiros anos de escolaridade

SP18 _ AtrMini: uma ferramenta útil no Ensino da Matemática para o 1º e 2º Ciclos

13:00 Intervalo para almoço
14:30

Simpósios de Comunicações

Simpósio de Comunicações A

Simpósio de Comunicações B

Simpósio de Comunicações C

Simpósio de Comunicações D

16:00 Coffee break com apresentação de Poster´s
16:30

Painel Plenário: Avaliação das aprendizagens em Matemática

Ana Alves ou Sónia Dias, Escola Básica Carlos Ribeiro, Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades

Ana Cristina Tudella, Frei Gonçalo de Azevedo, S. Domingos de Rana

Andreia Peres, EB1 / JI/ Creche Aprígio Gomes. Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes, Amadora.

Marta Loureiro, Agrupamento de Escolas de Carcavelos

Moderadora: Leonor Santos, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar

18:00

Sessão de encerramento

Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar

 

 

Submissão de Comunicações, Sessões Práticas ou Posters

 

Colabore no XIX encontro Nacional da APM “A Matemática nos primeiros anos” apresentando uma comunicação oral, uma sessão prática ou um poster.

Envie a sua proposta de colaboração, resumo e requisição de equipamento necessário de acordo com os modelos abaixo até 30 de setembro para cformacao@apm.pt

Comunicação oral (20 min) - Resumo até 1500 caracteres com espaços. Modelo.

Sessão Prática (2h30) - Resumo até 1500 caracteres com espaços. Modelo.

Poster  - Resumo até 1500 caracteres com espaços. Modelo.


Informações sobre a apresentação de posters

— Dimensões: A0 (118,9 cm de altura; 84,1 cm de largura).

— Template do poster (descarregar)

— O poster deve incluir título, autores, instituição, descrição da investigação ou projeto realizado destacando os aspetos referidos no resumo.

— A Comissão Organizadora providencia os placards para afixação dos posters.

— Cada placard terá a indicação do poster a que corresponde.

— Os autores deverão estar junto dos posters para discutir o seu conteúdo com os restantes participantes durante as Sessões de Posters.

— Os posters deverão ficar em exposição durante os dois dias do Encontro, devendo ser retirados a partir das 16h30 do dia 5 de novembro.

 

Cartaz

 

 

Conferências Plenárias

(Duração 1,5h)

 

Conferência Plenária 1 - Orientações de gestão curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática para o Ensino Básico: Que flexibilização nos 1.º e 2.º Ciclos ?

Sexta-feira, 4 de Novembro
Geral
Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar
Dinamizadora: Margarida Rodrigues, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

Resumo:

Nesta conferência procurar-se-á problematizar os aspetos centrais da gestão flexível dos conteúdos do Programa e Metas Curriculares de Matemática para o Ensino Básico (2013) associados aos 1.º e 2.º Ciclos e constantes no documento de Orientações de gestão curricular. Nestes ciclos de ensino, a flexibilização curricular tem de ser discutida essencialmente com base na desadequação de um elevado número de conteúdos à maturidade cognitiva dos alunos, existente no programa em vigor, a que não é alheia a perspetiva que se possa assumir relativamente à aprendizagem da Matemática. Num documento com orientações de gestão pedagógicas, produzido no âmbito de um processo negocial entre instituições (APM e SPM) com visões radicalmente distintas acerca do currículo de Matemática, de que modo ficaram (ou não) plasmadas questões fulcrais que afetam a aprendizagem da Matemática dos alunos dos 1.º e 2.º Ciclos? Quais as principais alterações ao nível da gestão dos conteúdos? Que abordagens metodológicas são preconizadas no documento? Assim, esta comunicação visa estimular a reflexão crítica sobre uma visão curricular do séc. XXI que permita perspetivar a criação de condições curriculares para o sucesso em Matemática de todos os alunos portugueses bem como o desenvolvimento do seu gosto por esta área disciplinar.

 

Conferência Plenária 2 - As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e a construção articulada do saber: uma perspetiva sobre a sequencialidade das aprendizagens

Sábado, 5 de Novembro
Pré Escolar
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Dinamizador: Luís Alberto Ribeiro, Presidente da Associação dos Profissionais de Educação de Infância.

Resumo:

Passados quase 20 anos desde a publicação das primeiras Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, homologadas em 1997, a revisão deste documento orientador da prática pedagógica, vem introduzir um update que, duma forma geral, reflete o "estado da arte" da investigação em educação de infância e vem relançar a discussão sobre o currículo neste nível de educação, numa altura em que tanto se discute a qualidade nos primeiros anos de vida das crianças.

Partindo da compreensão do modelo de organização curricular das OCEPE, das suas características mais marcantes e do modo como está articulado com o currículo do ensino básico, irá refletir-se sobre a importância da natureza holística das aprendizagens, a construção articulada do saber e as aprendizagens socialmente relevantes, como garante da igualdade de oportunidades no sucesso escolar, elencando um conjunto de desafios que se põem aos profissionais de educação de infância.

 

 

Conferência Plenária 3 - Os jogos matemáticos na sala de aula

Sábado, 5 de Novembro
Geral
Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar
Dinamizador: M Teresa Santos

Resumo:

Nesta conferência procurar-se-á abordar os jogos matemáticos, procurando mostrar o valor pedagógico que encerram por serem instrumentos que estiveram sempre presentes nas diferentes civilizações, por atraírem crianças e adultos, que ajudam a estimular e a desenvolver o raciocínio, a destreza intelectual e por divertirem.

Pretende-se ainda apresentar alguns jogos, a sua implementação em sala de aula e os objetivos que se pretende atingir.

 

 

 

Sessões práticas

Sessões Práticas com discussão (2,5h)

As sessões práticas são sessões propostas e dinamizadas por participantes no encontro, fundamentalmente sobre temas, abordagens e materiais didácticos, em que é prevista a realização de trabalho prático. Estas sessões têm a duração de duas horas e meia reservando-se os últimos 15/30 minutos para discussão.

SP1 - Literacia e Cidadania na Matemática e na Educação Financeira do Pré-Escolar ao 1º CEB.- Aplicação de Estratégias e Material Didático
SP2 - Resolver problemas no 1.º Ciclo
SP3 - Tarefas para o desenvolvimento do Raciocínio Matemático
SP4 - O Geogebra no ensino da geometria
SP5 - Play Kachi, estudar a jogar ou jogar a estudar
SP6 - Uma visita à exposição Matemática e Natureza: ligações entre a matemática e outros campos do saber
SP7 - A Álgebra nos primeiros anos com materiais manipuláveis
SP8 - Tarefas para a Avaliação das aprendizagens
SP9 - Literatura infantil na aula de Matemática do 1.º Ciclo
SP10 - Números Racionais nos primeiros anos de escolaridade
SP11 - Abordagens inovadoras no ensino e aprendizagem de Matemática
SP12 - Dobragens em Papel
SP13 - Cálculo mental com números racionais na sala de aula
SP14 - Mãos na Matemática e na Micro eletricidade
SP15 - Organização e tratamento de dados nos primeiros anos
SP16 - Jogos Matemáticos do CNJM 13 e outros
SP17 - Desenvolver o raciocínio proporcional nos primeiros anos de escolaridade
SP18 - AtrMini: uma ferramenta útil no Ensino da Matemática para o 1º e 2º Ciclos

 

 

SP1 _ Literacia e Cidadania na Matemática e na Educação Financeira do Pré-Escolar ao 1º CEB.- Aplicação de Estratégias e Material Didático

Sexta-feira, 4 de Novembro
Pré Escolar e 1º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Carla Barbosa, Fátima Lemos, Maria João Almeida e Raul Alves, Agrupamento de Escolas de Santa Bárbara, Fânzeres/Gondomar

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida” Dewey (1938).

Seguindo este pressuposto educacional todas as áreas devem concorrer para este desiderato, especialmente a área da Matemática onde existe ainda tanto insucesso escolar. O alargamento das funções da escola e a exigência e extensão dos currículos desafiam ao desenvolvimento das potencialidades lógico-matemáticas dos estudantes de forma contextualizada, relacionadas com o quotidiano, prevendo uma abordagem transversal dos programas e maior articulação entre os diferentes níveis de educação e ensino.

A aplicação das Orientações Curriculares, Programas e Metas Curriculares em conexão com o Referencial de Educação Financeira, elaborados pelo Ministério da Educação e Ciência, torna necessária, um desenvolvimento curricular assente em novas didáticas e estratégias, a desenvolver do pré-escolar ao 1.º ciclo, cuja operacionalização exige a criação de espaços de partilha, reflexão e (re) construção de procedimentos didáticos, científicos e pedagógicos.

Neste enquadramento educativo, de exigência interdisciplinar e de abordagem longitudinal do conhecimento matemático, a formação que apresentamos pretende responder a estes pressupostos, baseados numa articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º CEB, interligando conteúdos previstos nas OCEPE, Programa de Matemática do Ensino Básico do 1.º CEB com a Educação Financeira, numa perspetiva de educação para a cidadania.

 

 

SP2 _ Resolver problemas no 1.º Ciclo

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Cristina Morais, Externato da Luz; Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

De acordo com as orientações curriculares, quer nacionais quer internacionais, a resolução de problemas assume um papel central na aprendizagem da Matemática. No entanto, nem sempre é consensual o que se entende por problema, o que o torna um bom problema ou mesmo como concretizar, em sala de aula, a resolução de problemas.

Esta sessão tem como objetivos refletir sobre o papel da resolução de problemas na aprendizagem da Matemática, características de um bom problema, diferentes estratégias de resolução de problemas, diferentes momentos em que poderá ser organizada uma aula centrada na resolução de problemas e qual o papel do professor em cada um destes momentos.

Serão ainda analisados diferentes problemas bem como resoluções de alunos de diferentes anos de escolaridade. Espera-se que esta sessão se constitua também como um espaço de debate e partilha de experiências entre os participantes sobre questões relativas à dinâmica da resolução de problemas nas suas salas de aula.

 

 

SP3 _ Tarefas para o desenvolvimento do Raciocínio Matemático

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Marisa Quaresma, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

No ensino da Matemática e particularmente no ensino do raciocínio matemático, um dos aspetos centrais para o sucesso dos alunos são as tarefas a propor, particularmente, os tipos de tarefa em que os alunos se envolvem, os modos como se envolvem e as interações que surgem em torno dessas tarefas. Neste sentido, são particularmente interessantes tarefas que facilitem o envolvimento dos alunos em atividades de aprendizagem diversificadas e significativas, ou seja, tarefas que promovam a resolução de problemas, conexões matemáticas, comunicação matemática e argumentação. Complementarmente, tarefas que promovam resultados diversos ou representações várias ou que culminem em desacordos e desafios, são também propensas ao desenvolvimento do raciocínio matemático.

Assim, é importante persistir no desafio de construir e propor tarefas de natureza variada pois as tarefas de exploração, bem como a resolução de problemas, parecem trazer aos alunos situações que conduzem ao desenvolvimento do raciocínio matemático e à compreensão de conceitos, propriedades e procedimentos matemáticos.

Nesta sessão prática pretendem-se discutir as principais ideias sobre raciocínio matemático, especialmente, no que respeita ao trabalho com alunos dos primeiros anos. Assim, o principal objetivo desta sessão é criar momentos de análise e discussão de tarefas e resoluções de alunos, identificando processos de raciocínio e estratégias de resolução de alunos do 1.º e 2.º ciclo do Ensino Básico.

 

 

SP4_ O Geogebra no ensino da geometria

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Nuno Miguel Marques Raínho e Dina dos Santos Tavares, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - IPLeiria

São vários os autores que referem a importância de incorporar a tecnologia no processo de ensino e  aprendizagem da matemática. De acordo com algumas orientações curriculares sobre o ensino da geometria, o uso de tecnologias, nomeadamente de software de Geometria Dinâmica, como o Geogebra, pode influenciar a forma como esta é ensinada e favorecer momentos de auto aprendizagem dos alunos.

Um ensino da geometria que incorpore o uso de materiais manipuláveis e de ambientes de geometria dinâmica, privilegia o uso de diferentes representações e apoia a aprendizagem dos alunos de forma significativa, proporcionando experiências diversificadas que servem de base a uma aprendizagem cada vez mais formal.

Nesta sessão prática iremos apresentar e discutir algumas potencialidades do Geogebra em contexto de sala de aula, com vista à compreensão de conceitos e de relações geométricas e ao estabelecimento de algumas conexões com outros tópicos da matemática.

 

 

SP5 _ Play Kachi, estudar a jogar ou jogar a estudar

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Teresa Fernandes e Isabel Oliveira

1.     Apresentação das autoras da app

2.     Como surgiu Play Kachi

3.     O que é Play Kachi

4.     Como descarregar a app

5.     Como jogar Play Kachi

6.     Sessão interativa com os participantes

 

 

SP6 _ Uma visita à exposição Matemática e Natureza: ligações entre a matemática e outros campos do saber

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º, 2º e 3º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Teresa Moreira, Narcisa Almeida, Isabel Catalão, Helena Paradinha e Ana Vieira Lopes

Visitar a exposição Matemática e Natureza é uma oportunidade de despertar nos alunos interesse por diferentes campos da matemática e de outras áreas científicas, de trabalhar conceitos em contexto, de consolidar algumas aprendizagens…

A exposição aborda vários temas da matemática salientando as suas ligações a outras áreas científicas, por exemplo, à biologia, à medicina, à economia, à geografia …

Para alguns temas abordados é possível uma exploração desafiante para todos os níveis de ensino e articular com o trabalho em sala de aula.

 

 

SP7 _ A Álgebra nos primeiros anos com materiais manipuláveis

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Neusa Branco, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém

A promoção do pensamento algébrico desde os primeiros anos é um tópico que tem sido alvo de estudo em Portugal nos últimos anos, surgindo diversas propostas de trabalho para a sala de aula. Nesta sessão prática pretende-se explorar algumas tarefas para a sala de aula que visam o envolvimento nos alunos na análise de casos particulares para identificarem propriedades que são válidas para todos os casos. Para tal, é proposta a utilização de materiais manipuláveis para apoiar a realização de generalizações. Nos primeiros anos esses materiais são essenciais para apoiar a capacidade de visualização dos alunos e lhes permitir identificar regularidades em casos concretos. As situações de trabalho propostas envolvem a articulação entre a Álgebra e outros temas matemáticos. A sessão prática envolve momentos de trabalho em pequenos grupos e momentos de discussão, com a partilha das principais conclusões que surgem das tarefas e de experiências dos participantes. Visa também partir das situações propostas para a discussão do trabalho em sala de aula, analisando o contributo deste domínio para a construção de significados e promoção da compreensão da Matemática.

 

 

SP8 _ Tarefas para a Avaliação das aprendizagens

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Ana Cristina Tudella e Elvira Santos, Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo e Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho

O conceito de avaliação formativa, como entendida nos anos 60 e 70 do século XX, sofreu profundas alterações distanciando-se do seu significado quando da pedagogia por objetivos. A avaliação formativa passou a englobar todas as atividades realizadas pelos professores e/ou alunos, que fornecem informações a serem usadas como feedback, para modificar a atividade de ensino e de aprendizagem em que estão envolvidos (Black & Wiliam, 1998). Assim, a operacionalização de práticas avaliativas formativas que contribuam para o desenvolvimento da autorregulação das aprendizagens matemáticas, pelo aluno, são de natureza intencional e devem ter o caráter interativo (Santos, 2008).

Nesta sessão prática iremos, partindo da exploração de produções de alunos, refletir sobre a importância do feedback, em particular do feedback escrito. Iremos, ainda, discutir a forma como o professor pode potenciar esta prática avaliativa tanto com o objetivo de melhorar as aprendizagens dos alunos, como também de regular o seu ensino.

 

 

 

SP9 _ Literatura infantil na aula de Matemática do 1.º Ciclo

Sexta-feira, 4 de Novembro
1º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Raquel Santos, Maria Clara Martins, Escola Superior de Educação de Santarém

A investigação indica que a literatura para a infância favorece o desenvolvimento do raciocínio matemático, potencia a capacidade de resolver problemas e desenvolve nas crianças a capacidade de expressar ideias matemáticas. Tendo esta ideia presente, esta sessão prática visa proporcionar formação específica para professores do 1.º ciclo de modo a aprofundar o seu conhecimento matemático e didático favorecendo o desenvolvimento do conhecimento profissional necessário à promoção de práticas letivas que se traduzam em efetivas aprendizagens dos alunos. Assim, tem como objetivos refletir sobre as potencialidades e desafios que se colocam ao professor como contador de histórias e orientador de aprendizagens, bem como identificar, a partir do recurso à literatura infantil, situações que promovam aprendizagens no 1.º ciclo na área da Matemática.

 

 

SP10 _ Números Racionais nos primeiros anos de escolaridade

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Hélia Pinto, ESECS/IPL

Para que os alunos possam compreender de forma significativa o conceito e as operações com números racionais, estas não podem ser ensinadas antes da compreensão do conceito, ou deverão, quando muito, ir sendo exploradas durante o percurso de aprendizagem e a partir das estratégias dos alunos.

Porém, só uma profunda compreensão desta temática por parte dos professores lhes permitirá encontrar situações pedagogicamente convenientes, que ajudem os alunos a desenvolver sentido de número racional, bem como das respetivas operações.

Assim, nesta sessão serão exploradas tarefas com o intuito de se promover a discussão em torno de aspetos matemáticos e didáticos dos números racionais, com os quais se possa promover uma aprendizagem com compreensão, integrada e articulada daquela temática nos primeiros anos de escolaridade, à luz das orientações de gestão dos documentos curriculares em vigor.

 

 

SP11 _ Abordagens inovadoras no ensino e aprendizagem de Matemática

Sábado, 5 de Novembro
2º e 3º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Idalina Lourido Santos, Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves

Manuela Simões, Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves

A supremacia das tecnologias, consideradas por muitos como ubíquas ou omnipresentes, tem-se feito notar nos diversos contextos da sociedade aos quais a educação não é exceção. Estas são, sem dúvida, um meio que, influenciado pelos mais variados fatores sociais, culturais e económicos, está em constante mudança e promove inúmeras inovações.

Escolas, professores e alunos, inseridos numa sociedade em permanente mutação, são incontornavelmente alguns dos focos de maior atenção. Assim, enquanto professores não podemos descurar o compromisso de desenvolver nos nossos alunos competências imprescindíveis à sociedade em que vivem, bem como transformar a educação num processo mais circundante e personalizado alicerçado em necessidades concretas.

Nesta sessão prática vamos abordar a utilização de ferramentas cognitivas com grande potencial na promoção da motivação dos alunos, tornando-os mais responsáveis pela sua própria aprendizagem e mais autónomos.

 

 

SP12 _ Dobragens em Papel

Sábado, 5 de Novembro
GERAL
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Anabela Gaio, Escola EB 2,3 Mário de Sá Carneiro;

Ilda Rafael, Escola Secundária Quinta do Marquês

No processo de construção e desconstrução de um Origami, são desenvolvidos aspectos como a observação, o raciocínio, a lógica, a visão espacial e artística, a perseverança, a paciência e a criatividade. As actividades com dobragens possuem uma dinâmica que valoriza a descoberta, os conceitos, a manipulação de modelos, a visualização e a representação geométrica proporcionando métodos de organização, de memorização de passos e estimula as habilidades motoras em particular a coordenação motora fina do aluno.

Observando atentamente os passos utilizados, bem como as combinações das dobras produzidas, verifica-se que são gerados novos padrões. Deste modo, noções como plano, ponto, rectas paralelas, rectas concorrentes, bissetriz, diagonal, ... podem ser facilmente compreendidas e verificadas com a visualização dos ângulos e das linhas vincadas no papel. Encontramos pois, perante um instrumento versátil e poderoso que importa saber explorar.

 

 

SP13 _ Cálculo mental com números racionais na sala de aula

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Renata Carvalho, Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio da Cruz Sobral

O cálculo mental contribui para a manutenção e desenvolvimento de competências necessárias em numerosos domínios, entre eles a vida quotidiana. Com alguma frequência aposta-se no desenvolvimento do cálculo mental com números naturais, descorando-se a importância do seu desenvolvimento com os números racionais.

Nesta sessão prática, pretende-se refletir acerca das potencialidades do desenvolvimento do cálculo mental com números racionais positivos na sala de aula e seu contributo para a aprendizagem da Matemática. Os professores serão desafiados a calcular mentalmente, a refletir acerca das estratégias e erros dos alunos e acerca do modo como poderão realizar cálculo mental na sala de aula de forma sistemática e integrada.

 

 

SP14 _ Mãos na Matemática e na Micro eletricidade

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival

Cristina Costa, Rosa Brígida e Carla Silva, UDMF-IPT

Como usar uma atividade experimental para potenciar o ensino e aprendizagem da matemática?

Este workshop pretende dar a conhecer aos professores formas de desenvolver o espírito investigativo dos alunos, através da experimentação e do questionamento, promovendo a interdisciplinaridade.

A partir de uma atividade de energia e eletricidade iremos apresentar propostas para promover o ensino e aprendizagem da matemática.

No final deste curso espera-se que os professores estejam capacitados para implementar estas práticas em sala de aula, com os seus alunos.

 

 

SP15 _ Organização e tratamento de dados nos primeiros anos

Sábado, 5 de Novembro
Pré escolar e 1º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Susana Colaço e Raquel Santos, Escola Superior de Educação de Santarém

A organização e tratamento de dados devem ser trabalhados logo desde os primeiros anos, de modo a desenvolver nas crianças e depois nos jovens o sentido crítico sobre a informação que os rodeia. A literatura infantil é um excelente recurso para explorar com as crianças alguns desses conceitos. Esta sessão prática visa proporcionar experiências aos educadores de infância e professores do 1º ciclo do ensino básico (CEB) com vista ao aprofundamento do seu conhecimento matemático, didático e curricular favorecendo o desenvolvimento do conhecimento profissional necessário à promoção de práticas letivas que se traduzam em aprendizagens no âmbito desta temática. Assim, esta sessão prática tem como objetivos refletir sobre as potencialidades e desafios que se colocam ao educador e professor como orientador de aprendizagens, assim como, identificar, a partir do recurso à literatura infantil, situações que promovam aprendizagens matemáticas no pré-escolar e no 1º CEB, como por exemplo a classificação, a seriação, formação de conjuntos, contagem, representação e interpretação de dados.

 

 

SP16 _ Jogos Matemáticos do CNJM 13 e outros

Sábado, 5 de Novembro
Geral
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Margarida Abreu, Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido de Figueiredo

Maria Teresa Santos, Escola Secundária Soares Basto, elemento da comissão organizadora do CNJM 13

Nesta sessão, para além de praticar os jogos do campeonato nacional, serão explorados outros tipos de situação de jogo evidenciando possíveis potencialidades para o desenvolvimento de capacidades matemáticas.
 

 

SP17 _ Desenvolver o raciocínio proporcional nos primeiros anos de escolaridade

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Ana Isabel Silvestre, Escola Básica 2,3 D. Pedro Varela, Montijo

Cláudia Canha Nunes, Escola Básica 2,3 Fernando Pessoa, Lisboa

O desenvolvimento do raciocínio proporcional é considerado um aspecto central na aprendizagem matemática. Esta capacidade matemática é fundamental na compreensão de vários conceitos matemáticos, como por exemplo, números racionais (frações, decimais, percentagem) e o seu desenvolvimento é moroso e com forte influência da experiência escolar.

Nesta sessão prática procuramos mostrar como é que os professores podem propiciar o desenvolvimento do raciocínio proporcional dos alunos, nos primeiros anos de escolaridade. Para isso, apresentamos um conjunto de tarefas que incluem aspectos do raciocínio proporcional e analisamos as estratégias de resolução dos alunos em tarefas que envolvem a relação de proporcionalidade direta.

SESSÃO ANULADA

 

 

SP18 _ AtrMini: uma ferramenta útil no Ensino da Matemática para o 1º e 2º Ciclos

Sábado, 5 de Novembro
1º e 2º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival
Ana Cristina Oliveira, Atractor

Dirigido às crianças, em particular a alunos do 1º e 2º ciclos, consiste num conjunto de jogos e pode ser uma ferramenta útil no ensino da matemática no ensino básico. Com o AtrMini, as crianças podem desenvolver diversas capacidades matemáticas: cálculo mental, familiaridade com o uso do dinheiro, escrita de números em forma de fracção/percentagem/numeral decimal, utilizar uma versão reduzida da linguagem Logo, ter um primeiro contacto com questões combinatórias simples, desenvolver algumas noções relacionadas com Simetria, etc.

Para além da versão para PC, foi recentemente lançada uma versão do AtrMini para tablet e smartphone, tanto em sistema Android como IOS (Iphone e Ipad).

O lançamento deste jogo mereceu destaque, nomeadamente, em sites afectos ao Ministério da Educação (http://www.dge.mec.pt/noticias/matematica/jogos-atrmini-versao-para-tablet-e-telemovel).

 

 

 

Simpósios de Comunicações

(Duração 1,75 h)

 

Simpósio de comunicações A

 

Sábado, 5 de Novembro
1º, 2º e 3º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival

 

"Da Recreação Matemática à Matemática Formal"

Paulo Afonso, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Nesta comunicação ir-se-á debater o tema do (in)sucesso da Matemática através da reflexão acerca de algumas das suas causas. Como proposta metodológica de se alcançar o sucesso nesta área do saber, propor-se-á a temática da recreação matemática como ponto prévio à formalização dos conceitos. Para tal, apreciar-se-ão alguns exemplos de recreação matemática, seguindo-se a análise às respetivas fundamentações formais.

 

"Matemática e Português: transversalidades"

Célia Mestre, Agrupamento de Escolas Romeu Correia - Almada

Nesta comunicação pretende-se apresentar o Projeto “Matemática e Português: transversalidades”. Este projeto é uma iniciativa conjunta da Associação de Professores de Matemática e da Associação de Professores de Português e é desenvolvido em parceria com as Escolas Superiores de Educação de Lisboa, Setúbal e Santarém. Serão apresentados os fundamentos e objetivos do projeto, atividades desenvolvidas até ao momento e produtos finais esperados.

 

"Ideias chave na compreensão de números racionais"

Graciosa Veloso e Pedro Almeida, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

A literatura desenvolvida desde os anos 70 do século passado, relativa à compreensão do conceito de número racional e do efeito das operações que o envolvem, identifica os aspetos que caracterizam a complexidade da sua aprendizagem, ao mesmo tempo que reconhece a sua importância no desenvolvimento de competências matemáticas básicas.

Enfatiza os efeitos negativos do ensino que procede a uma formalização apressada por não ser precedida pela exploração de tarefas que permitam a compreensão não só do que é diferente como do que se mantém dos números inteiros. Esta compreensão exige tempo gasto, especificamente na exploração de situações significativas e na superação dos obstáculos resultantes do conhecimento já construído sobre os números inteiros. Assim, destacamos i) a necessidade de serem explorados diversos significados de número racional, nomeadamente de parte/todo, quociente, medida e operador; ii) o papel da unidade de referência quer na comparação e ordenação, quer nas operações adição/subtração de números fracionários.

Apoiando-nos em situações de sala de aula e de formação inicial/contínua de professores dos primeiros anos de escolaridade, problematizaremos o que no programa de Matemática e Metas Curriculares do Ensino Básico surge como desadequado ao nível cognitivo das crianças destes níveis de ensino.

 

"Abordagens inovadoras no ensino e aprendizagem de Matemática"

Idalina Lourido Santos, Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves

A supremacia das tecnologias, consideradas por muitos como ubíquas ou omnipresentes, tem-se feito notar nos diversos contextos da sociedade aos quais a educação não é exceção. Estas são, sem dúvida, um meio, que, influenciado pelos mais variados fatores sociais, culturais e económicos, está em constante mudança e promove inúmeras inovações. Cada vez mais, a identidade, pessoal e profissional, de cada indivíduo é notória, nos mais variados domínios da sociedade, e, como tal, reflete-se em múltiplas situações do dia-a-dia, como é o caso da Educação. Escolas, professores e alunos, inseridos numa sociedade em permanente mutação, são incontornavelmente alguns dos focos de maior atenção. Urge repensar o papel de cada um destes atores, avaliando as necessidades e contribuindo para que o sistema educativo não esteja desfasado da sociedade em que vivem. Para tal, todos nós temos de ter consciência das mudanças que ocorrem na sociedade e procurar meios para as acompanhar, aceitando novos desafios na procura da suar superação. Assim, enquanto professores não podemos descurar o compromisso de desenvolver nos nossos alunos competências imprescindíveis à sociedade em que vivem, assim como, transformar a educação num processo mais circundante e personalizado alicerçado em necessidades concretas.

Esta comunicação dará continuidade à sessão prática com o mesmo título. Assim, será feita uma abordagem holística, bem como serão apresentadas situações concretas e resultados do trabalho já realizado em contexto educativo

 

 

Simpósio de Comunicações B

Sábado, 5 de Novembro
1º, 2º e 3º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival


"Matemática, Ciências e Tecnologia: Uma Abordagem Experimental no Ensino Básico"

Cristina Costa, UDMF-IPT

Nesta comunicação será apresentado um projeto piloto, de intervenção pedagógica no ensino básico, que resultou de uma parceria da Academia da Ciência Arte e Património, do Instituto Politécnico de Tomar, com o Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria e o Centro de Formação dos Templários. Este projeto teve como principal objetivo a introdução de novas metodologias de ensino que privilegiam a aprendizagem das ciências pela experimentação, promovendo a interdisciplinaridade.

Esta experiência decorreu com um grupo de professores, do agrupamento de escolas Nuno de Santa Maria, que se inscreveram na ação de formação acreditada “Matemática e Ciências: uma abordagem experimental no 1.º Ciclo do Ensino Básico”.

A formação, que decorreu no ano letivo 2015/2016, incluiu a introdução de conteúdos, workshops “hands on” para os professores e, também, a realização de atividades experimentais, em sala de aula com os alunos dos professores que participaram neste projeto.

Iremos apresentar o trabalho desenvolvido, nomeadamente os temas abordados e as atividades experimentais realizadas, bem como as principais conclusões desta intervenção e o trabalho previsto para o futuro.

 

"A importância das soluções visuais na resolução de problemas"

Isabel Vale, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

A resolução de problemas é um tema essencial no ensino e aprendizagem, e sobre o qual há unanimidade na sua integração nas aulas de matemática, contribuindo para o desenvolvimento das capacidades de resolução dos alunos. Valorizamos em particular o potencial das resoluções visuais, especialmente por causa da simplicidade que estas propostas podem apresentar. Sendo a aprendizagem fortemente dependente da ação do professor e das tarefas por ele selecionadas, a aula de matemática deve incluir práticas que conduzam os alunos a pensar visualmente e a desenvolver essa capacidade através de experiências que requeiram tal forma de pensamento. Nesta comunicação será apresentado o potenciai da capacidade de ver, através de tarefas com múltiplas resoluções, que podem permitir resolver problemas recorrendo a soluções mais simples e criativas.

 

"Pordata e Pordata Kids – Os números trocados por miúdos"

Bernardo Gaivão e Rita Rosado, Fundação Francisco Manuel dos Santos

É num contexto de excesso de informação e simultaneamente produção de informação pouco credível - essencialmente a oriunda da internet - que hoje em dia se enquadra o mundo do ensino. O volume de informação ganhou tal dimensão que actualmente a problemática se coloca no método (de que modo e com o auxilio a que ferramentas) através do qual, docentes e alunos, se tornam capazes de encontrar, seleccionar e interpretar a informação pertinente.

É nesse contexto que a “PORDATA – Base de dados de Portugal Contemporâneo” surge. Esta tem como principal função reunir num mesmo portal informação de diferentes fontes oficiais (mais de 60) sobre a realidade portuguesa. Propõe-se a faze-lo sustentada numa estrutura simples, através do qual o cidadão português - nomeadamente os intervenientes no ensino - possa aceder a informação relativa as últimas cinco décadas. Informação relacionada com temas como a população, a economia, o ambiente, a saúde, a educação, o emprego, entre tantas outras temáticas da nossa sociedade.

Este portal permite ainda completar a informação de Portugal com o acesso a dados para cada um dos municípios e, simultaneamente dados sobre os restantes países da União Europeia. É pelas características acima descritas que este portal tem vindo a ganhar um lugar cada vez mais preponderante no sector do ensino. Principalmente em áreas como: matemática, geografia, sociologia, economia, educação para a cidadania, história e ciências da comunicação.

Destacando-se como ferramenta primordial de acesso a informação, onde a procura de um enorme conjunto de dados está facilitada, disponível gratuitamente e, onde a credibilidade da informação está assegurada.

Destacamos ainda a Pordata Kids, um site pensado para os mais novos. É uma cidade onde moram os números do país, dos municípios e da União Europeia, e que os mais jovens vão querer visitar e explorar. Nesta cidade estão representados os vários temas e dentro de cada um deles descobrimos mais sobre a sociedade em que vivemos. Pretendemos assim levar até aos alunos a magia dos dados e a cidade Pordata.

Estas têm encontrado espaço como ferramenta de preparação de aulas, como uma fonte de pesquisa para a qual os professores podem encaminhar os seus alunos com total confiança e ainda como complemento aos dados apresentados nos manuais escolares.

A presente ação surge então com o intuito de:

i) familiarizar os docentes com a PORDATA,

ii) garantir que a utilização da base de dados é feita de modo a tirar o maior partido das potencialidades do portal,

iii) promover e discutir a melhor forma de incluir o acesso a esta informação no seio das salas de aula,

iv) profundar os conhecimentos necessários para a interpretação da informação disponível.

 

"A percentagem na aprendizagem dos números racionais no 1.º ciclo"

Helena Gil Guerreiro, EB Quinta da Condessa – Agrupamento de Escolas Braamcamp Freire - Pontinha

A percentagem está presente na linguagem do quotidiano. A sua ligação aos contextos do dia-a-dia, familiares aos alunos, faz com que alguns estudos a considerem potente no 1.º ciclo do ensino básico para a aprendizagem dos números racionais. Dada a simplicidade da sua representação é um conceito de utilização corrente na sociedade, mas é também esta simplicidade que a torna normalmente um conceito de aprendizagem complexa para os alunos. Contudo, a relação que traduz entre quantidades e as comparações proporcionais que oferece, muitas vezes escondidas atrás da notação, tornam-na uma ideia interessante a explorar. A mensagem visual dos modelos associados à percentagem facilita a construção e a utilização de diferentes representações e contribui para fortalecer a rede de relações entre as ideias subjacentes ao conceito de número racional. Esta comunicação pretende contribuir para uma reflexão em torno do modo como a percentagem, como representação trabalhada numa etapa menos comum do percurso escolar e em articulação com outras representações contribui para uma aprendizagem com compreensão dos números racionais, alicerçada numa perspetiva de desenvolvimento do sentido de número.

 

 

Simpósio de Comunicações C

Sábado, 5 de Novembro
Pré Escolar
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival


"Orelhas de Borboleta – a Matemática noutra faceta!"

Educadoras Ana Santos, Isabel Leitão, Elsa Lopes e Margarida Duarte, Agrupamentos de Escolas Artur Gonçalves de Torres Novas – CE Santa Maria e Meia Via

A presente comunicação reflete o trabalho realizado no âmbito de uma ação de formação em matemática em que participámos e teve por base a história “Orelhas de borboleta”. Foram elaborados diversos materiais que proporcionaram a concretização de tarefas que promoveram o desenvolvimento do Sentido de Número, Pensamento Algébrico e Resolução de Problemas. Assim, as crianças tiveram oportunidade de, em situações lúdicas, realizar tarefas de padrões, medições e simetrias. Com estas tarefas explorámos ainda diversos marcos do Sentido de Número como: o subitizing, a inclusão hierárquica, contagem sincronizada, correspondência biunívoca e a cardinalidade. Promovemos também o desenvolvimento da orientação espacial, a lateralidade e a noção de tamanho e género. Como síntese das tarefas, foram analisadas as representações e os registos dos alunos bem como a explicação desses registos, que nos elucidaram acerca da sua compreensão sobre as situações trabalhadas, estratégias e tipos de raciocínio utilizados e a sua capacidade de comunicação matemática.

 

"Viver a matemática numa história"

Maria José Ermitão e Maria José Oliveira, JI Carregueira e JI Chamusca - Agrupamento de Escolas da Chamusca

Esta comunicação surge no âmbito de um trabalho que apresentámos numa formação que frequentámos no passado ano letivo em matemática no Pré-Escolar. Nesta, pretendemos partilhar, não só os diferentes percursos realizados com as crianças, como os materiais construídos para transformar uma história numa vivência matemática. Em comum, escolhemos a história “A lagartinha comilona”, de Eric Carle, explorámos as suas potencialidades matemáticas, partilhámos ideias de materiais e apoiámo-nos na informação transmitida ao longo da formação e nalguns textos que pesquisámos.

Uma vez que estamos a trabalhar em Jardins de Infância diferentes cada uma planeou de acordo com o seu contexto e a prática aconteceu. É objetivo desta comunicação ilustrar a forma como alguns dos conhecimentos adquiridos foram passados à prática pedagógica e como foram vividos. Pretendemos transmitir a importância da caminhada que fizemos, que nos ajudou a melhorar, a crescer na nossa prática e que se transformou numa mais-valia para as crianças.

 

"A brincar a brincar… estimula-se o raciocínio aditivo!"

Florbela Soutinho e Ema Mamede, CIEC – Universidade do Minho

A literatura internacional aponta níveis de sucesso das crianças do pré-escolar na resolução de problemas simples de adição e subtração, sucesso esse notável se a resolução é acompanhada de materiais manipuláveis. Aponta ainda diferentes graus de dificuldade destes problemas para as crianças.

Este estudo pretende perceber como é que crianças do pré-escolar (4 aos 6 anos) raciocinam quando resolvem alguns problemas de estrutura aditiva. Procura responder às questões: i) Que desempenhos apresentam as crianças de 4, 5 e 6 anos na resolução de problemas de estrutura aditiva? ii) A que estratégias recorrem quando resolvem corretamente os problemas propostos? iii) Que argumentos usam para justificar as suas respostas corretas?

Os resultados remetem para a possibilidade de explorar com as crianças do pré-escolar problemas de estrutura aditiva, apresentados como desafios, de forma lúdica. Os seus argumentos validam as suas opções e afasta a possibilidade dos níveis de sucesso resultarem de respostas aleatórias.

 

 

Simpósio de Comunicações D

Sábado, 5 de Novembro
Pré- escolar e 1º CEB
Local: Escola Secundária Santa Maria do Olival


"A investigação estatística nas primeiras idades"

Raquel Santos e Susana Colaço, Escola Superior de Educação de Santarém

Como a informação estatística está presente em diversas áreas, todos os cidadãos necessitam de tomar decisões informadas para serem consumidores conscientes e profissionais competentes. Desenvolver o espírito crítico acerca da informação que nos rodeia é, pois, essencial para qualquer cidadão. Acreditamos que ensinar Estatística de uma forma efetiva desde os primeiros anos terá um impacto benéfico na construção de uma sociedade futura mais crítica pois ajuda os jovens a lidar racionalmente com informação e com eventos marcados pela incerteza e pelo acaso. Assim, vamos discutir o conceito de investigação estatística e da sua importância no desenvolvimento da literacia estatística a partir dos primeiros anos de idade. Nesta comunicação tentaremos compreender como as crianças destas idades desenvolvem a formulação de questões iniciais e o “planeamento” de uma investigação.

 

"Projeto de Aldeia"

As ESCOLAS e JARDINS DE INFÂNCIA de meio rural pertencentes ao Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria podem assumir um carater diferenciador, tornando-se em certa medida um modelo de escola.

Esta diferenciação justifica-se pela natureza singular das comunidades em que estão inseridas e pelas vantagens de uma estreita relação escola/aldeia no aprofundamento das aprendizagens e no desenvolvimento integral das aprendizagens. Nas aldeias é possível tirar partido de um ambiente mais seguro e articular os conteúdos programáticos com outros saberes.

As aldeias são uma grande sala de aula e as escolas são os polos dinamizadores das suas comunidades.

Os objetivos gerais deste projeto são, com base na pedagogia de projeto e na diferenciação pedagógica, desenvolver atividades priorizando o saber, a cultura e as artes locais, fomentar a comunicação interescolas, incrementar a partilha escola/comunidade e promover a cidadania e o empreendedorismo.

Apresentaremos algumas ideias, situações e materiais matemáticos que criamos e trabalhamos com as crianças/alunos.

 

"Explorar ideias geométricas no 1.º Ciclo do Ensino Básico com recurso ao património do meio local"

Fátima Regina Jorge e Neuza Silva, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra

O recurso ao património do meio local, ao combinar contextos pessoais, socioculturais e físicos, representa uma oportunidade de estabelecimento de ligações entre o saber escolar e o meio envolvente e de construção de um saber integrado, pessoal e socialmente mais útil. Neste quadro, a comunicação pretende evidenciar o valor educativo do património cultural das cidades no desenvolvimento do currículo do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) na perspetiva da desejável integração da matemática com outras áreas.

A título de ilustrativo, apresenta-se um estudo de investigação-ação desenvolvido na prática de ensino supervisionada, no 4.º ano de escolaridade, inserido na problemática do potencial educativo assente na articulação entre as aprendizagens efetuadas em contextos formais e não-formais de ensino. A intervenção didática que implementámos incluiu a concretização de uma visita de estudo ao Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco e a realização de atividades em três momentos interligados – pré-visita, visita e pós-visita. Apresenta-se, em particular, algumas das tarefas propostas durante a visita e discute-se o desempenho dos alunos em três dimensões indissociáveis: aprendizagem cognitiva; capacidades espaciais e componente atitudinal e afetiva.

Os resultados obtidos sustentam que a visita de estudo fomentou o interesse e a motivação dos alunos e favoreceu a construção de conhecimentos.

 

 

 

Painel Plenário - Avaliação das aprendizagens em Matemática

(Duração 1h30)

 

Dinamizadoras:

Ana Alves ou Sónia Dias, Escola Básica Carlos Ribeiro, Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades

Ana Cristina Tudella, Frei Gonçalo de Azevedo, S. Domingos de Rana

Andreia Peres, EB1 / JI/ Creche Aprígio Gomes. Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes, Amadora.

Marta Loureiro, Agrupamento de Escolas de Carcavelos

 

Moderadora: Leonor Santos, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Resumo:

Defende-se hoje um currículo de Matemática que respeite o princípio da Matemática para Todos. Quando se fala de aprendizagem subentende-se uma aprendizagem com compreensão. Tais princípios exigem naturalmente mudanças nas práticas de ensino, nomeadamente ao nível das tarefas a propor aos alunos, dos papéis a desempenhar pelo professor e pelos alunos, dos recursos a usar, e do ambiente de aprendizagem a criar.

Um elemento determinante para a concretização do currículo é a avaliação que se pratica. A prática avaliativa transmite, talvez, a mensagem mais marcante para os alunos do que é reconhecido como importante saber-se em Matemática. Por isso, a prática avaliativa deve ser coerente com as restantes componentes do currículo e permitir não só fazer pontos de situação sobre a aprendizagem matemática do aluno, mas também apoiá-lo e orientá-lo nessa aprendizagem.

Contudo, a investigação, quer nacional, quer internacional, evidencia que tal não acontece de forma regular na sala de aula de Matemática. Mas mudar práticas avaliativas não é fácil! Nos últimos anos, começamos a dispor de investigação desenvolvida na sala de aula de Matemática que nos fornece pistas de atuação e nos leva a acreditar que é possível. Que é possível avaliar sumativamente os alunos em Matemática incluindo outros instrumentos para além dos testes tradicionais. Que desenvolver uma avaliação ao serviço da aprendizagem não quer dizer acrescentar algo ao que já se fazia, mas sim fazer diferente.

Assim, o ponto de partida para este painel é a experiência vivida e refletida de professores de Matemática que já mudaram a sua prática avaliativa. Procuraremos com eles discutir o que fazem, com que objetivos, como o fazem, com que desafios se confrontam e como procuram ultrapassá-los. A discussão alargada a todos os participantes do encontro permitirá aprofundar estas questões e outras em torno da temática do painel.

 

 

Formação

O QUE SE PEDE AOS FORMANDOS

Os docentes que pretendam frequentar o Encontro Matemática nos Primeiros Anos como um curso de formação de 12  horas acreditado pelo CCPFC, equivalente a 0,5 unidades de crédito, devem após efetuarem a inscrição no encontro:

1. Consultar as informações disponibilizadas pelo Centro de Formação APM via correio eletrónico e no site do encontro, nomeadamente, informações sobre a avaliação quantitativa dos formandos, procedimentos para a entrega de Trabalho Individual, etc. 

2. Cumprir o horário das sessões de formação. 

3. Assinar a folha de presenças todos os dias do encontro. A folha de registo de presenças apenas pode ser assinada nos locais apropriados para o efeito, devidamente identificados, cabendo ao formando a responsabilidade de assinar e confirmar a respetiva folha.  

4. Enviar, via correio eletrónico, centro.templarios@mail.telepac.pt, até 21/11/2016.

5. Para a realização do trabalho individual, deverá utilizar o documento fornecido pelo Centro de Formação. 

6. Preencher, até ao dia 21/11/2016, o inquérito de avaliação da ação que será disponibilizado no site do encontro.

 

 

Critérios de Avaliação dos Formandos

 

Indicadores %

Sentido de Responsabilidade no Contexto da Formação 30%

Assiduidade

30%

Relatório Crítico

Texto crítico-reflexivo sobre a temática global abordadad durante o encontro em que

seja focado o seu impacto na prática pedagógica e/ou na formação pessoal

70%


 

assiduidade é comprovada através da assinatura de folha de registo de presenças. Os formandos que não participem em pelo menos dois terços (8 horas) do número total de horas de formação (12 horas) não poderão obter aprovação. 

A contabilização da assiduidade é feita por sessão/conferência, através da assinatura da folha de registo de presenças. A folha apenas pode ser assinada no decorrer da sessão/conferência, cabendo ao formando a responsabilidade de assinar e confirmar a respetiva folha.

 

Relatório Crítico (Trabalho Individual)

Relatório Crítico incidirá sobre a globalidade da temática do Encontro, numa perspetiva global, integradora e sistemática, sendo liminarmente excluídos trabalhos que não respeitem esta condição ou não se enquadrem nas regras definidas.  

A avaliação do Relatório Crítico incidirá sobre:

  • apresentação (1 valor – respeito pela formatação e pelo número de páginas definido; apresentação adequada e cuidada). O Relatório (trabalho individual) terá de ser redigido em documento digital no formato disponibilizado pelo Centro de Formação APM via correio eletrónico. O trabalho terá de ser enviado, via correio eletrónico, para centro.templarios@mail.telepac.pt , impreterivelmente até 21/11/2016. Sugerimos o envio do trabalho em formato pdf.


O documento deverá ter a seguinte formatação:

Número mínimo de páginas: 1

Número máximo de páginas: 3

Margens: superior 2,5 cm, inferior 2,5 cm, lateral esquerda 3 cm, lateral direita 3 cm

Fonte: Arial, tamanho 12, espaçamento 1,15

- A estrutura e coerência (2 valores – A estrutura do texto deve ser adequada e cuidada. O texto deve ser apresentado com detalhe, bem estruturado, organizado e conceptualmente fundamentado. 

- A pertinência da análise (3 valores – produção de um relatório crítico e reflexivo, onde sejam abordados de forma global e integrada os temas tratados durante o encontro. É ainda fundamental que o relatório foque o contributo do encontro, na prática pedagógica e/ou na formação pessoal.) 

avaliação final terá uma menção qualitativa (Insuficiente, Regular, Bom, Muito Bom e Excelente) e o valor final da classificação quantitativa, numa escala de 1 a 10. A creditação da formação (0,5 créditos) depende da obtenção da classificação mínima de cinco valores, na escala de 1 a 10.

 

Certificado de Formação Creditada

Para os formandos que cumpram todas as formalidades da formação acreditada, frequentem, pelo menos, dois terços do número de horas da ação e sejam aprovados pelos formadores, será emitido um Certificado de Formação.

A Pauta de Avaliação será afixada na APM, sendo os formandos informados da data de afixação via mensagem eletrónica. Posteriormente, os Certificados serão enviados pelo Centro de Formação via mensagem eletrónica.

 

Nota:

Para os participantes que não pretendam o percurso formativo acreditado ou não cumpram todas as formalidades da formação acreditada será emitido um Certificado de Participação.

 

 

Editado/publicado: 30/11/2023