XIV Encontro Matemática nos Primeiros Anos (Pré, 1.º e 2.º Ciclos)

15/04/2011 a 16/04/2011
Viseu APM

 

 

 

 

A Matemática nos primeiros anos — Pré, 1ºe 2º ciclos
XIV Encontro Nacional de professores 
15 e 16 de Abril de 2011 - Viseu - Escola Superior de Tecnologia de Viseu e EB Infante D. Henrique

 

Pela 14ª ocasião, o encontro especificamente dedicado ao ensino e aprendizagem da Matemática, irá realizar-se nos dias 15 e 16 de Abril, em Viseu -onde já tinha estado em 1998- depois de ter percorrido todo o país, de Faro a Viana do Castelo.

Promovido pela Associação de Professores de Matemática e tradicionalmente organizado pelo grupo de trabalho do 1º ciclo, é este ano realizado pelos dois grupos de trabalho -- 1º e 2º ciclos.

Assumindo sempre, mas com mais veemência neste encontro, os primeiros anos como aqueles que se estendem até ao fim do 2º ciclo do ensino básico, o encontro reflete as preocupações decorrentes do início da generalização de um novo programa de Matemática, dedicando várias sessões, de natureza diversa, aos temas associados a esse programa.

A conferência de abertura, da responsabilidade de uma equipa de investigadores que avaliaram as diversas etapas de passagem ao terreno do novo programa de Matemática, vai permitir a partilha de recomendações, reflexões e inferências avaliativas, de interesse evidente para todos os que estão já a lidar com a generalização do programa. No seguimento dos dois dias do encontro, serão realizadas outras conferências e sessões práticas sobre vários assuntos que incluem “temas matemáticos” e “capacidades transversais” do programa: Geometria, Sentido de número,  OTD, Álgebra, Jogos, Cálculo mental, Resolução de problemas, Comunicação matemática, entre outros, que permitirão a participação ativa na realização e discussão de propostas concretas

Para todos os participantes, deseja-se uma experiência enriquecedora, num ambiente de cooperação solidária.

 


Comissão organizadora

 

Núcleo Regional de Viseu

Grupos de Trabalho da APM do 1º e 2º Ciclos:

Anabela Gaio
António Lucas
Carla Figueira
Carlos Miguel Ribeiro
Cátia Rodrigues
Cláudia Calado
Cristina F. Loureiro
Fernanda Tavares
Helena Gomes
Isabel Romeiras
José Saleiro
José Tomás Gomes
Margarida Abreu
Pedro Almeida

 


Contactos

 

"A Matemática nos primeiros anos 2011" - Associação de Professores de Matemática

Rua Dr. João Couto, n.º 27-A

1500-236 Lisboa

Tel.: +351 21 716 36 90 / 21 711 03 77

Fax: +351 21 716 64 24

 

 

 

 

Locais

 

 

Lista de Hotéis e Residenciais

 

 

Programa Científico

 

Esquema Geral do Programa 
 

15 de abril (sexta-feira)

 

09:00 Recepção aos participantes e entrega de pastas
09:30 Sessão de abertura

10:00

 

11:30

Conferência

Plenária

Processos de Experimentação, Práticas de Ensino e de Avaliação e Participação dos Alunos no Contexto do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico
Domingos Fernandes (Univ. Lisboa); António Borralho - (Univ. de Évora); Isabel Vale (ESE Viana do Castelo)

12:00

 

13:00

Conferências

Temáticas

CT1 - Áreas e dissecções: um primeiro olhar
Eduardo Veloso (Grupo de trabalho de Geometria da APM)

CT2 - O lugar do pensamento algébrico no Programa de Matemática do ensino básico
Fernando Nunes (EB2,3 Escultor Francisco dos Santos); Graciosa Veloso (ESE Lisboa )

CT3 - Que matemática saber para ensinar matemática? Discutindo e Reflectindo sobre alguns exemplos
C. Miguel Ribeiro (Univ. Algarve); Fernando Martins (ESE Coimbra); Helena Gomes (ESE Viseu)

CT4 - De que estamos a falar quando falamos de fracções?
Cecília Monteiro (ESE de Lisboa)

CT5 - O problema dos problemas
Pedro Almeida (ESE Lisboa)

18:15

Sessões

Práticas

SP1 - À roda da álgebra nos primeiros anos de escolaridade
Fernando Nunes -EB2,3 Escultor Francisco dos Santos); Graciosa Veloso (ESE Lisboa)

SP2 - A importância do conhecimento matemático para o ensino na (para a) promoção de efectivas aprendizagens
C. Miguel Ribeiro (Univ. Algarve); Helena Gomes (ESE Viseu); Fernando Martins (ESE Coimbra); Cláudia Calado (Agrup. Padre Bartolomeu de Gusmão)

SP3 - Geogebra na aula de geometria:Iniciação e resolução de tarefas
António Lucas (Agrup. Pardilhó, ESE Viseu );Catarina Cosme (Agrup. Silgueiros – ESE Viseu)

SP4- OTD no 1º e 2º ciclos
Anabela Gaio, Cristina Garcia (EB 2,3 Mário de Sá Carneiro)

SP5 - Origami na sala de aula
Ilda Rafael (Esc. Sec. da Pontinha); Idalia Pesquita (EBI/JI D. Carlos I,  Sintra)

SP6 - Simetria na arte decorativa: um tema novo no Ensino Básico – Introdução prática através de exemplos
Eduardo Veloso e Rita Bastos (Grupo de Trabalho de Geometria da APM)

SP7 - Diferenças, capicuas e variáveis - Investigar Matemática nos Primeiros Anos
Helena Maria Amaral (EB1 Parque Silva Porto, Lisboa)


 


 

16 de abril(sábado)

 

09:30

 

 

 

 

 

 

 

12:00

Sessões

Práticas

SP8- Cálculo mental…para que te queremos?
Cristina Morais (Externato da Luz); Cláudia Cordeiro (Colégio “O Cantinho dos Amigos")

SP9 - Histórias com Matemática
Paula Rodrigues (Agrup. Conde Oeiras)

SP10 - Os Jogos Matemáticos nos Primeiros Anos
Ricardo Poças (EB2,3 do Cávado)

SP 11 Os diferentes significados das fracções
Hélia Pinto (ESEC - ISP de Leiria)

SP 12 - Scratch: criar e construir para aprender
Maria Teresa Marques (EB 2,3 de Azeitão - Projecto EDU Scratch (ERTE/PTE - DGIDC)

SP 13 - Como estruturar uma reflexão sobre a prática?
Cristina Martins, Manuel Vara Pires (ESE Bragança

SP 14 - Incursão das Isometrias nos 1.º e 2.º ciclos)
Actividades em articulação
Idalinda Cunha (EB1 Bom Sucesso, Agrup. Infante D. Henrique/ESE Porto);Lucília Silva, Raquel Pacheco Basto (EB “A Ribeirinha”, Agrup. Maria Pais Ribeiro, Vila do Conde)

14:00

 

 

15:00

Conferências

Temáticas

CT 6 - O fim da comunicação matemática
Luís Menezes (ESE Viseu)

CT 7 - Raciocínio geométrico — Contributos para a realização de percursos de aprendizagem
Cristina Loureiro (ESE Lisboa)

CT 8 - Scratch: problemas com sentido fazem-nos voar!
Teresa Marques (EB 2,3 de Azeitão – Projecto EDU Scratch (ERTE/PTE – DGIDC))

CT 9 - É necessário reflectir sobre a reflexão!
Cristina Martins e Manuel Vara Pires (ESE Bragança)

CT 10 - O desenvolvimento do sentido de número no pré-escolar
Marina Rodrigues (ESE Leiria)

15:30

 

16:30

Fórum

Articulação entre ciclos – Troca de experiências bem sucedidas de articulação em comunidades educativas (Agrupamentos de escolas) e empresariais.

 

 

 

Conferências Plenárias

(Duração 1,5h)

 

Processos de experimentação, Práticas de Ensino e de Avaliação e Participação dos Alunos no Contexto do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico


Domingos Fernandes  (Univ. Lisboa)
António Borralho (Univ. Évora)
Isabel Vale (ESE Viana do Castelo)

 


O chamado Novo Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB) foi homologado em Dezembro de 2007 após um período de cerca de 18 meses de reajustamento do que estava em vigor desde o início dos anos 90 do passado século. Na sequência da homologação iniciou-se, em 2008/2009, um período de experimentação envolvendo 40 turmas-piloto dos três ciclos do ensino básico (10 do 1.º ano, 10 do 3.º ano, 10 do 5.º ano e 10 do 7.º ano). Este período de experimentação foi planeado tendo em conta um conjunto de medidas de apoio, incluindo o acompanhamento e a formação dos professores, o desenvolvimento e a distribuição de materiais e a realização de encontros de professores de natureza diversa. Para além disso, este processo contou com uma estrutura que, além dos 40 professores experimentadores, incluía um Grupo de Coordenação (GC) e um Conselho Consultivo (CC).
É neste contexto que, desde o ano lectivo de 2008/2009, uma equipa de três investigadores tem vindo a desenvolver um trabalho de avaliação cujos principais objectos têm sido os processos de experimentação, as práticas de ensino e de avaliação dos professores e a participação dos seus alunos. Este trabalho permite que a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), assim como todos os outros participantes e intervenientes no processo, com particular destaque para os professores, possam ter acesso a um conjunto de informações que, supostamente, contribua para melhorar o desenvolvimento do currículo de matemática no ensino básico. Em particular, os estudos de avaliação podem constituir um elemento de referência a considerar no contexto do processo de generalização em curso.
Em Janeiro de 2010 foi produzido um relatório intitulado Uma Avaliação do Processo de Experimentação do NPMEB (2008/2009) em que, no essencial, se avaliaram os sistemas de apoio (formação, materiais e acompanhamento) e os processos de experimentação (organização e planificação do ensino, dinâmicas de trabalho em sala de aula, aprendizagens).
Em Fevereiro de 2011 produziu-se um segundo relatório intitulado Ensino, Avaliação e Participação dos Alunos em Contextos de Experimentação e de Generalização do NPMEB. Neste relatório descreveram-se, analisaram-se e interpretaram-se práticas de ensino e de avaliação desenvolvidas por professores quer no contexto da experimentação (2009/2010) quer no contexto da generalização (2010/2011). Além disso foram igualmente analisadas e interpretadas as dinâmicas de envolvimento e de participação dos alunos nas suas aprendizagens.
Em ambos os relatórios produziram-se inferências avaliativas, reflexões e recomendações.
O principal propósito desta comunicação é o de apresentar e discutir alguns dos resultados mais relevantes constantes nos relatórios acima mencionados, dando particular realce às acções desenvolvidas pelos professores e pelos alunos. Isto significa que se analisarão práticas relacionadas com a organização e desenvolvimento do ensino e da avaliação, incluindo a natureza das tarefas utilizadas, o trabalho realizado pelos alunos e as dinâmicas que se geraram nas salas de aula. Além disso, serão apresentadas algumas reflexões e recomendações que decorrem do trabalho empírico realizado nas escolas participantes nestes estudos de avaliação.

 

 

 

 

Conferências Temáticas

(Duração 1,5h)

 

 

CT1 - Áreas e dissecções: um primeiro olhar


Eduardo Veloso (Grupo de Trabalho de Geometria da APM)

Procurarei discutir a matemática envolvida no ensino da área nos primeiros anos, insistindo em que antes da medida numérica e das fórmulas há um grande
espaço para actividades interessantes, em particular em duas direcções:. alguns resultados de Euclides para comparar áreas de figuras planas. exploração do mundo inesgotável das dissecções

 

CT2 - O lugar do pensamento algébrico no Programa de Matemática do ensino básico


Fernando Nunes  (EB2,3 Escultor Francisco dos Santos)
Graciosa Veloso (ESE Lisboa)

Correspondendo a um movimento internacional de introdução de temas relacionados especificamente com a álgebra nos primeiros anos de escolaridade, o actual Programa de Matemática aponta concretamente para a consideração da álgebra como tema do programa e o pensamento algébrico como um dos eixos fundamentais.

Depois de um resumo sobre a evolução do papel de temas relacionados com a  álgebra em programas de matemática, será analisado o seu papel no actual Programa, que desafios levanta e que potencialidades encerra. Esta análise  será acompanhada por exemplos concretos que podem ser desenvolvidos em contexto letivo.

 

CT3 - Que matemática saber para ensinar matemática? Discutindo e Reflectindo sobre alguns exemplos


C. Miguel Ribeiro (Univ. Algarve);
Fernando Martins (ESE Coimbra);
Helena Gomes (ESE Viseu)

O que sabemos sobre cada um dos tópicos matemáticos, e como o sabemos, condiciona a forma como os abordamos com os nossos alunos – preparamos e implementamos as tarefas que desenvolvemos. Nesta comunicação iremos, a partir de situações concretas, discutir alguns aspectos da especificidade do conhecimento matemático que, enquanto Professores/Educadores, nos cumpre ter de modo a preparar e explorar tarefas que permitam, concomitantemente, aprendizagens matemáticas significativas e a estarmos capacitados a interpretar as resoluções dos alunos, promovendo uma “suave” e profícua passagem entre as diversas etapas educativas.

 


CT4  De que estamos a falar quando falamos de fracções?


Cecília Monteiro (ESE de Lisboa)

O NPM está aí e entre as novidades que nos traz para os 1º e 2º ciclos,  encontram-se as fracções e os seus significados.
Alguns professores estão preocupados com o facto de não compreenderem porque é que um número pode ter vários significados. Quando eram alunos e aprenderam este  assunto,  era tudo mais simples. Mas seria?
O que é que o NPM quer dizer quando refere no 2º ciclo, “compreender e usar um número racional como quociente, relação parte -todo, razão, medida e operador” e no 1º ciclo  “ compreender fracções com os significados quociente, parte - todo e operador”? Será que quando falamos em número racional e em  fracção estamos a falar do mesmo?
O Objectivo desta conferência é propor uma discussão em torno de alguns aspectos relacionados com o ensino e a aprendizagem dos números racionais, das fracções e das razões.


CT5 - O problema dos problemas


Pedro Almeida (ESE Lisboa)

Através da apresentação de alguns resultados de uma investigação sobre o modo como os alunos interpretam os problemas apresentados em enunciados escritos, pretende-se questionar metodologias de ensino e desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas

 


CT6  O fim da comunicação matemática


Luís Menezes (ESE Viseu)

Esta conferência problematiza o papel e o espaço da comunicação matemática na Matemática que é ensinada e aprendida nos primeiros anos de escolaridade, apoiando-se para isso em episódios ilustrativos e igualmente naquilo que a investigação nesta área tem vindo a produzir nos últimos anos

 


CT7 - Raciocínio geométrico — Contributos para a realização de percursos de aprendizagem


Cristina Loureiro (ESE Lisboa)

O ensino da geometria pode ser orientado por percursos de aprendizagem em que se ligam actividades planeadas com o objectivo de trabalhar aspectos críticos da aprendizagem da geometria. Nesta conferência serão apresentados alguns destes percursos numa perspectiva reflexiva.

 

CT8 - Scratch: problemas com sentido fazem-nos voar!


Teresa Marques (EB 2,3 de Azeitão – CCTIC ESE/IPS -Projecto EDU Scratch ERTE/PTE – DGIDC)

O trabalho continuado de investigação dos ambientes de programação para jovens desenvolvido no MIT, produziu a ferramenta Scratch - ambiente gráfico de programação inovador, que permite trabalhar cooperativamente e utiliza media diversificados. Acredita-se que poderá contribuir para desenvolver as competências ditas para o séc. XXI (nomeadamente a resolução de problemas), promover a educação matemática formal (e informal), desenvolver a fluência tecnológica, tornar os jovens criadores e inventores e estimular a aprendizagem cooperativa. Como? Dando sentido aos problemas e levando a necessidade motivadora a gerar o engenho no domínio de procedimentos complexos.


CT10 - É necessário reflectir sobre a reflexão!


Cristina Martins (ESE Bragança)
Manuel Vara Pires (ESE Bragança)

A reflexão é uma actividade que pode contribuir para o desenvolvimento profissional do professor pois, ao reflectir sobre a sua própria experiência, permite-lhe compreender e melhorar o seu ensino, tornando-se um investigador na sala de aula.

Contudo, o termo reflexão transformou-se num slogan na formação e desenvolvimento profissional do professor, sendo importante clarificar alguns aspectos que lhe dizem respeito: em que consiste?; como se processa?; que estratégias utilizar para a desenvolver?; de que forma podemos reflectir? e como?, entre outros.

 


CT11 - O desenvolvimento do sentido de número no pré-escolar


Marina Rodrigues (ESE Leiria)

Nesta conferência abordam-se alguns aspectos relacionados com o desenvolvimento do sentido de número no pré-escolar, apresentando-se episódios significativos de uma investigação desenvolvida com o objectivo de proporcionar experiências de aprendizagem facilitadoras e promotoras do desenvolvimento do sentido de número de crianças em idade pré-escolar.

 

 

 

 

 

Sessões práticas

Sessões Práticas com discussão (2,5h)

 

SP1 - À roda da álgebra nos primeiros anos de escolaridade



Fernando Nunes (EB2,3 Escultor Francisco dos Santos)
Graciosa Veloso (ESE Lisboa)

Nesta sessão prática serão avançadas e discutidas propostas que envolvam o desenvolvimento do pensamento algébrico nos dois primeiros ciclos. A discussão envolverá aspectos matemáticos e didáticos.

 


SP2 - A importância do conhecimento matemático para o ensino na (para a) promoção de efectivas aprendizagens


C. Miguel Ribeiro (Univ. Algarve);
Helena Gomes (ESE Viseu);
Fernando Martins (ESE Coimbra);
Cláudia Calado (Agrup. Padre Bartolomeu de Gusmão)

A sessão incidirá na exploração de tarefas envolvendo diferentes temas matemáticos (passíveis de serem resolvidos por alunos/crianças dos Primeiros Anos), focando a Matemática envolvida na(s) sua(s) resolução(ões). Pretendemos assim, através do trabalho a realizar, fomentar uma discussão e reflexão acerca do conhecimento que cada um de nós tem (assume ter) ou “deveria” ter e sobre o seu papel na forma como aborda e explora os diversos tópicos tendo por objectivo ensinar para a compreensão.

 


SP3 - Geogebra na aula de geometria:Iniciação e resolução de tarefas


António Lucas (Agrup.Pardilhó, ESE Viseu)
Catarina Cosme (Agrup.Silgueiros, ESE Viseu)

O sentido espacial é uma das ideias fortes no Programa de Matemática do Ensino Básico. A visualização e compreensão de propriedades de figuras geométricas no plano, são aspectos a considerar e um ambiente de Geometria dinâmica pode ser um meio para desenvolver capacidades a eles associados. O GeoGebra surge como uma das opções e o objectivo desta sessão prática é apresentá-lo, bem como, a algumas das suas potencialidades no campo da Geometria.
Far-se-á uma introdução à utilização deste software (consoante o conhecimento que os professores têm do programa) onde serão apresentadas, de modo genérico, componentes e ferramentas do mesmo. Explorar-se-á um conjunto de tarefas, que poderão ser implementadas em sala de aula. Pretende-se, ainda, analisar e discutir, os contributos do GeoGebra na construção do conhecimento matemático e no desenvolvimento de capacidades, abordando questões de natureza didáctica associadas e implicações na cultura de sala de aula.
Palavras-chave: Geogebra, Geometria, tarefas matemáticas, aprendizagem exploratória

 


SP4 - OTD no 1º e 2º ciclos


Anabela Gaio (EB 2,3 Mário de Sá Carneiro);
Cristina Garcia (EB 2,3 Mário de Sá Carneiro)

No seu dia-a-dia, os alunos lidam com  tipos e fontes de informação, apresentada na forma de tabelas, gráficos ou através de linguagem corrente usando termos estatísticos, sendo cada vez mais necessário que os alunos comecem desde cedo a lidar com esses conceitos e representações. As dinamizadoras pretendem apresentar um conjunto de tarefas que utilizam material do dia-a-dia e que exploram alguns desses conceitos.

 


SP5 - Origami na sala de aula


Ilda Rafael (Escola Secundária da Pontinha);
Idália Pesquita (EBI/JI D. Carlos I,  Sintra)

O Origami é uma arte ancestral de dobragem de papel. O Origami permite desenvolver conceitos de geometria, a visualização no espaço, concentração, motricidade e cooperação, entre outros. As dinamizadoras irão propor nesta sessão a construção de objectos, usando as técnicas do Origami,  que se podem relacionar com alguns conceitos que estão incluídos nos currículos de matemática dos diferentes níveis de ensino

 


SP6 -Simetria na arte decorativa: um tema novo no Ensino Básico – Introdução prática através de exemplos


Eduardo Veloso (Grupo de Trabalho de Geometria da APM);
Rita Bastos (Grupo de Trabalho de Geometria da APM)

Embora muito se tenha escrito já sobre simetria, continuamos a observar muitas confusões acerca deste conceito matemático, tanto em manuais escolares, como em páginas da Internet, artigos e outros. Uma das causas da confusão pode residir na utilização do mesmo termo para uma transformação geométrica – a simetria axial – que também podemos designar por reflexão. Simultaneamente, a formação inicial e contínua dos professores de Matemática tem deixado muito a desejar no que respeita a temas como transformações geométricas e simetria e a literatura em língua portuguesa não abunda, pelo que mais difícil se torna ultrapassar dificuldades e esclarecer dúvidas. Também porque o novo programa do ensino básico dá particular relevância a estes temas, é oportuno esclarecer e aprofundar estes conhecimentos matemáticos, sem perder de vista a sua didáctica.

Assim, nesta sessão serão esclarecidos alguns conceitos fundamentais à análise matemática de figuras da arte decorativa, que constituirá o trabalho que propomos aos participantes. No final teremos oportunidade de discutir algumas questões didácticas relacionadas com o trabalho desenvolvido.
Aos participantes interessados poderemos enviar, com antecedência e por correio electrónico, o texto de apoio que preparámos para a sessão. Basta que nos escreva para um destes endereços: rita.m.bastos@netcabo.pt ou eduardo.veloso@mac.com.
Esta sessão é uma adaptação da que já foi realizada no ProfMat2009 e no ViseuMat em 2010, agora para professores dos primeiros anos.

 


SP7 - Diferenças, capicuas e variáveis - Investigar Matemática nos Primeiros Anos


Helena Maria Amaral (EB1 Parque Silva Porto, Lisboa)

Investigar nos primeiros anos tem um significado relativo. Permitir que os alunos explorem actividades abertas, organizem dados e caminhos de exploração, descubram regularidades e as comuniquem de forma mais ou menos estruturada dentro do seu nível de possibilidades, parece contribuir para encontrar respostas a alguns desafios que se nos colocam como educadores e ser uma possibilidade de desenvolver competências que tornem viável uma aprendizagem com sucesso ao longo da escolaridade numa perspectiva de educação permanente. O gosto da descoberta e a possibilidade de experimentar fazer efectivamente matemática ao nível possível, espera-se que promova o envolvimento e a persistência na procura de relações.

Nesta sessão haverá a possibilidade de experimentação e discussão de actividades já experimentadas em sala de aula e questionar um conjunto de variáveis que poderão influir no sucesso do seu desenvolvimento: papel do professor, possibilidade de argumentação e prova dos alunos, desenvolvimento e gestão do currículo.

 


SP8 - Cálculo mental…para que te queremos?


Cristina Morais (Externato da Luz);
Cláudia Cordeiro (Colégio “O Cantinho dos Amigos")

É definido no Programa de Matemática do Ensino Básico que “O cálculo mental tem de ser desenvolvido desde o início do 1º ciclo e está intimamente relacionado com o desenvolvimento do sentido de número.” (Ponte et al., 2007, p.10)

Mas… como definir cálculo mental? Como poderemos ajudar os nossos alunos a desenvolver estratégias eficientes de cálculo mental, desenvolvendo o sentido de número? Com que tipo de tarefas poderemos fazê-lo?
Nesta sessão pretendemos discutir o que se entende por cálculo mental, identificar estratégias de cálculo mental e iremos também apresentar e analisar estratégias utilizadas por alunos dos primeiros anos de escolaridade

 


SP9 - Histórias com Matemática


Paula Rodrigues (Agrup. Conde Oeiras)

O maior desejo de Pong Low era casar com Chang Lu, a filha do imperador. Não tendo esse desejo sido concedido, após a grandiosa tarefa que tinha empreendido no império do pai de Chang Lu, Pong Low pede, apenas, em troca que um grão de arroz lhe seja dado e que esse número seja duplicado diariamente, durante 100 dias…

Tradução livre de um excerto do conto Um grão de arroz

Zambo, Ron, The power of two: Linking mathematics and literature, Mathematics Teaching in the Middle School, NCTM, 2006.

Quando literatura e matemática se juntam, como podem os nossos alunos aprender matemática?? Quais as mais-valias da articulação entre literatura e matemática no ensino da matemática? Estas e outras questões serão abordadas na sessão prática que propomos.

 


SP10 - Os Jogos Matemáticos nos Primeiros Anos


Ricardo Poças (EB2,3 do Cávado)

“O jogo é um tipo de actividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e competição de uma forma lúdica muito rica.” (DEB, 2001) Apontada como uma experiência de aprendizagem propícia ao desenvolvimento de estratégias cognitivas, resolução de problemas e raciocínio matemático.

Com esta sessão prática pretende-se apresentar e praticar alguns jogos, nomeadamente, os que integram ou integraram o Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, para o 1º e 2º ciclos, assim como discutir o seu possível interesse para os nossos alunos.

 


SP11- Os diferentes significados das fracções


Hélia Pinto (ESEC- ISP de Leiria)

Com o novo programa de Matemática (NPM) o estudo das fracções foi antecipado e foram enfatizados os seus diferentes significados (parte-todo, quociente, medida, razão e operador). Foram também realçadas as conexões entre as diferentes representações (fracção, numeral decimal e percentagem). Nesta sessão prática iremos analisar e discutir os diferentes significados das fracções, partindo da exploração de tarefas em contextos diversificados

 


SP12 - Scratch: criar e construir para aprender


Maria Teresa Marques (EB 2,3 de Azeitão)

Com esta sessão pretende-se proporcionar aos professores um primeiro contacto com o ambiente de programação Scratch (ferramenta transdisciplinar) e lançar algumas pistas sobre a sua utilização educativa em contexto escolar na disciplina de Matemática (em relação estreita com outras áreas – conexões).

 


SP13 - Como estruturar uma reflexão sobre a prática?


Cristina Martins (ESE Bragança)
Manuel Vara Pires (ESE Bragança)

É reconhecido que a reflexão contribui para a melhoria das práticas profissionais. No entanto, há que atender que reflectir é mais do que pensar no que contribuiu para o bom ou mau comportamento dos alunos dentro da sala de aula. Quando o professor reflecte sobre um acontecimento é importante identificá-lo e descrevê-lo, mas é também importante distanciar-se dele para o analisar criticamente.

Nesta sessão prática pretendemos debater algumas ideias a considerar na forma de estruturar uma reflexão escrita sobre a prática para que esta vá para além da simples descrição de um evento ou problema.

 


SP14 - Incursão das Isometrias nos 1.º e 2.º ciclos- Actividades em articulação


Idalinda Cunha( EB1 Bom Sucesso, Agrup. Infante D. Henrique/ESE Porto);
Lucília Silva, EB1 “A Ribeirinha”, Agrup. Maria Pais Ribeiro, Vila do Conde)
Raquel Pacheco Basto (EB1 “A Ribeirinha”, Agrup. Maria Pais Ribeiro, Vila do Conde)

O Programa de Matemática do Ensino Básico está organizado por ciclos de escolaridade e apresenta na introdução de cada tema matemático a articulação desse tema entre o programa do ciclo em questão e do ciclo anterior. Neste âmbito, no contexto das orientações metodológicas e curriculares do Programa de Matemática do Ensino Básico, nesta sessão prática propomos uma exploração e reflexão de um conjunto de actividades que envolvem a introdução das Isometrias nos 1.º e 2.º ciclos, através de pontos de partida comuns e explorações crescentes fazendo também recurso de materiais manipuláveis.

 

 

Editado/publicado: 04/12/2023