Eleições APM 2025 - Ato eleitoral

Joaquim Pinto

(associado n.º 4086)

Joaquim Pinto, natural de Sangalhos, com 58 anos, professor de Matemática do 3.º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário; Professor Auxiliar Convidado do Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro.

Licenciado em Matemática, ramo de Formação Educacional, pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; Mestre em Ensino da Matemática pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; e Doutor em Educação (Didática e Desenvolvimento Curricular) pelo Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro.

Autor de manuais escolares de Matemática para o Ensino Secundário.

No presente ano letivo dedicado à Presidência da APM e a Supervisionar Estágio de Matemática do 3.º ciclo e Ensino Secundário no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro. Professor do quadro de nomeação definitiva da Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra.

Integra os Grupos de Trabalho do Ensino Secundário, de História e Memórias do Ensino da Matemática, e T^3 no qual é um formador ativo, da Associação de Professores de Matemática (APM).

É Presidente da Direção da Associação de Professores de Matemática.

Razões da minha candidatura

A lecionar Matemática desde 1992, fui fazendo um percurso pautado pela procura do que melhor é feito no ensino/educação Matemática. Procurei estar sempre atualizado para, deste modo, poder levar para dentro da minha sala de aula uma Matemática atrativa e com sentido. Junto dos colegas com quem tenho trabalhado, sou um impulsionador de novas práticas, partilhando sempre o que fui e vou aprendendo ao longo deste meu caminho.

A minha inquietude levou-me a descobrir a Associação de Professores de Matemática (APM), e a fazer-me sócio. Desde o primeiro dia aproveitei tudo o que de melhor esta associação me podia oferecer, e foi muito ao longo dos anos. Nela encontramos toda a disponibilidade e o apoio a todos os professores, ferramentas e atividades educativas de qualidade, formações variadas, momentos de discussão e reflexão, entre outros, que sustentam a nossa prática profissional.

 A nível pessoal estive sempre pronto a levar a APM ao maior número de professores, fazendo a divulgação junto destes da sua atividade, organizando encontros regionais e nacionais, participando noutros, também de âmbito regional, nacional e internacional realizados nas mais diversas regiões do país e no estrangeiro. Apresentei comunicações, dinamizei sessões práticas e grupos de discussão, entre outros, realçando a importância do conhecimento matemático e de um ensino de qualidade.

O meu primeiro ProfMat foi em Almada, no ano de 1996, ano em que a Matemática no Ensino Secundário começou a levar uma grande volta que culminaria em 1997 com a implementação de um novo Programa e com a constituição de uma equipa de professores acompanhantes da sua implementação e da qual me orgulho ter feito parte desde o primeiro instante. O referido ProfMat foi profícuo em discussões sobre o que deveria vir a ser a Matemática nos anos seguintes. E foi um marco muito importante para mim, desde logo abracei a ideia de pertencer à organização do ProfMat de 1997, organizado pelo núcleo de Coimbra e que decorreu na Figueira da Foz.

Hoje, tal como ontem, estou na APM de corpo e alma, não me imagino professor sem ter ao lado esta Associação de Professores, a qual sempre que necessitei estava lá. A APM está aqui, para me ajudar, para nos ajudar, para responder às nossas ansiedades, às nossas preocupações.

Como entendo, desde há muito, que a APM somos nós Professores de Matemática e que ela só existe porque nós existimos, não resisti ao apelo interior de me voltar a candidatar a Presidente da Direção da APM. Tenho um único intuito e compromisso, continuar a fazer a APM ainda maior, ativa, presente e interventiva, capaz de responder aos grandes desafios que constantemente nos aparecem, estando à altura deles como sempre esteve. Proporcionando a todos uma APM de excelência!

Helena Castro

(associada n.º 2267)

Helena Castro, natural do Funchal, com 56 anos, professora de Matemática do 3.º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário desde 1988.

Licenciada em Matemática, ramo de Formação Educacional, pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; PósGraduada em Novas Tecnologias Aplicadas à Educação e Formação, pelo Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa, Doutoranda de Didática da Matemática, pelo Instituto de Educação.

Foi colaboradora do Laboratório de Geometria Intuitiva e Interativa da Faculdade de Ciências de Lisboa.

É professora de nomeação definitiva no Agrupamento de Escolas Fernando Namora desde 1997. É membro das equipas PADDE e STEAM e Coordenadora de Projetos do Agrupamento.

Razões da minha candidatura

Ao longo de mais de três décadas dedicadas ao ensino da Matemática, sempre procurei seguir um caminho de aprendizagem contínua e de inovação pedagógica. Desde os primeiros anos da minha carreira, senti que ensinar Matemática implicava mais do que transmitir conteúdos — era fundamental tornar a disciplina significativa, apelativa e acessível aos alunos. Foi com este espírito que fui construindo uma prática profissional alicerçada no rigor, na curiosidade e na partilha.

A minha inquietação e vontade de fazer mais e melhor levaram-me naturalmente a encontrar na Associação de Professores de Matemática (APM) um espaço privilegiado de formação, reflexão e colaboração. Tornar-me sócia foi um passo decisivo — desde então, tenho aproveitado plenamente os recursos, os encontros, as publicações e os momentos de debate promovidos pela Associação, sempre com o objetivo de enriquecer a minha ação educativa e a dos que me rodeiam.

Ao longo dos anos, tive também o privilégio de retribuir o muito que recebi, contribuindo ativamente para a divulgação e dinamização das atividades da APM. Participei em congressos, apresentei comunicações em dois ProfMat, apresentei um artigo que foi publicado na revista de APM maio/junho de 2012, procurando valorizar o conhecimento matemático e promover uma visão exigente e humana do ensino.

Participei e dinamizei atividades na Feira da Matemática, organizei Olimpíadas de Matemática (nacionais, CPLP e Ibero-americanas, dinamizei duas sessões para professores da Casa das Ciências (Mais do que um simples azulejo – Lisboa e Matemática e Sustentabilidade – Porto). Fui elemento da equipa responsável da Elaboração do Plano de Ação da Matemática na escola e durante vários anos, elemento do Conselho Pedagógico e elemento da Equipa do Projeto Tecnológico de Escola. Fui coordenadora de Diretores de Turma do Ensino Básico e Secundário, elemento da Equipa de Autoavaliação de Escola. Momentos como o ProfMat de 1996, em Almada, primeiro em que participei, foram particularmente marcantes. Desde então, mantive-me disponível para colaborar e contribuir, convicta de que a força da APM está no envolvimento e dedicação dos seus associados.

Hoje, reafirmo o meu compromisso com esta Associação que tão profundamente marcou o meu percurso profissional e pessoal. Candidato-me à vice-presidência da Direção da APM com a firme intenção de dar continuidade a um projeto coletivo que coloca os professores no centro das decisões, que promove uma Matemática de qualidade e que está presente onde é preciso, quando é preciso.

Coloco a minha experiência, o meu entusiasmo e o meu conhecimento ao serviço da comunidade de professores de Matemática. Quero ajudar a fortalecer a APM como espaço de referência pedagógica, científica e ética — um espaço onde os professores encontram apoio, formação de qualidade, partilha de boas práticas, e onde se sentem representados e valorizados, porque mais do que uma associação, a APM é uma rede viva de professores que acreditam numa escola melhor, numa Matemática mais acessível, e numa profissão com identidade e voz ativa Acredito numa APM ativa, próxima, mobilizadora e preparada para os desafios que enfrentamos. Porque a APM somos todos nós — e juntos podemos torná-la ainda mais forte, mais relevante, mais transformadora.

Carlos Albuquerque

(associado n.º 4420)

Carlos Albuquerque, natural de Angola, 58 anos, Licenciado em Matemática, Mestre em Matemática e Doutor em Matemática pela Universidade de Lisboa. Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido investigação em projetos interdisciplinares e participa na formação inicial de professores de Matemática há mais de 30 anos, desempenhando diversas funções. Atualmente é membro da Comissão Científica do Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário, da Universidade de Lisboa.

Foi co-autor de brochuras de apoio ao Reajustamento dos Programas de Matemática (1997-1999), membro do Grupo de Trabalho constituído pela SPM, APM e SPCE que elaborou o documento "A Matemática na Formação Inicial de Professores" (2006) e membro do Grupo de Trabalho de Matemática que elaborou as "Recomendações para a melhoria das aprendizagens dos alunos em Matemática" (2020). Foi co-autor das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário (2023). Atualmente é membro do Grupo de Trabalho da Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário.

Razões da minha candidatura

Toda a minha carreira profissional tem sido ligada ao ensino da Matemática. No ensino superior, na formação de professores do ensino básico e ensino secundário, e no desenvolvimento curricular.

Acredito num ensino da Matemática que tenha em conta toda a riqueza da Matemática, desde os aspetos mais rigorosos aos aspetos mais intuitivos, desde a Matemática como construção puramente teórica aos aspetos mais aplicados. Acredito que o ensino da Matemática deve ser proposto e dirigido a todos, tendo em conta as diferenças entre os alunos e as diferenças das suas opções pessoais.

Candidato-me à Direção da APM para colaborar no desenvolvimento da missão da APM. Em particular, melhorar o ensino da Matemática em todos os níveis de ensino, apoiar a atividade profissional dos professores e participar na definição das políticas educativas são alguns dos objetivos da APM com que me identifico desde há muito e que pretendo ajudar a concretizar.

Dina Tavares

(associada n.º 8376)

Dina Tavares, 45 anos, Professora Adjunta na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, onde leciona desde 2006 na formação inicial e contínua de professores.

Licenciada em Ensino da Matemática (2003), pela Universidade de Aveiro; mestre em Matemática (2006) e doutorada em Matemática e Aplicações (2017), pela mesma Universidade. Concluiu a Pós-Graduação em Estatística Avançada e Matemática Financeira (2007) na Universidade de Coimbra.

É investigadora no CIDMA e colaboradora no CI&DEI, com interesse em Educação Matemática, STEM, Tecnologias Educativas e Inteligência Artificial na Educação.

Começou o seu percurso como docente no ensino básico e secundário em 2003 e é, desde 2008, formadora acreditada de professores. É autora de manuais escolares de diversos níveis de ensino e tem coordenado diversas iniciativas educativas, como o Matematrix e o Campeonato Nacional de Multipli.

Entre 2021 e 2025, foi Subdiretora da ESECS, adquirindo experiência em liderança e gestão académica. Tem ainda participado em projetos internacionais na área da Educação para o Desenvolvimento, em países como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Costa do Marfim.

Razões da minha candidatura

Sou professora de Matemática, formadora de professores e sócia da Associação de Professores de Matemática (APM) desde o início da minha carreira. Sempre reconheci na APM um pilar essencial na valorização do ensino da Matemática, na formação contínua dos professores e na construção de uma cultura de reflexão, partilha, inovação e exigência.

Acredito que o papel da APM é hoje mais decisivo do que nunca. Vivemos um tempo de rápidas transformações — pedagógicas, sociais e tecnológicas — que exigem uma associação atenta, próxima dos contextos reais das escolas e capaz de dar voz aos professores, valorizando o seu trabalho e apoiando os seus desafios diários.

A minha candidatura ao cargo de vogal nasce da vontade firme de contribuir para uma APM ainda mais forte, mais presente nas escolas e mais mobilizadora dos seus associados. Trago comigo uma larga experiência no ensino e na formação de professores, consolidada ao longo de mais de 20 anos de dedicação à Educação. Nos últimos quatro anos, integrei a direção de uma Escola Superior que forma professores, o que me deu ferramentas valiosas de liderança, visão estratégica e capacidade de diálogo entre os diferentes níveis de ensino. Quero colocar essa experiência ao serviço da associação, contribuindo para consolidar redes de colaboração, apoiar práticas pedagógicas inovadoras e reforçar o compromisso da APM com uma escola de qualidade, mais inclusiva e mais exigente.

Acredito que a missão da APM — enquanto associação de professores para professores — é hoje mais relevante do que nunca. Desta forma, a minha candidatura é, acima de tudo, um compromisso com os professores, com a qualidade do ensino e com o futuro da Educação Matemática em Portugal.

João Carlos Terroso

(associado n.º 10610)

João Carlos Terroso, natural da Póvoa de Varzim com 34 anos, professor de Matemática do 3.º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Formação inicial na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Licenciatura em Matemática e Mestrado em Ensino da Matemática no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. Conclusão ainda do 1.º ano de Mestrado em Educação - Didática da Matemática, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. De momento professor efetivo no ensino público na Escola Secundária de Odivelas, Agrupamento de Escolas Adelaíde Cabette. É autor de manuais e livros ligados à Matemática no Ensino Básico e Ensino Secundário.

Atualmente, é membro da equipa da Revista Educação e Matemática e do Grupo de Trabalho do Secundário da Associação de Professores de Matemática.

Razões da minha candidatura

Desde o ano da minha inscrição como sócio da APM, a minha contribuição ativa para o ensino da Matemática tem sido bastante frequente, quer diretamente (a trabalhar com os meus alunos diariamente), quer indiretamente (participando nos “bastidores” deste papel de ser Professor de Matemática).

O facto é que Ser Professor de Matemática é um papel que vivo, revivo e assumo diariamente, com muito orgulho e muito gosto de o ser e de o assumir.

Assim, e tendo em conta o trabalho já executado com a minha anterior candidatura, pretendo candidatar-me novamente a vogal com vista a continuar a trabalhar nos projetos que me envolvi associativamente e a ajudar a criar novas oportunidades de expandir e a melhorar os ideais associativos que a APM representa e apresenta para a nossa profissão.

Candidato-me ao cargo de vogal da direção da APM para poder integrar uma equipa onde posso dar o meu contributo e aprender também, com o compromisso de esforço total para com a própria associação.

Letícia Martins

(associada n.º 7185)

Letícia Martins, nascida em 1995, em Guimarães, iniciei o meu percurso como sócia da APM em novembro de 2016, quando estava a iniciar o meu mestrado em Ensino de Matemática no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, na Universidade do Minho. Comecei logo a comprar materiais e a participar em formações e encontros, algo que muito contribuiu para todo o meu percurso académico e pessoal. Aliás, foi no meu primeiro ProfMat, em 2017, em Viseu, que descobri o meu enorme gosto pela resolução de problemas e, desde aí, não mais larguei esse tópico. Foi o meu tema central na investigação realizada durante o meu ano de estágio, em 2017/2018, e tem-se mantido, a par da comunicação escrita, até aos dias que correm – tendo, entretanto, concluído um doutoramento com esses temas de investigação.

Licenciei-me em Matemática na Universidade do Minho em 2016, concluí o mestrado já referido em 2018, e iniciei logo uma bolsa de investigação nesse mesmo ano, que terminou em 2019 para dar lugar a uma bolsa de doutoramento fornecida pela FCT. Frequentei o Doutoramento em Ciências das Educação, especialidade em Educação Matemática, também na Universidade do Minho, entre 2019 e 2023, tendo já concluído este nível de ensino.

Nestes meus anos de associada, tenho colaborado com a APM de forma ativa em diferentes frentes. Integrei o Núcleo Regional de Braga, tendo já participado na organização de encontros regionais (MinhoMat) e nacionais (ProfMat); sou membro da comissão organizadora do concurso Matemáticas na Raia desde 2018; sou vogal da direção da APM desde 2019.

Razões da minha candidatura

Recandidato-me para a posição de vogal da direção da APM pelo sentido crescente de pertença que sinto nesta associação; pela vontade de continuar a contribuir para melhorar o ensino de Matemática; por todas as boas experiências que esta associação já me proporcionou, e que foram guiando o meu caminho de forma positivamente subtil; e pelos atuais e futuros professores de Matemática, que precisam e precisarão das referências e experiências que a APM consegue dar. Recandidato-me com a certeza de que continuarei a dar o melhor de mim, com a dedicação que coloco habitualmente em tudo o que faço.